Notícia
Fed mantém juros inalterados e previsões sobre cortes este ano
Olhando para o futuro, o banco central mantém a expectativa de que os juros diretores devem terminar este ano em 4,6%. Para já, a taxa dos fundos federais mantém-se inalterada entre 5,25% e 5,5%.
A Reserva Fderal (Fed) norte-americana voltou a decidir manter a taxa dos fundos federais inalterada entre os 5,25% e os 5,5%. Olhando para o futuro, o banco central mantém a expectativa de que os juros diretores devem terminar este ano em 4,6%.
No comunicado, o Comité Federal de Mercado Aberto (na sigla inglesa FOMC) salienta que os números do emprego "mantiveram-se robustos e a taxa de desemprego permanece em baixo". Além disso, o banco central destaca que, apesar da inflação ter diminuído no último ano, "continua elevada".
Além de ter publicado a decisão sobre o futuro da sua política monetária, a Fed atualizou as suas perspetivas, conhecidas em inglês como "dot plot". Neste documento, o banco central continua a apontar (como em dezembro) para que a taxa dos fundos federais termine este ano nos 4,6% - o que implicará cortes dos juros até ao final do ano - , mas está mais pessimista para os próximos dois anos, antecipando que a taxa de referência caia para 3,9% em 2025 e chegue a 3,1% em 2026.
No anterior "dot plot", o banco central antecipava que a taxa dos fundos federais deveria cair para 3,6% no próximo ano e 2,9% em 2026.
No entanto, apesar destas projeções, a instituição liderada por Jerome Powell mantém um tom cauteloso e, sem referir as palavras "corte" ou "redução", sublinha que "ao considerar eventuais ajustes no intervalo da taxa de fundos federais, o Comité vai avaliar cuidadosamente os dados recebidos, a evolução das perspetivas e o balanço dos riscos".
Da política monetária para a economia, a Fed está mais otimista sobre a evolução do PIB, prevendo um crescimento de 2,1% este ano (acima dos 1,4% previstos anteriormente), seguido de subidas de 2% em 2025 e 2026.
Já o índice de despesas de PCE - considerado pelos analistas como o indicador preferido da Fed para medir a inflação - deverá fechar o ano nos 2,6%, acima dos 2,4% previstos anteriormente.
Além de se ter pronunciado sobre o futuro da taxa dos fundos federais, a Fed decidiu ainda deixar uma palavra sobre o balanço, garantindo que vai continuar a reduzir a dívida contida em carteira no banco central, não adiantando - pelo menos para já e ao contrário do que era esperado pelos analistas – um potencial abrandamento da redução do balanço, um exercício conhecido em inglês como "quantitative tightening" (QT).
(Notícia atualizada às 18:26 horas).
No comunicado, o Comité Federal de Mercado Aberto (na sigla inglesa FOMC) salienta que os números do emprego "mantiveram-se robustos e a taxa de desemprego permanece em baixo". Além disso, o banco central destaca que, apesar da inflação ter diminuído no último ano, "continua elevada".
No anterior "dot plot", o banco central antecipava que a taxa dos fundos federais deveria cair para 3,6% no próximo ano e 2,9% em 2026.
No entanto, apesar destas projeções, a instituição liderada por Jerome Powell mantém um tom cauteloso e, sem referir as palavras "corte" ou "redução", sublinha que "ao considerar eventuais ajustes no intervalo da taxa de fundos federais, o Comité vai avaliar cuidadosamente os dados recebidos, a evolução das perspetivas e o balanço dos riscos".
Da política monetária para a economia, a Fed está mais otimista sobre a evolução do PIB, prevendo um crescimento de 2,1% este ano (acima dos 1,4% previstos anteriormente), seguido de subidas de 2% em 2025 e 2026.
Já o índice de despesas de PCE - considerado pelos analistas como o indicador preferido da Fed para medir a inflação - deverá fechar o ano nos 2,6%, acima dos 2,4% previstos anteriormente.
Além de se ter pronunciado sobre o futuro da taxa dos fundos federais, a Fed decidiu ainda deixar uma palavra sobre o balanço, garantindo que vai continuar a reduzir a dívida contida em carteira no banco central, não adiantando - pelo menos para já e ao contrário do que era esperado pelos analistas – um potencial abrandamento da redução do balanço, um exercício conhecido em inglês como "quantitative tightening" (QT).
(Notícia atualizada às 18:26 horas).