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Ao minuto05.04.2024

Praças europeias registam primeira queda semanal desde janeiro

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta sexta-feira.

Bloomberg
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05.04.2024

Praças europeias registam primeira queda semanal desde janeiro

Os principais índices europeus encerraram a sessão desta sexta-feira em terreno negativo e registaram a primeira queda semanal desde janeiro.

Os investidores estiveram a centrar atenções nas tensões geopolíticas, bem como as perspetivas de um corte de juros pela Reserva Federal norte-americana, particularmente depois de terem sido conhecidos dados que indiciam uma maior robustez do mercado laboral - uma das componentes da economia analisadas pela Fed para decidir sobre próximos cortes de juros.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, perdeu 0,88% para 506,23 pontos com praticamente todos os setores no vermelho. O "benchmark" europeu assinala assim uma queda semanal de 1%, depois da mais longa série de ganhos semanais desde 2012.

A registar as maiores perdas, superiores a 2%, estiveram os setores do retalho e das "utilities" (água, luz, gás). Na menor descida esteve o setor de petróleo e gás que deslizou 0,06%, com os preços do petróleo a valorizarem pelo quarto dia consecutivo, à boleia das crescentes tensões no Médio Oriente.

"Se o petróleo permanecer acima dos 90 dólares por barril podemos esperar algumas consequências negativas no crescimento económico e na inflação", explicou à Bloomberg Alexandre Hezez, diretor de investimentos do grupo Richeleu.

05.04.2024

Dados dos EUA contagiam Europa. Juros agravam-se

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta sexta-feira, com os investidores a recearem que os dados conhecidos nos EUA sobre o emprego - que apontam para um mercado de trabalho mais robusto - levem a que o alívio da política monetária ocorra mais tarde.

 

No próximo dia 11 de abril, o Banco Central Europeu vai fornecer mais pistas sobre um possível corte nas taxas de juro depois da reunião de política monetária, em Frankfurt. Segundo a Bloomberg, os analistas vão esperar para ver se a Europa vai traçar o seu próprio rumo ou se vai seguir os passos da Reserva Federal dos EUA.

 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a 10 anos, subiram 3,9 pontos base, para 3,058%, enquanto no país vizinho a "yield" agravou-se em 4,4 pontos, para 3,230%.

Os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, avançaram 3,7 pontos base, para 2,395%.

Já "yield" da dívida italiana aumentou 6,9 pontos, até aos 3,808%, e a da dívida francesa agravou-se em 4,2 pontos base, para 2,904%.

 

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica subiu 4,8 pontos base para 4,068%.

05.04.2024

Ouro sobe e está mais caro do que nunca

Apesar da fraca procura por ouro no último ano, um dólar mais fraco poderá alterar esta situação.

A semana foi dominada pelo ouro, que atingiu na tarde desta sexta-feira mais um máximo histórico de preços, mesmo depois de novos dados do emprego nos EUA revelarem uma economia nacional mais robusta – fator que pode levar ao adiamento do corte nas taxas de juro pela Reserva Federal (Fed), previsto inicialmente para junho.

 

Contudo, o metal amarelo não parece estar pressionado e sobe 1,32% para os 2.321,23 dólares por onça.

 

O ouro está a ser comparado ao cacau, cujos preços mais do que duplicaram desde o início do ano devido às fracas colheitas na Costa do Marfim e no Gana, levando à escassez da oferta, segundo os analistas consultados pela Reuters, que esperam que o ouro teste novos máximos assim que a Reserva Federal dos EUA começar a cortar as taxas de juro, estimando que o ouro chegue aos 2.400 dólares por onça.

 

Mas este corte poderá chegar mais tarde, já que os dados de março relativamente ao emprego nos EUA relevam um mercado de trabalho mais forte: foram criados mais 303 mil postos de trabalho, a maior subida em quase um ano.

 

"Este é um relatório de emprego mais forte do que o esperado e complicará a decisão da Fed", disse à Bloomberg Bart Melek, chefe de estratégia da TD Securities. "A boa notícia é que a taxa de participação está em alta, sugerindo que os dados do emprego não apontam para uma aceleração da inflação", acrescentou.

 

O ouro tem vindo a ser impulsionado pelo aumento de stocks individuais e das reservas dos bancos centrais de todo o mundo, que possuem um quinto de todo o metal alguma vez extraído. Também o aumento do conflito no Médio Oriente faz valorizar o ouro como ativo-refúgio.

 

 

 

05.04.2024

Adiamento de estimativas de corte de juros pela Fed dão força ao dólar

O dólar está a valorizar face às principais divisas rivais depois de os números da criação de emprego terem ficado acima do esperado em março, potencialmente adiando um muito antecipado corte de juros pela Reserva Federal.

O dólar soma 0,22% para 0,9248 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da "nota verde" face a 10 divisas rivais - ganha 0,47% para 104,612 dólares, numa semana em que foi de máximos de cinco meses a mínimos de duas semanas, com o sobe e desce à boleia dos recentes dados económicos nos EUA.

Depois de terem sido conhecidos os números do emprego nos Estados Unidos os futuros sobre as taxas de juro reduziram a probabilidade de um corte em junho para 54,5%, segundo a Reuters.

"Isto definitivamente afasta as expectativas de redução de taxas de juro. Dá para ver que o mercado já está a incorporar [um corte de juros] depois de setembro. Isso deve continuar a sustentar o dólar", afirmou à Reuters Brad Bechtel da Jefferies.

05.04.2024

Tensões no Médio Oriente sustentam preços do petróleo

Petróleo disparou mais de 40% em Londres e Nova Iorque. Mas gás foi a “estrela da companhia”, ao disparar 304% no mercado holandês.

Os preços do petróleo estão a valorizar nos mercados internacionais e a caminho do segundo ganho semanal consecutivo.

Isto, numa altura em que o crude tem sido sustentado pelas continuadas tensões no Médio Oriente, preocupações com um aperto do lado da oferta e perspetivas de um aumento da procura à medida que as economias recuperam.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza 0,31% para 86,86 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, soma 0,47% para 91,08 dólares por barril - depois de ontem ter atingido os 91,3 dólares por barril, um máximo desde outubro.

Os dois índices caminham para uma valorização semanal de 4%, depois de o Irão - o terceiro maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) - ter prometido uma retaliação ao ataque de Israel a uma embaixada iraniana na Síria, estando as tropas israelitas a preparar-se para esta eventualidade.

"O mercado sabe que é provável que haja algum tipo de retaliação por parte do Irão, mas não sabe quaisquer pormenores, o que cria um grande desconforto e nervosismo", disse à Reuters Bjarne Schieldrop, analista do banco SEB.

05.04.2024

Salto na criação de emprego nos EUA impulsiona Wall Street

Os dados hoje revelados sobre a criação de emprego nos EUA em março - 303 mil novos postos de trabalho - indiciam que a maior economia mundial continua robusta. Desta feita, "as boas notícias são boas notícias também para os mercados", com os principais índices de Wall Street a darem mais importância à força da economia do que à perspetiva de que a Reserva Federal (Fed) possa adiar ainda mais o corte das taxas diretoras.

Nos minutos iniciais de negociação, o Dow Jones avança 0,1%, para os 38.634,47 pontos, enquanto o S&P 500 ganha 0,25%, até aos 5.160,24 pontos, e o tecnológico Nasdaq Composite sobe 0,38%, para os 16.110,56 pontos.

Entre as cotadas mais valiosas a tendência é positiva, com exceção da Tesla, que perde 1,63%. A Nvidia ganha 1,08%, a Amazon avança 1,98%, a Meta sobe 1,33%, enquanto a Alphabet valoriza 0,76%, a Apple sobe 0,25% e a Microsoft avança 0,83%.

Os 303 mil novos empregos criados pela economia norte-americana superaram as previsões dos analistas, que apontavam para um número em torno dos 200 mil novos postos de trabalho.

A taxa de desemprego baixou para 3,8%, menos uma décima do que em fevereiro.


05.04.2024

Menor apetite pelo risco leva Stoxx 600 a maior queda desde outubro

O dia arrancou pintado de vermelho na Europa. As bolsas da região estão a negociar com perdas, estando o Stoxx 600, índice de referência, a ceder 1,15% para 504,94 pontos - trata-se da maior queda desde outubro do ano passado.

A maior fatia dos setores que compõem o principal índice europeu registam perdas acima de 1%, sendo os setores das viagens e do retalho os que mais desvalorizam (-1,69% e -1,59%, respetivamente).

O "sell-off" no mercado de ações observa-se numa altura em que os receios de uma escalada de tensão no Médio Oriente está a dar força aos preços do petróleo antes da divulgação de dados mensais do emprego nos Estados Unidos. E isto está a gerar cautela entre os investidores, que equacionam como a evolução da situação nestes dois campos pode interferir com os planos dos bancos centrais para começar a aliviar os juros.

Embora com menos destaque, são também hoje conhecidos os dados das vendas a retalho na Zona Euro. 

Nas principais praças europeias, o alemão Dax30 desliza 1,32%, o francês CAC-40 cai 1,33%, o britânico FTSE 100 perde 1,01%, o espanhol Ibex 35 cede 1,13%, o AEX, em Amesterdão desce 1,07% e o italiano FTSE Mib desvaloriza 1,53%.

Danni Hewson, responsável pela área de análise financeira na AJ Bell, considera que as notícias vindas de Israel contribuíram para o pessimismo. "Os investidores estão a ter de considerar seriamente o facto de a situação no Médio Oriente poder piorar antes de melhorar e os comentários do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, impulsionaram os receios de um impacto muito mais abrangente", afirmou, em declarações à Reuters.

Israel está a preparar-se para uma possível retaliação do Irão ao ataque a um consulado do país na Síria, tendo ativado ontem o alerta máximo.

05.04.2024

Juros agravam-se na Zona Euro. Só "yield" das Bunds alemãs alivia

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se, o que sinaliza uma menor aposta dos investidores em obrigações. Só a "yield" das Bunds alemãs está a aliviar, observando-se uma descida de 0,3 pontos base para 2,356%.

A menor procura por dívida pública ocorre num dia em que os investidores mostram cautela antes da divulgação de novos dados económicos, tanto na região do euro como nos EUA.

A rendibilidade da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos agrava-se 0,8 pontos base para 3,027% e a da dívida italiana aumenta 3,2 pontos para 3,77%. 

A "yield" da dívida soberana francesa sobe 0,7 pontos base para 2,869% e a da dívida espanhola agrava-se 0,9 pontos para 3,195%. 

Fora da Zona Euro, a "yield" das Gilts britânicas aumentam 1,5 pontos base para 4,034%.

05.04.2024

Dólar estável à espera de números da criação de emprego

O euro está a negociar na linha d'água frente à divisa norte-americana, num dia em que o foco dos investidores está nos números do emprego nos Estados Unidos.

A moeda da Zona Euro sobe 0,01% para 1,0838 dólares.

Face ao iene, o dólar soma 0,05%, com a moeda japonesa a recuperar dos mínimos alcançados nos últimos dias à boleia da perspetiva de que os Banco do Japão deverá voltar a subir os juros. 

A nota verde valoriza também 0,13% frente à libra e 0,3% perante o franco suíço.

Os investidores estão também a analisar os sinais de uma escalada de tensão no Médio Oriente. 

05.04.2024

Ouro afasta-se de máximos antes de novos dados do emprego nos EUA

Os preços do ouro estão a descer, numa altura em que os investidores aguardam pelos números da criação de emprego nos Estados Unidos.

Os economistas antecipam que os dados vão mostrar que o mercado laboral continua robusto, antecipando a criação de 200 mil postos de trabalho em março, o que dá margem à Reserva Federal (Fed) norte-americana para manter os juros em níveis elevados durante mais tempo. 

E essa perspetiva está a penalizar o metal precioso, que esta semana estabeleceu máximos históricos ao tocar nos 2.300 dólares por onça. 

O ouro desliza 0,11% para 2.288,35 dólares por onça. 

Apesar da queda a esta hora, o metal precioso está a caminho de terminar a terceira semana consecutiva de ganhos, num "rally" que tem vindo a ocorrer desde meados de fevereiro, à boleia de um otimismo de que o início do corte dos juros por parte dos bancos centrais está perto.

05.04.2024

Petróleo valoriza com tensões no Médio Oriente. Brent acima dos 91 dólares por barril

Há muitos fatores em jogo e um deles é a procura da China, que é o maior importador mundial de crude.

Os preços do petróleo estão a subir, impulsionados pela escalada de tensão no Médio Oriente. 

O Irão prometeu retaliação ao ataque de Israel a uma embaixada iraniana na Síria, estando as tropas israelitas a prepararem-se para esta eventualidade. E isto está a adensar os receios de um conflito mais alargado no Médio Oriente, onde estão localizados os maiores produtores de petróleo. 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza 0,45% para 86,98 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, soma 0,58% para 91,18 dólares por barril, depois de ontem ter atingido os 91,3 dólares por barril, um máximos desde outubro. 

As negociações para um cessar-fogo entre Israel e o grupo Hamas mantêm-se num impasse, com os israelitas a recusarem o Qatar como mediador.

Vandana Hari, fundadora da Vanda Insights, considera que a ameaça de um alastramento das tensões está "provavelmente no nível mais alto em meses". E o preço do petróleo está a refletir esse risco, afirmou em declarações à Bloomberg.

A alimentar esta tendência de subida está também a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) de reiterar na reunião deste mês a intenção de manter a redução da produção até ao fim do primeiro semestre. Ou seja, continuará a haver menos de dois milhões de barris por dia.

05.04.2024

Europa aponta para perdas e Ásia encerra no vermelho com foco na política monetária

As bolsas europeias apontam para um arranque em terreno negativo, num dia em que uma maior incerteza quanto à política monetária e as tensões geopolíticas penalizam o apetite pelo risco.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 descem 1,4%.

O menor entusiasmo em torno das ações observa-se um dia após terem sido conhecidos os relatos da última reunião do Banco Central Europeu (BCE), que indicam que a ideia de cortar os juros está a ganhar ímpeto. 

Na Ásia, a negociação encerrou maioritariamente no vermelho
, em linha com o desempenho em Wall Street na noite de ontem. Isto num dia em que a negociação manteve-se a meio gás, com as bolsas na China Continental e em Taiwan encerradas para feriado.

Pela China, em Hong Kong, o Hang Seng somou 0,17%. No Japão, o Nikkei deslizou 2,01% e o Topix recuou 1,07%, penalizados em parte por um iene mais forte, com os investidores a anteciparem um agravamento da política monetária, enquanto o Kospi perdeu 0,95%.

O menor otimismo em torno dos cortes de juros instalou-se depois de diferentes membros da Fed terem transmitido uma mensagem mais "hawkish"

Os investidores estão hoje focados na criação de emprego nos Estados Unidos, com os economistas a anteciparem que a maior economia mundial tenha gerado 200 mil novos postos de trabalho em março. A confirmar-se, são dados que podem dar argumentos à Reserva Federal (Fed) norte-americana para manter os juros em níveis elevados durante mais tempo, uma vez que sinalizam que a economia se mantém robusta. 

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