Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Fecho dos mercados: Europa com maior ciclo de ganhos em ano e meio e petróleo roça os 75 dólares

O sentimento é positivo nos mercados europeus, e o PSI-20 não é exceção. Tanto por cá como na Europa são as cotadas do setor petrolífero que se destacam, numa altura em que a matéria-prima se aproxima da fasquia dos 75 dólares - um máximo de quase seis meses.

23 de Abril de 2019 às 17:35
  • ...

Os mercados em números
PSI-20 valorizou 0,25% para 5.373,17 pontos
Stoxx 600 avançou 0,23% para os 391,35 pontos
S&P500 soma 0,48% para os 2.921,86 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 3,5 pontos base para os 1,198%

Euro desvaloriza 0,49% para 1,1202 dólares
Petróleo em Londres avança 0,77% para 74,61 dólares o barril

 

Europa em máximos de agosto depois de oito sessões no verde

As bolsas europeias fecharam em alta, com o principal índice europeu, o Stoxx600, a apresentar uma valorização de 0,23% para os 391,35 pontos. Esta é a oitava sessão consecutiva de ganhos no Velho Continente, fechando o maior ciclo em alta desde outubro de 2017. A Europa segue assim a renovar máximos de agosto de 2018, depois do índice ter chegado a subir 0,28% para os 391,55 pontos.

A subida dos preços do petróleo influencia o desempenho da Europa, com as cotadas do setor a destacarem-se com ganhos acima de 2%. Por cá, o índice PSI-20 fechou a sessão a somar 0,25% para 5.373,17 pontos, com a Galp Energia a destacar-se ao avançar 3,85%.


A contribuir para o sentimento positivo estão ainda as empresas nos Estados Unidos, que surpreendem com resultados acima das expectativas dos analistas, dando boas indicações sobre o estado da maior economia do mundo. É o caso do Twitter, da Coca-Cola e da Harley Davidson. No caso da icónica fabricante de motociclos, os títulos são impulsionados na sequência da postura defensiva de Trump em relação à marca, com o presidente norte-americano a ameaçar a Europa de tarifas aduaneiras, no caso do bloco não recuar naquelas impostas sobre importações de produtos Harley Davidson. Uma ameaça que não parece estar a abalar as praças europeias.

Juros de Espanha sobem perante incerteza política

Os juros da dívida espanhola a dez anos agravaram 4,8 pontos base para os 1,113%. Esta evolução acontece em vésperas das eleições gerais do próximo domingo, que podem aumentar a incerteza política em Espanha dada a eventual dificuldade em formar um governo com apoio parlamentar maioritário. 

Por cá os juros da dívida portuguesa para a mesma maturidade seguem uma tendência equivalente. Sobem 3,5 pontos base para os 1,198%, colocando o prémio da dívida portuguesa face à germânica nos 115,8 pontos base.

Euro inverte para perdas

Depois de duas sessões no verde, a moeda única europeia cede face à força do dólar. O euro segue a desvalorizar 0,49% para os 1,1202 dólares, numa altura em que a nota verde beneficia dos bons sinais da economia americana, uma vez que os resultados das empresas que têm superado as expectativas.

Petróleo em máximo de quase seis meses

O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, segue a valorizar 0,77% para os 74,61 dólares, mas já chegou a cotar nos 74,70 dólares – um máximo de 1 de novembro de 2018. A matéria-prima sobe depois de os Estados Unidos terem ameaçado os importadores de petróleo iraniano de sanções caso mantivessem as compras a este país, alimentando, desta forma, receios de escassez na oferta.

Ouro em mínimos de quatro meses

O metal amarelo segue a desvalorizar 0,49% para os 1.268,68 dólares por onça, depois de já ter descido aos 1.266,42 dólares. Este é o valor mais baixo desde 27 de dezembro do ano passado, e verifica-se após 3 sessões sucessivas em queda. Fora a subida das cotações do dia 18 de abril, a trajetória descendente mantém-se há 9 sessões, em contra-ciclo com a evolução positiva nos mercados acionistas. O ouro é assim preterido, no seu estatuto de ativo-refúgio. 

Ver comentários
Saber mais Europa Londres PSI-20 S&P500 Stoxx Trump Stoxx600 Velho Continente Galp Energia Estados Unidos Twitter Coca-Cola Harley Davidson presidente norte-americano Espanha Brent economia negócios e finanças mercado e câmbios
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio