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Fecho dos mercados: Arábia Saudita sobe produção e petróleo desce. Europa animada com acordo de Merkel

A Arábia Saudita vai aumentar a produção de petróleo, tal como Donald Trump tinha pedido. O "ouro negro" está a cair nos mercados internacionais. Na Europa, a sessão foi positiva por influência do acordo sobre a política migratória na Alemanha.

Bloomberg
03 de Julho de 2018 às 17:33
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Os mercados em números
PSI-20 desceu 0,01% para 5.487,72 pontos
Stoxx 600 subiu 0,76% para 379,63 pontos
S&P 500 valoriza 0,13% para 2.730,09 pontos 
Yield 10 anos de Portugal recua 2,3 pontos base para 1,739%
Euro sobe 0,15% para 1,1657 dólares
Petróleo, em Londres, desce 0,6% para os 76,84 dólares por barril

Acordo alemão dá gás às bolsas
As bolsas europeias negociaram em alta esta terça-feira depois de a chanceler alemã Angela Merkel ter conseguido um acordo com o seu parceiro político de décadas. Evitou-se, para já, uma crise política na Alemanha, poucos meses depois de ter sido constituída a actual solução governativa. Em causa está um acordo para a criação de "centros de trânsito" capazes de diminuir os movimentos secundários no seio do espaço comunitário. 

O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, sobe 0,76% para os 379,63 pontos, influenciado principalmente pelo contributo positivo do sector europeu das telecomunicações. A tendência é geral com a maior parte das praças europeias a valorizar esta terça-feira. Mas há excepções: tanto a praça de Lisboa como a de Atenas sofreram ligeiras quedas nesta sessão. O PSI-20 desvalorizou pela quarta sessão consecutiva. 

Juros aliviam nos periféricos
O acordo alemão levou também ao alívio dos juros da dívida nos periféricos. Uma das principais quedas foi protagonizada pelos juros portugueses que deslizaram 2,3 pontos base para os 1,739% a dez anos. A taxa de juro da dívida portuguesa nesse prazo está a aliviar há cinco sessões consecutivas. 

Em menor grau, os juros também aliviaram em Itália, menos 0,7 pontos base para 2,645%, em Espanha, menos 0,5 pontos base para 1,293%, e na Alemanha, menos 1,2 pontos base para 0,292%. 

Euribor a seis meses desliza
A taxa Euribor a seis meses -  aquele que é a mais utilizada em Portugal para os créditos à habitação - desceu para os -0,27% esta terça-feira, menos 0,001 pontos do que na sessão anterior. O mínimo de sempre de -0,279% foi atingido a 31 de Janeiro deste ano. A Euribor nos restantes prazos manteve-se inalterada em -0,321% a três meses, em -0,216% a nove meses e em -0,181% a 12 meses. 

Euro valoriza com Merkel
Depois de ter começado a semana com o pé esquerdo ao ter desvalorizado na segunda-feira, o euro negoceia em alta esta terça-feira após o acordo que Merkel conseguiu alcançar. A divisa europeia sobe 0,15% para os 1,1657 dólares. Isto numa altura em que o dólar está em queda. O índice da Bloomberg para a divisa norte-americana desvaloriza 0,4%.

Arábia Saudita vai ao encontro de Trump. Petróleo desce
A Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo, deu um sinal de que irá ao encontro das pretensões do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que quer um aumento da produção. Essa vontade deverá traduzir-se num aumento de dois milhões de barris por dia, segundo a Al Jazeera. No início da sessão o petróleo estava a valorizar, mas está a negociar em baixa neste fecho dos mercados. 

O WTI, negociado em Nova Iorque, está a desvalorizar 1,54% para os 72,82 dólares. Já o Brent, negociado em Londres, que serve de referência para Portugal, desliza 0,6% para os 76,84 dólares. 

Ouro com maior subida em quatro meses
O ouro está a subir 1,07% para os 1.255,26 dólares por onça. Esta é a maior subida em, pelo menos, quatro meses. De acordo com a Bloomberg, isto acontece por causa da desvalorização do dólar, mas também por causa da recuperação da divisa chinesa, o yuan. Esta terça-feira as autoridades chinesas disseram que não vão usar a desvalorização cambial como uma das armas na guerra comercial, argumentando que se a moeda chinesa desvalorizou foi porque as expectativas dos mercados mudaram e não por causa da acção do banco central chinês. 
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