Notícia
Europa mista à espera da Fed. Queda de dona da Gucci penaliza setor do luxo
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta quarta-feira.
Europa mista à espera da Fed. Queda de dona da Gucci penaliza setor do luxo
Os principais índices europeus terminaram a sessão desta quarta-feira sem tendência definida, antes do anúncio da decisão da Reserva Federal sobre política monetária.
O índice de referência europeu, Stoxx 600, avançou 0,02% para 503,54 pontos. A registar a maior subida esteve o setor das "utilities" (água, luz, gás), seguido dos setores de produtos químicos e do imobiliário. Já nas maiores quedas estiveram os setores de artigos para o lar e de petróleo e gás.
O setor do luxo esteve em destaque pela negativa, tendo perdido mais de 30 mil milhões em capitalização bolsista depois de a Kering, dona da Gucci, ter alertado que as vendas da marca - que tem o maior peso no grupo - caíram 20% no primeiro trimestre, à boleia de uma queda mais acentuada do que o esperado na região da Ásia-Pacífico. A empresa acabou por desvalorizar 11,91% para 375,2 euros.
A notícia pressionou também outras cotadas do setor. A LVMH, dona de marcas como a Louis Vuitton e a Dior, perdeu 1,63% para 846,2 euros, e a Hermès acabou por avançar 0,02% para 2.405 euros.
Do lado dos ganhos esteve a Johnson Matthey, ao valorizar 7,76%, após ter anunciado um programa de recompra de ações e ter dito que chegou a acordo para a venda da unidade de dispositivos médicos.
Os investidores centraram-se ainda nas palavras de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), que afirmou que o banco não pode comprometer-se com mais descidas de juros após junho.
"As nossas decisões terão de permanecer dependentes dos dados e serão tomadas reunião a reunião, em resposta à nova informação que for surgindo. Isto significa que, mesmo após um primeiro corte, não podemos assumir compromisso prévios com um caminho particular", afirmou, numa conferência em Frankfurt.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,15%, o italiano FTSEMIB avançou 0,09% e o espanhol IBEX 35 ganhou 0,48%.
Em sentido contrário, o francês CAC-40 perdeu 0,48%, o britânico FTSE 100 deslizou 0,01% e, em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,02%.
Alívio de juros na Zona Euro não chega a Itália
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro cederam esta quarta-feira, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores em obrigações, isto depois de Christine Lagarde ter dito que o Banco Central Europeu "não se pode comprometer previamente" com novas reduções depois da primeira - que o mercado espera que aconteça em junho.
Além do "timing" da descida, o foco dos investidores está ainda voltado para dimensão do alívio em 2024, especialmente na Europa e nos EUA - e esperam ter mais pistas sobre a política monetária da Reserva Federal (Fed) já hoje, no final da reunião de dois dias do banco central norte-americano.
Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, desceram 0,9 pontos base, para 3,055%, enquanto em Espanha a "yield" aliviou em 0,3 pontos, para 3,239%.
Os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, caíram 1,8 pontos base, para 2,429%.
Já a rendibilidade da dívida francesa cedeu 1,1 pontos base, para 2,871%, enquanto a da dívida italiana foi a única agravar, em 0,8 pontos para os 3,706%.
Fora da Zona Euro, os juros das gilts britânicas, também a dez anos, desceram 4,6 pontos base para 4,010%, já que novos dados mostram a inflação no Reino Unido arrefeceu mais do que o esperado.
O Banco de Inglaterra reúne-se amanhã para traçar perspetivas em relação às taxas de juro, com o mercado a aumentar as expectativas de um corte em 2024.
Petróleo cede, à espera da Fed
As cotações do "ouro negro" seguem a perder terreno nos princpais mercados internacionais, já distantes dos máximos de novembro atingidos ontem. Isto numa altura em que os investidores se mostram mais prudentes, à espera do anúncio, esta tarde, da decisão da Reserva Federal norte-americana sobre os juros diretores.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a perder 2,16% para 81,67 dólares por barril.
Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 1,71% para 85,89 dólares.
Apesar de se esperar um status quo da Fed, os investidores estão atentos a potenciais pistas do banco central sobre a sua política monentária, nomeadamente quando é que tem início um ciclo de descida da taxa dos fundos federais.
A Fed apresenta também hoje projeções económicas para o país, bem como o dot plot – um mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores.
Ouro desliza momentos antes de novas pistas da Fed
Os preços do ouro estão a desvalorizar ligeiramente, horas antes de os investidores obterem novas indicações sobre a evolução das taxas de juro, através das declarações do presidente da Reserva Federal (Fed) dos EUA, no fim da reunião de política monetária que decorre há dois dias.
O metal precioso perde 0,06% para os 2,156.31 dólares por onça, mas mantém-se estável, acima da fasquia dos 2.100 dólares.
Apesar das declarações de Jerome Powell, prevê-se que os juros permaneçam no intervalo entre 5,25% e 5,5%. O mercado procura antes perceber, caso aconteça, quando será o primeiro corte dos três esperados pelos economistas consultados pela Bloomberg, que apontam junho como o mês preferido, "em linha com os atuais preços do mercado".
O metal amarelo está 40 dólares abaixo do recorde atingido no início de março, alavancado pelo aumento da procura de compradores chineses e pelo otimismo de um possível corte nas taxas de juro pela Fed em junho – entretanto esmorecido.
Noutros metais preciosos, a prata cede 0,03% para 24,91 dólares por onça. A platina e o paládio somam 0,19% e 1,09%, respetivamente.
Euro perde para o dólar em dia de reunião da Fed
O euro está a desvalorizar face ao dólar, horas antes das declarações de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, no encerramento da reunião de política monetária.
A moeda da Zona Euro perde 0,11% para 1,0854 dólares.
O dólar ganha face ao iene (0,50%), apesar de o Banco do Japão (BoJ) ter anunciado, na terça-feira, o primeiro aumento das taxas de juro desde 2007. Uma política monetária mais agressiva tende a fortalecer as moedas dos países, mas tal não aconteceu com a divisa japonesa. Isto porque, de acordo com os analistas, não foi sentido um tom suficientemente duro nas palavras do governador do BoJ, Kazuo Ueda.
O dólar valoriza ainda (0,09%) frente à libra e perante o franco suíço (0,36%).
Wall Street no vermelho antes de ouvir Powell
As bolsas norte-americanas abriram no vermelho, no dia em que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos termina a sua reunião de política monetária, esperando-se mais dados sobre o calendário dos corte nos juros.
O S&P 500 cede 0,08% para 5.174,42 pontos, o tecnológico Nasdaq cai 0,06% para 16.157,36 pontos e o industrial Dow Jones recua 0,12% para 39.063,22 pontos.
Os investidores vão estar focados nas previsões da Fed para as taxas de juro - o "dot plot" - que deverá indicar a dimensão dos cortes esperados em 2024 e 2025.
Destaque para a Intel, que avança 0,84% para 42,40 dólares após ter assegurado 20 mil milhões de dólares em fundos para expandir a sua fábrica de semi-condutores.
Ainda que se espere que a Fed vá manter as taxas de juro inalteradas no final desta reunião, os investidores procuram pistas sobre o ritmo e a data dos cortes.
Mas alguns analistas acreditam que poucas novidades vão sair desta reunião. "Sinceramente, não esperamos grandes mudanças da Fed. São apenas pequenos ajustes", disse à Bloomberg Benjamin Melman, global chief investment officer do Edmond de Rothschild Asset Management.
Euribor desce a três, a seis e a 12 meses
A taxa Euribor desceu esta quarta-feira a três, a seis e a 12 meses em relação a terça-feira.
Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que baixou para 3,922%, permaneceu acima da taxa a seis meses (3,906%) e da taxa a 12 meses (3,755%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, baixou hoje para 3,906%, menos 0,003 pontos do que na terça-feira, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008.
Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro, a Euribor a seis meses representava 36,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 35,7% e 24,4%, respetivamente.
No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, recuou hoje, para 3,755%, mais 0,001 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
A Euribor a três meses também caíu, ao ser fixada em 3,922%, menos 0,013 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.
A média da Euribor em fevereiro voltou a cair a três meses, mas subiu nos dois prazos mais longos.
A média da Euribor em fevereiro desceu 0,002 pontos para 3,923% a três meses (contra 3,925% em janeiro), mas subiu 0,009 pontos para 3,901% a seis meses (contra 3,892%) e 0,062 pontos para 3,671% a 12 meses (contra 3,609%).
Na última reunião de política monetária, em 7 de março, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela quarta reunião consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.
A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 11 de abril em Frankfurt.
As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Setor do luxo pressiona Europa em dia "D" na política monetária nos EUA
As bolsas europeias abriram mistas, num dia em que empresas do setor de luxo, como a LVMH, estão a pressionar a negociação.
O Stoxx 600, referência para a região, perde 0,19% para 504,29 pontos. Dos 20 setores que compõem o índice, o dos bens para a casa é o que mais cede (-1,9%) e o das "utilities" (água, luz e gás) o que mais ganha (0,42%).
Entre as principais movimentações, a Kering, dona da Gucci, desliza 14,74% para 363,15 euros, após ter alertado que as vendas da marca - que tem o maior peso no grupo - caíram 20% no primeiro trimestre à boleia de uma queda mais acentuada do que o esperado na região da Ásia-Pacífico. A notícia colocou pressão também noutras empresas do setor, com a LVMH, dona de marcas como a Louis Vuitton e a Dior, a cair 3,08% para 833,7 euros e a Hermès a ceder 1,31% para 2.373 euros.
Já a registar ganhos arrancou a Johnson Matthey, que valoriza 8,2% para cerca de 18,44 libras, após ter anunciado um acordo para venda da unidade de dispositivos médios e um programa de recompra de ações.
Nas principais praças europeias, o francês CAC-40 (onde estão listadas a LVMH e a Hermès, por exemplo) comanda as perdas, com uma desvalorização de 0,82%. Já o espanhol Ibex 35 cede 0,03% e o britânico FTSE Mib cai 0,12%. Em sentido contrário, o alemão Dax30 sobe 0,01%, o italiano FTSE Mib valoriza 0,02% e o AEX, em Amesterdão, sobe 0,04%.
"O setor do luxo está a começar a revelar faturas, particularmente evidentes no caso da Kering. O factor subjacente por trás disto é a incerteza sobre o estado do consumo chinês", afirmou Florian Ielpo, da gestora de ativos Lombard Odier, à Bloomberg.
A tendência mista observa-se num dia em que a Reserva Federal (Fed) norte-americana decide os próximos passos da política monetária.
Por cá, Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), disse que o banco não pode comprometer-se com mais descidas de juros após junho.
"As nossas decisões terão de permanecer dependentes dos dados e serão tomadas reunião a reunião, em resposta à nova informação que for surgindo. Isto significa que, mesmo após um primeiro corte, não podemos assumir compromisso prévios com um caminho particular", afirmou, numa conferência em Frankfurt.
Espera por bancos centrais dita alívio dos juros na Zona Euro
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta quarta-feira. A descida, que sinaliza uma maior aposta em obrigações, acontece num dia em que os investidores esperam por mais pistas sobre a política monetária em diferentes países: hoje nos Estados Unidos, onde a Fed se reúne, e amanhã no Reino Unido, com o Banco de Inglaterra a ter encontro marcado.
A "yield" da dívida portuguesa com maturidade a dez anos alivia 4 pontos base para 3,024% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, desce 3,9 pontos para 2,408%.
A rendibilidade da dívida pública espanhola cede 4 pontos base para 3,025%, a da dívida francesa recua 3,9 pontos para 2,844% e a da dívida italiana perde 3,8 pontos para 3,66%.
Fora da Zona Euro, a "yield" das gilts britânicas, também a dez anos, alivia 6,3 pontos base para 3,993%. Isto num dia em que os investidores viram a inflação recuar mais do que esperado no Reino Unido.
O aumento dos preços registou uma subida homóloga de 3,4% em fevereiro, abaixo 3,5% previstos pelos economistas e o Banco de Inglaterra (BoE) e dos 4% registados no mês anterior.
Este dado, um dia antes de mais um encontro de política monetária do banco central inglês, levou os investidores a reajustarem as posições face aos cortes de juros. O mercado antecipa agora um alívio de 74 pontos base em 2024, valor que compara com 66 pontos na terça-feira.
À semelhança do que é esperado quanto à Reserva Federal (Fed) norte-americana, os investidores não antecipam qualquer mexida nos juros na reunião desta semana, antecipando que o BoE mantenha os juros inalterados nos níveis atuais.
Dólar sorri à espera de Jerome Powell
O euro está a desvalorizar face ao dólar, num dia em que a nota verde ganha ligeiramente antes das declarações de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana.
A moeda da Zona Euro perde 0,13% para 1,0852 dólares.
A divisa norte-americana está também a ganhar 0,43% face ao iene, que dá continuidade às perdas de ontem apesar de o Banco do Japão (BoJ) ter anunciado o primeiro aumento das taxas de juro desde 2007. Uma política monetária mais agressiva tende a fortalecer as moedas dos países, mas tal não aconteceu com a divisa japonesa. Isto porque, de acordo com os analistas, não foi sentido um tom suficientemente duro nas palavras do governador do BoJ, Kazuo Ueda.
O dólar valoriza ainda 0,17% frente à libra e 0,21% perante o franco suíço.
Ouro perde ligeiramente com taxas de juro nos EUA a dominar atenções
Os preços do ouro estão a descer muito ligeiramente, num dia em que o foco dos investidores está nas perspetivas para a evolução dos juros nos próximos meses.
O ouro desliza 0,05% para 2.156,5 dólares por onça, antes das declarações de Jerome Powell, presidente da Fed, após a conclusão do encontro de dois dias, esta quarta-feira.
A perspetiva é que os comentários do número um do banco central norte-americano, aliados ao "dot plot" (mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores), permitam obter mais detalhes sobre "o timing" e a dimensão do alívio dos juros que a Fed prevê efetuar.
O consenso do mercado é de que a primeira, de três descidas este anos, aconteça em junho.
Apesar da queda ligeira, o metal precioso mantém-se estável acima dos 2.100 dólares por onça.
Petróleo cai com foco na política monetária
Os preços do petróleo estão a descer, após dois dias de ganhos à boleia de um maior otimismo quanto ao "estado de saúde" da economia da China, que é o maior importador de crude a nível mundial. A penalizar a negociação está alguma hesitação no dia em que a Fed conclui mais um encontro de política monetária que, dependendo do resultado, ditará o tom do mercado.
O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, cede 0,56% para 83 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, desliza 0,33% para 87,09 dólares por barril.
Jeff Currie, do Carlyle Group, acredita que o petróleo ultrapassára o atual consenso de mercado - 70 a 90 dólares por barril - se a Fed avançar com uma descida dos juros nos próximos meses, segundo afirmou à Bloomberg,
O recuo dos preços esta quarta-feira observa-se apesar de a associação comercial norte-americana American Petroleum Institute (API) ter divulgado que as reservas de crude nos Estados Unidos recuaram 1,5 milhões de barris, o que tende a dar força ao "ouro negro", uma vez que sinaliza que as empresas de energia continuaram a registar uma forte procura pela matéria-prima.
Mas Ravindra Rao, responsável pela área de "commodities" na Kotak Securities, defende que qualquer queda antes da decisão da Fed será "breve". Isto porque, diz, os cortes adicionais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) e dados económicos animadores na China são favoráveis aos preços do petróleo.
Europa aponta para perdas antes da Fed. Tecnológicas animam Ásia
Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 estão esta quarta-feira a cair 0,5%, indicando uma maior cautela dos investidores no arranque da negociação na Europa.
O dia de hoje será marcado por mais uma decisão de política monetária por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana, que deverá voltar a manter os juros inalterados no intervalo entre 5,25% e 5,5%. Contudo, a expectativa do mercado é de que seja possível obter pistas sobre a evolução dos juros ao longo deste e do próximo ano.
Serão precisamente as questões sobre o "timing" do primeiro corte que o mercado procurará esclarecer. Além disso, os investidores vão também hoje estar atentos às palavras de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, que discursa em Frankfurt.
Na Ásia, a negociação foi dominada por ganhos, com o setor dos semicondutores na região a acompanhar o desempenho da Nvidia em Wall Street. Isto apesar de a sessão ter sido marcada por um menor volume de negociação devido ao feriado no Japão.
Na China, o Hang Seng, em Hong Kong, valorizou 0,34% e o Shanghai Composite somou 0,55%, antes da apresentação de contas por parte de uma série de empresas. É o caso da gigante Tencent, que apresenta hoje os resultados de 2023 e terminou o dia com ganhos de 1,75%.
Já o Kospi, na Coreia do Sul, ganhou 1,28%, impulsionado pela Samsung, que subiu perto de 6%.