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Europa ganha mais de 1% com notícias da China e dos EUA. Petróleo também sobe

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Reuters
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02.06.2023

Europa ganha mais de 1% com notícias da China e dos EUA

A Europa subiu pelo segundo dia consecutivo, com os investidores animados com notícia avançada pela Bloomberg de que Pequim estará a preparar medidas para apoiar o setor imobiliário no país.

A sessão serviu ainda para digerir os mais recentes dados sobre o mercado de trabalho norte-americano, os quais deram conta de que a taxa de desemprego nos EUA avançou para 3,7% em maio, enquanto a criação de emprego na maior economia do mundo atingiu os 339 mil postos de trabalho, muito acima do esperado pelos analistas. 

Também o acordo no Congresso norte-americano para a suspensão do tecto da dívida nos EUA esteve a animar o sentimento dos investidores.

O Stoxx 600 somou 1,51% para 462,15 pontos. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark" europeu, os dos recursos básicos e imobiliário lideraram os ganhos, enquanto o das telecomunicações foi o único a fechar no vermelho, com uma queda expressiva de mais de 2%.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt ganhou 1,25%, Paris cresceu 1,87% e Milão arrecadou 1,85%.

Já Amesterdão subiu 1,13%, Londres somou 1,53% e Madrid valorizou 1,63%, enquanto Lisboa pulou 1,71%.

Os investidores estiveram atentos às ações da Dechra Pharmaceutical, que subiram 8,22% com a notícia da intenção de aquisição por parte da EQT.

Por seu lado, a Samhallsbyggnadsbolaget i Norden AB disparou mais de 50%, devido ao interesse manifestado por vários investidores, incluindo a Brookfield Asset Management.

02.06.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Mantêm-se as dúvidas sobre os retornos em 2023, mas o mercado concorda que os investimentos terão de adaptar-se a juros elevados mais tempo.

Os juros agravaram-se na Zona Euro, à exceção de Itália, num dia marcado pelo apetite pelo mercado acionista europeu.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro – somou 6,8 pontos base para 2,311%.

Os juros da dívida portuguesa com vencimento em 2033 agravaram-se 3,8 pontos base para 2,270%.

A "yield" das obrigações espanholas com a mesma maturidade cresceu 3 pontos base para 3,308%.

Já os juros da dívida italiana aliviaram 1,9 pontos base para 4,060%.

02.06.2023

Dolar sobe e libra está a caminho da melhor semana do ano

O euro recua 0,33% para 1,0725 dólares, estando a volatilidade o par no nível mais baixo desde fevereiro do ano passado, segundo os dados compilados pela Bloomberg.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – sobe 0,18% para 103,74 pontos, à boleia dos mais recentes dados do trabalho que dão sustentação à continuação da política monetária restritiva da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

Já a libra britânica cede 0,22% para 1,2498 dólares - mas, ainda assim, a caminho do maior ganho mensal deste ano, com os investidores à espera de mais uma subida dos juros diretores no Reino Unido, depois de na semana passada ter sido reportado que a inflação do país ficou acima do esperado.

02.06.2023

Ouro desliza, mas mantém melhor semana desde abril

Na sessão desta sexta-feira, o metal amarelo desliza ligeiramente, pressionado pelos mais recentes dados do mercado de trabalho que dão sustentação à manutenção da política monetária restritiva da Reserva Federal (Fed) norte-americana - o que anima o dólar e penaliza os ativos denominados na nota verde.

O metal amarelo perde 0,10% para 1.975,99 dólares por onça.

Já no acumulado da semana, o ouro valoriza 1,8% - a caminho de registar a melhor semana desde abril. 

A maior economia mundial criou 339 mil empregos em maio, superando largamente a estimativa média dos analistas, que apontava para 195 mil postos de trabalho, informou esta sexta-feira o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.

02.06.2023

Petróleo sobe com acordo para "debt ceiling" nos EUA

Os preços do petróleo vão continuar sob pressão e o crude pode voltar a valores negativos.

Os preços do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos principais mercados internacionais, impulsionados pelo facto de ter sido aprovada no Senado norte-americano a proposta para suspender o limite ao endividamento dos EUA, que já tinha tido também luz verde na Câmara dos Representantes. Esta aprovação no Congresso – só falta o presidente Joe Biden promulgar – evita que o país entre em incumprimento a partir de 5 de junho.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 2,21% para 71,65 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 2,26% para 75,96 dólares/barril.

 

Os investidores estão agora atentos ao que vai sendo dito sobre o que se espera da reunião dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) no próximo domingo, 4 de junho. Na semana passada apontava-se para um possível reforço do corte da oferta, mas agora esse cenário não parece tão certo.

02.06.2023

Wall Street sobe mais de 1% e "yields" agravam-se após dados do desemprego

Wall Street arancou a sessão em terreno positivo, enquanto no mercado da dívida, as "yields" das obrigações norte-americanas agravaram-se, após serem divulgados os mais recentes dados relativos ao mercado de trabalho dos EUA.

O Dow Jones sobe 1,18% para 33.439,94 pontos, enquanto o  Standard & Poor's 500 (S&P 500) cresce 1,08% para 4.266,51 pontos.

Já o tecnológico Nasdaq Composite arrecada 1,05% para 13.238,80 pontos.

Os juros da dívida a dois anos – mais sensível às mudanças da Reserva Federal (Fed) norte-americana – somam 8,1 pontos base para 4,422%. Por sua vez, a "yield" das obrigações a dez anos agrava-se 4,4 pontos base para 3,639%.

A maior economia mundial criou 339 mil empregos em maio, superando largamente a estimativa média dos analistas, que apontava para 195 mil postos de trabalho, informou esta sexta-feira o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.

Apesar destes números, a taxa de desemprego subiu 0,3 pontos percentuais face a abril, para 3,7%, máximo desde outubro do ano passado. Ainda assim, a taxa de desemprego nos EUA continua em níveis próximos dos mínimos históricos.

Os investidores estão atentos às ações da Amazon que somam 2,48%, após a notícia de que a tecnológica estará em conversações com operadoras para oferecer um serviço móvel de baixo custo ou até mesmo gratuito para clientes "prime".

A Lululemon Athletica dispara 15,26%, depois de ter reportado fortes resultados relativo ao primeiro trimestre, assim como um "guidance" acima do esperado para todo o ano fiscal.

A Broadcom cresce 2,19%, após a empresa anunciar que espera o dobro das vendas ligadas à inteligência artificial para este ano.

02.06.2023

Euribor sobe a três meses para um novo máximo desde novembro de 2008

Rácio rendimentos/preços coloca Portugal no limiar do marcador que sinaliza sobreavaliação do mercado.

As taxas Euribor subiram a três e seis meses, no prazo mais curto para um novo máximo desde novembro de 2008, e mantiveram-se a 12 meses, depois de três sessões em que desceram em todos os prazos.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, manteve-se hoje em 3,875%, o mesmo valor de quinta-feira, depois de ter subido em 29 de maio para 3,982%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representa 41% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representam 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,757% em abril para 3,862% em maio, mais 0,103 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, avançou hoje, ao ser fixada em 3,728%, mais 0,007 pontos, contra o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,781%, verificado também em 29 de maio.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,516% em abril para 3,682% em maio, mais 0,166 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu hoje, ao ser fixada em 3,490%, mais 0,028 pontos, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,179% em abril para 3,372% em maio, ou seja, um acréscimo de 0,193 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 4 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

02.06.2023

Aprovação do "debt ceiling" no Senado dá alento às praças europeias

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.

As principais praças europeias estão a negociar em alta pelo segundo dia consecutivo, a beneficiar da aprovação no Senado da suspensão do tecto da dívida dos Estados Unidos, que está a levar os investidores a retornarem aos ativos de risco.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, sobe 0,57% para 457,85 pontos. A sustentar os ganhos estão o setor mineiro, de retalho, automóvel e de petróleo e gás.

As atenções viram-se agora para os dados do emprego nos Estados Unidos referentes a maio. É esperada uma descida na velocidade de contratação, mas, estima a Bloomberg Economics, não o suficiente para afastar os membros da ala mais "hawkish" da Reserva Federal norte-americana.

"Se os dados de hoje não forem satisfatórios abre-se a porta a mais subidas das taxas de juro pela Reserva Federal norte-americana. Mas se o mercado de trabalho desacelerar mais que o esperado, isso vai permitir uma pausa em junho, o que não significa que não existirão mais subidas no resto do ano", afirmou Janet Mui, da Brewin Dolphin à Bloomberg.

Na Europa, o membro do conselho do Banco Central Europeu, Fabio Panetta, afirmou, em entrevista ao Le Monde, que o BCE ainda não terminou o ciclo de aperto da política monetária, embora não tenha de subir muito mais os juros diretores.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,72%, o francês CAC-40 valoriza 0,82%, o italiano FTSEMIB ganha 0,46%, o britânico FTSE 100 sobe 0,49% e o espanhol IBEX 35 pula 0,67%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,43%.

02.06.2023

Juros da Zona Euro agravam-se com maior apetite pelo risco

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão maioritariamente a agravar-se, com os investidores a virarem-se para ativos de maior risco.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, soma 2,8 pontos base para 2,271% e os juros da dívida portuguesa sobem 1,3 pontos base para 2,960%.

Os juros da dívida pública italiana com a mesma maturidade estão em contraciclo e recuam 0,2 pontos base para 4,077%, ao passo que a "yield" das obrigações espanholas sobe 1,3 pontos base para 3,292%.

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica somam 2,7 pontos base para 4,135%.

02.06.2023

Dólar caminha para maior queda semanal desde janeiro

O dólar está a negociar praticamente inalterado e a caminho da maior queda semanal desde meados de janeiro, pressionado pela possibilidade de a Fed manter as taxas de juro inalteradas na reunião de política monetária deste mês.

O dólar recua 0,03% para 0,9289 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas – cede 0,03% para 103,527 pontos.

A aprovação no Senado da suspensão do tecto da dívida norte-americana também está a retirar apoio ao dólar, que tinha sido a moeda mais beneficiada, como ativo-refúgio.

"Com o 'debt-ceiling' a ficar para trás, o foco está de volta aos bancos centrais e dados económicos, afirmou analista Fion Cincotta do City Index, à Reuters.

02.06.2023

Ouro inalterado, mas a caminho do maior ganho semanal em dois meses

O ouro está a negociar praticamente inalterado, mas a caminho do maior ganho semanal em dois meses, com o dólar a perder força e a possibilidade de a Reserva Federal realizar uma pausa na subida das taxas de juro, a sustentar os ganhos do metal.

O ouro cede 0,06% para 1.976,43 dólares por onça.

Ainda a oferecer algum potencial ao ouro está o dólar em mínimos de uma semana, fazendo com que o metal  amarelo seja mais barato para compradores em moeda estrangeira.

02.06.2023

Petróleo sobe com aprovação do tecto da dívida no Senado

Após maior valorização em mais de um ano, analistas do Goldman reviram previsões para 100 dólares por barril.

O petróleo está a valorizar esta sexta-feira, potenciado pela aprovação no Senado do tecto da dívida norte-americana e, ao mesmo tempo, com os investidores a virarem atenções para a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+), que se juntam este domingo. Não é ainda certo se existirá um corte na produção.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,91% para 70,74 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,96% para 74,99 dólares por barril.

O resultado da reunião deste fim de semana da OPEP+ é ainda muito incerto. Analistas do HSBC e Goldman Sachs, citados pela Reuters, indicam que mais cortes na produção são improváveis e que o bloco adotaria uma abordagem de "esperar para ver".

Outros observadores do mercado têm apontado para os fracos dados da produção industrial na China e nos Estados Unidos para justificar um corte na produção.

"Os preços do petróleo estão a estabilizar depois de uma ronda de dados da produção abaixo do esperado, que apontam para um novo corte na produção petrolífera", comentou Ed Moya, analista da OANDA, à Reuters.

02.06.2023

Europa com a mira em ganhos. Tecnológicas empurram Ásia para o verde

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão positivo, com a negociação a ser influenciada por uma pausa, cada vez mais tida como certa, do ciclo de aperto da política monetária por parte da Reserva Federal norte-americana.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,5%

Em sentido oposto, o governador François Villeroy de Galhau e membro do conselho do Banco Central Europeu, afirmou esta quinta-feira que a rápida subida das taxas de juro está a começar a ter impacto na inflação subjacente e apontou ara que os restantes aumentos de juros sejam "relativamente marginais".

Na Ásia, a sessão foi de ganhos, apontado para o melhor saldo semanal desde março. A sustentar os ganhos estiveram tecnológicas chinesas, como a Tencent, Alibaba e TSMC.

A pautar a negociação e a acalmar os ânimos das últimas semanas esteve a votação de legislação no Senado para suspender o tecto da dívida dos Estados Unidos e impor restrições nos gastos do governo até às eleições de 2024.

Apesar do "rally", as preocupações relativamente ao estado de saúde das empresas e recuperação económica permanecem. Analistas do Goldman Sachs cortaram o preço alvo do MSCI China Index, o índice agregador das cotadas chinesas, em 12,5%, devido a perspetivas de resultados das empresas mais baixos e um yuan mais fraco. "O crescimento da China tem potencial em termos de longo-prazo, mas a curto-prazo ainda vemos algumas complicações e são necessários estímulos do governo central", explicaram, numa nota vista pela Bloomberg.

Na China, Xangai subiu 0,7% e, em Hong Kong, o Hang Seng ganhou 3,4%. Na Coreia do Sul, o Kospi avançou 0,9%, enquanto no Japão, o Topix pulou 1,1% e o Nikkei somou 0,8%.

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