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Fecho dos mercados: Bolsas europeias mistas. Petróleo desce mais de 1% e juros voltam a aliviar

As bolsas europeias fecharam mistas com tendências diferentes nos setores. O petróleo desce mais de 1% com a expectativa de que a Arábia Saudita recupera a capacidade de produção.

Reuters
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Os mercados em números
PSI-20 desceu 0,35% para 4.955,87 pontos
Stoxx 600 soma 0,01% para os 389,84 pontos
S&P 500 desvaloriza 0,2% para os 2.985,99 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos aliviam 3,1 pontos base para os 0,139%
Euro valoriza 0,05% para os 1,0999 dólares
Petróleo em Londres cai 1,56% para os 63,76 dólares por barril

Bolsas europeias mistas entre o setor turístico e o automóvel
O Stoxx 600, índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, fechou a sessão desta terça-feira, 24 de setembro, praticamente inalterada ao valorizar 0,01% para os 389,84 pontos com praticamente metade das cotadas em queda e metade em alta. 

A sessão ficou marcada por vários fatores setoriais. Por um lado, as cotadas europeias do setor do turismo continuaram a registar ganhos pela segunda sessão consecutiva, após ontem a empresa britânica Thomas Cook ter anunciado a falência. A empresa alemã Tui é a que mais se destaca com uma valorização de 7% tanto ontem como hoje, atingindo máximos de fevereiro deste ano. 

Por outro lado, os setores automóvel e da energia tiveram um desempenho negativo. Com o petróleo a descer mais de 1% tanto em Londres como em Nova Iorque, o setor energético ressentiu-se.

No caso do setor automóvel, em causa está a multa a administradores da Volkswagen e da Daimler por causa de manipulação do mercado devido ao escândalo das emissões. Esta é mais uma decisão que afeta a reputação das fabricantes alemãs, além de pesar nas contas das empresas.

Em Londres, o FTSE fechou em terreno negativo (-0,47%) no dia em que o Supremo Tribunal britânico decidiu que a suspensão prolongada do Parlamento, pedida por Boris Johnson e aceitada pela Rainha Isabel II, foi "ilegal" e deve ser revertida. Os trabalhos parlamentares retomam esta quarta-feira, 25 de setembro, às 11h30.

Em Lisboa, o PSI-20 desceu 0,35% para 4.955,87 pontos, com 12 ações em queda e seis em alta. Já a bolsa grega subiu quase 1%.

Juros voltam a aliviar na Europa
Os juros das obrigações soberanas a dez anos dos países da Zona Euro estão a aliviar na sessão de hoje. Os juros italianos a dez anos, por exemplo, chegaram a bater em novos mínimos históricos, aproximando-se de um nível inferior ao atual patamar de 0,8%. 

No caso dos juros portugueses a dez anos, estes aliviam 3,1 pontos base para os 0,139%, acumulando duas sessões de fortes quedas. O mínimo histórico foi alcançado quase há um mês, no final de agosto, quando os juros negociaram no patamar dos 0,9%. 

Os juros alemães aliviam 0,2 pontos base para para os -0,602%.

Libra sobe após decisão do Supremo
A divisa britânica está a reagir em alta à decisão do Supremo Tribunal de considerar "ilegal" a suspensão prolongada do Parlamento. Desta forma, os deputados voltam a reunir-se esta quarta-feira. A libra está a ganhar 0,5% face ao dólar, mas a incerteza sobre se haverá eleições antecipadas e sobre qual será o desfecho do Brexit estão a condicionar a evolução da divisa.

A divisa norte-americana está a cair 0,2% face às principais divisas após a divulgação do índice de confiança dos consumidores norte-americanos. A confiança dos consumidores baixou em setembro para um mínimo de junho, tendo registado a maior queda em nove meses.

O euro sobre 0,05% para os 1,0999 dólares em mais uma sessão que fica marcada por dados económicos negativos na Zona Euro.

Petróleo contrai com retorno do gigante
O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, mostra uma quebra de 1,56% para os 63,76 dólares, depois de ter chegado a ceder mais de 2% durante a sessão.

A matéria-prima segue pressionada perante sinais de que a Arábia Saudita, um dos maiores produtores a nível mundial, está a recuperar a capacidade de produção e deverá normalizar até ao final do mês. Os preços do petróleo recuaram significativamente – até cerca de 20% - na semana passada, no rescaldo de ataques que afetaram metade da produção da nação, o equivalente a 5% da oferta mundial.
 
Ouro em alta há quatro sessões
O metal amarelo segue a valer 1.527,42 por onça, na sequência de uma subida de 0,34%. O ouro conta desta forma com a quarta sessão consecutiva no verde, numa altura em que os receios relativamente à economia europeia têm vindo a afetar a negociação no Velho Continente, levando o metal a afirmar-se no seu título de ativo-refúgio.
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