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Ao minuto23.06.2023

Stoxx 600 com maior série de quedas desde dezembro. Ouro sobe e petróleo recua

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Reuters
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23.06.2023

Europa termina no vermelho. Stoxx 600 tem maior série de quedas desde dezembro

Os principais índices europeus terminaram a última sessão da semana a desvalorizar, com os mais recentes dados sobre a atividade económica em vários países europeus a gerarem preocupações com a possibilidade de uma recessão.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, desceu 0,34% para 453,14 pontos, registando perdas pela quinta sessão consecutiva - a mais longa série de descidas desde dezembro e a maior queda semanal desde meados de março, após vários bancos centrais terem optado por uma subida das taxas de juro diretoras.

A registar a maior desvalorização esteve o setor do petróleo e gás, que caiu mais de 2%, pressionado pela queda do preço do petróleo nos mercados internacionais. Também a descer mais de 1% estiveram setores como a banca, tecnologia e mineiro.

"A Europa está a enfrentar a realidade, que é uma recessão leve. Além disso, vemos os resultados das empresas a deteriorarem-se num mercado que, de uma forma geral, não é barato", afirmou o analista Diego Fernández, do banco A&G em Madrid, à Bloomberg.

"Não consigo ver os mercados a subirem muitos mais, do ponto de onde estão, pelo que permanecemos neutros no que toca às ações, com uma base conservadora", completou.

Embora se preveja que a inflação desça na segunda metade do ano, a desaceleração económica deve enfraquecer a performance das ações europeias, com recentes revisões em baixa das perspetivas em termos de lucros a obrigarem à manutenção de uma perspetiva cautelosa, segundo uma nota do Morgan Stanley a que a Bloomberg teve acesso.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cedeu 0,99%, o francês CAC-40 desvalorizou 0,55%, o italiano FTSEMIB recuou 0,73%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,54% e o espanhol IBEX 35 caiu 1,06%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,34%.

23.06.2023

Juros da Zona Euro aliviam com investidores a optarem por obrigações

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro terminaram a última sessão da semana a aliviar significativamente, o que significa uma maior procura dos investidores pelas obrigações, num dia em que as bolsas europeias negociaram no vermelho. Ou seja, estão a revelar uma maior aversão ao risco e a optarem por ativos mais seguros.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, desceu 13,8 pontos base para 2,351%, enquanto os juros da dívida pública italiana recuam 14,6 pontos base para 3,973%.

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade aliviaram 13 pontos base para 3,019%, ao passo que os juros da dívida francesa recuaram 14,6 pontos base para 2,874% e os da dívida espanhola desceram 13,3 pontos base para 3,306%.

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica a dez anos aliviaram 4,8 pontos base para 4,311%.

23.06.2023

Bancos centrais "hawkish" dão ganhos ao dólar

O dólar está a valorizar face ao euro e a reforçar o seu estatuto de ativo-refúgio, depois de dados divulgados pela Markit terem mostrado que a atividade económica nos Estados Unidos desacelerou em junho - se bem que os serviços continuem a acelerar.

Ao mesmo tempo, os comentários de alguns membros de grandes bancos centrais, que esperam manter o aperto da política monetária nos próximos meses devido à elevada e persistente inflação, também levaram a uma maior procura pela nota verde.

O dólar sobe 0,66% para 0,9188 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde com 10 divisas – avança 0,57% para 102,97 pontos.

"Estamos a começar a ver sinais das empresas de que a procura está a começar a diminuir e isso está a levar a um recalibrar de expectativas do que poderá ser a sua produção no futuro", comentou Bipan Rai, analista da CIBC Capital Markets, à Reuters.

"Penso que a preocupação com o 'outlook' futuro está a pesar no apetite pelo risco e o dólar está a beneficiar com isso", completou.

23.06.2023

Petróleo cai com receios em torno da procura

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em baixa nos principais mercados internacionais, pressionados sobretudo pelos receios de que a continuação do ciclo de subidas dos juros diretores por parte de grandes bancos centrais acabe por afetar a procura por esta matéria-prima.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a ceder 1,12% para 68,73 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,97% para 73,42 dólares.

23.06.2023

Ouro sobe com receios de recessão

O ouro está a valorizar, com os investidores a optarem por ativos mais seguros, na sequência da divulgação de dados económicos abaixo do esperado que renovam preocupações de que a política monetária dos bancos centrais possa levar a economia europeia a uma recessão.

O metal amarelo sobe assim 0,55% para 1,924.48 dólares por onça.

23.06.2023

Wall Street retorna às perdas com pressão da política monetária

Os principais índices nova iorquinos abriram a negociar em baixa, depois de terem ontem interrompido uma série de perdas de três dias, com os investidores a continuarem a avaliar as palavras mais "hawkish" do presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, que está a renovar receios de uma recessão nos Estados Unidos.

O responsável máximo do banco central dos Estados Unidos voltou a reiterar a intenção de continuar a subir as taxas de juro para baixar a inflação - dando a entender que este é ainda um longo caminho a percorrer.

O S&P 500, referência para a região, perde 0,73% para 4.349,75 pontos, o industrial Dow Jones recua 0,7% para 33.707,55 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 0,98% para 13.497,62 pontos.

"O cenário base para os Estados Unidos é que vamos ter uma recessão e acreditamos que a recessão vai começar no final deste ano", disse Diana Robinson, analista do JP Morgan, à Bloomberg.

Ainda assim, Robinson denotou que uma queda nas bolsas norte-americanas são um bom ponto de entrada para os resultados das empresas que vão começar a ser mais positivos a meio do ano.

Entre os principais movimentos de mercado, a Virgin Galactic cai 15,79%, depois de ter anunciado que planeia vender 400 milhões de euros das suas ações nos próximos tempos. A empresa, fundada por Richard Branson, tinha registado uma forte valorização na semana passada, depois de ter revelado que planeava lançar o primeiro voo comercial ao espaço no final deste mês, com data de lançamento prevista entre 27 e 30 de junho.

23.06.2023

Taxas Euribor sobem em todos os prazos para novos máximos desde o final de 2008

As taxas Euribor subiram esta sexta-feira de novo a três, a seis e a 12 meses para novos máximos desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje, pela sexta sessão consecutiva para um novo máximo desde novembro de 2008, ao ser fixada em 4,147%, mais 0,036 pontos do que na quinta-feira.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 41% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,757% em abril para 3,862% em maio, mais 0,103 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, também avançou hoje, ao ser fixada em 3,933%, mais 0,026 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,516% em abril para 3,682% em maio, mais 0,166 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu hoje, ao ser fixada em 3,610%, mais 0,010 pontos e também um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,179% em abril para 3,372% em maio, ou seja, um acréscimo de 0,193 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir, pela oitava reunião consecutiva, mas como em 4 de maio em apenas 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

23.06.2023

Europa cai há cinco dias. Siemens Energy afunda 34%

A reforma da UE pretende que a energia gerada pelas renováveis seja mais barata, sem a influência do gás.

A Europa segue a cair pelo quinto dia consecutivo, ampliando o maior ciclo de perdas desde dezembro do ano passado.

O sentimento foi pressionado pelos sinais "hawkish" de vários bancos centrais e pelos mais recentes dados relativos à economia de duas potência europeias.


O "benchmark" europeu, Stoxx 600, cai 0,20% para 453,80 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice, petróleo e gás e banca são os que mais pressionam.

Entre as principais praças europeias, Madrid perde 0,75%, Paris recua 0,33% e Frankfurt perde 0,71%.

Londres desvaloriza 0,48%, Amesterdão cede ligeiramente (-0,07%) e Milão perde 0,78%.

Por cá, Lisboa segue a tendência europeia e desvaloriza 0,50%.

As ações da Siemens Energy estão a centrar as atenções, com as ações a tombarem mais de 34%, a maior queda intradiária de sempre, depois de ter cortado o "guidance" para os lucros do atual ano fiscal, devido ao agravamento dos problemas da unidade espanhola que trabalha com turbinas eólicas.  

23.06.2023

PMI de França e Alemanha tocam sinetas e investidores correm à dívida

Analistas e investidores vão tentar ler nas entrelinhas do discurso da presidente do BCE, Christine Lagarde, qual o futuro das taxas na Zona Euro.

Os juros aliviam de forma bastante expressiva na Zona Euro, depois de terem sido divulgados os índices dos gestores de compras (PMI) de França e Alemanha.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro – alivia 14 pontos base para 2,349%.

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade recuam 14,2 pontos base para 3,008%, renovando mínimos de início de junho.


A "yield" das obrigações espanholas com vencimento em 2033 subtrai 14,4 pontos base para 3,296%.

Os juros da dívida italiana a dez anos perde também 14,4 pontos base, mas para 3,975%.

O PMI Composite da Alemanha caiu para mínimos de fevereiro em junho, enquanto o PMI francês superou mesmo a fasquia que aponta para a contração económica, pela primeira vez em cinco meses.

 

23.06.2023

Euro cede à força do dólar

O dólar norte-americano acumula uma valorização de 22% face ao iene, 13% em relação ao euro e 6% contra as pares dos emergentes desde o início do ano.

O indicador de força do dólar norte-americano – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – está prestes a fechar a semana no verde, depois de o presidente da Fed, Jerome Powell, ter sinalizado que o banco central pode continuar a subir os juros até ao final do ano.

O índice da nota verde valoriza 0,63% para 103,028 pontos. Entretanto, o dólar foi reforçado pelas palavras do presidente da Fed de Richmond, Thomas Barkin, que frisou as palavras de Powell, ao manifestar a sua disponibilidade para continuar a agravar a taxa dos fundos federais para fazer frente à inflação.

O euro cede à força do dólar e desvaloriza 0,81% para 1,0867 dólares.

O iene sobe 0,11% para 0,0070 dólares, cresce 0,85% para 0,0064 euros e cresce 0,63% para 0,0063 para francos suíços, depois das quedas desta quinta-feira contra vários pares, dos quais se destaca o facto de a moeda japonesa ter tombado para mínimo de sempre contra a moeda suíça.

23.06.2023

Ouro prestes a fechar pior semana desde fevereiro

O ouro regista a maior queda semanal desde fevereiro, pressionado pelos bancos centrais. Ainda assim, esta sexta-feira, o metal amarelo negoceia em alta.

O ouro valoriza 0,21% para 1917,95 dólares por onça, apesar de também o dólar estar a subir. Este movimento ocorre após quatro dias de perdas, estando no acumulado da semana a perder 2,2%.

Esta semana, os investidores foram surpreendidos por aumentos acima do esperado dos juros diretores, da parte do Banco de Inglaterra e do homólogo norueguês, tendo ainda assistido a uma subida dos juros na Suíça e um aumento da taxa de referência – pela primeira vez em mais de dois anos – na Turquia.

Durante este mesmo período, o mercado digeriu as declarações "hawkish" do presidente da Fed no Congresso norte-americano.

23.06.2023

Petróleo afunda 4% no acumulado da semana pressionado por Powell

Após maior valorização em mais de um ano, analistas do Goldman reviram previsões para 100 dólares por barril.

O petróleo segue a desvalorizar aproximadamente 4%, pressionado pelas declarações "hawkish" do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana no Congresso dos EUA.

Ao apontar para mais subidas da taxa dos fundos federais, Powell deu força ao dólar, tornando as matérias-primas denominadas na nota verde, como é o caso do ouro negro, menos atrativas para quem negoceia com outras moedas.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – cai 0,79% para 68,96 dólares por barril, negociando abaixo da fasquia dos  69 de dólares por barril, depois da perda de 4,2% desta quinta-feira.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte desvaloriza 0,66% para 73,65 dólares por barril.

23.06.2023

Europa aponta para o vermelho. MSCI World prestes a fechar pior semana desde março

A Europa aponta para um arranque de sessão em terreno negativo, com os investidores de olhos postos no futuro da economia, depois de uma semana marcada por várias decisões de política monetária proferidas pelos bancos centrais.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 caem 0,4%, à semelhança dos futuros norte-americanos sobre o S&P 500.

As palavras da secretária de Estado do Tesouro, Janet Yellen, que anteveem que o risco de contração da economia está em queda não foram suficientes para animar o sentimento. A governante frisou ainda que a queda dos números da despesa do consumo nos EUA são o preço a pagar pela redução da inflação.

Na Ásia, a sessão terminou no vermelho. Pela China, Hong Kong caiu 1,8%, a queda mais destacada entre as praças asiáticas, com os investidores a temerem que os planos de estímulo de Pequim não sejam suficientes para impulsionar a economia. Por sua vez, Xangai perdeu 1,31%.

No Japão, o Nikkei desvalorizou 1,45% e o Topix recuou 1,32%. Pela Coreia do Kul, o Kospi cedeu 0,80%.

A nível global, o MSCI World Index segue a perder mais de 2%, estando a caminho de registar a pior semana desde março.

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