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Petróleo sobe e caminha para fechar quarta semana de ganhos

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Após maior valorização em mais de um ano, analistas do Goldman reviram previsões para 100 dólares por barril.
Ernest Scheyder/Reuters
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Europa aponta para o vermelho e Ásia fecha mista

A sessão asiática fechou mista, tendo os investidores digerido os mais recentes sinais de robustez do mercado norte-americano de trabalho, dando sustentação à manutenção da política monetária restritiva da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

Os investidores continuam ainda atentos a possíveis desenvolvimentos sobre o novo pacote de apoio de Pequim para impulsionar o setor privado do país.

Alguns analistas, como é o caso dos especialistas do Morgan Stanley, antecipam que "podem surgir mais medidas de apoio" no final do mês, depois de terem sido anunciados vários pontos deste plano esta quinta-feira.

Assim, pela Ásia, na China, Hong Kong valorizou 0,4% enquanto Xangai permaneceu praticamente inalterada.

No Japão, o Nikkei subtraiu 0,57% enquanto o Topix fechou na linha de água. Já na Coreia do Sul, o Kospi arrecadou 0,19%.

Na Europa, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 apontam para um arranque de sessão no vermelho, ao caírem 0,3%.

Petróleo a caminho da quarta semana de ganhos, mas liquidez está em queda
Petróleo a caminho da quarta semana de ganhos, mas liquidez está em queda

O petróleo está prestes a registar uma quarta semana de ganhos, à boleia das perspetivas de aperto na oferta. Entretanto, a liquidez deste mercado caiu para o nível mais baixo desde o final de janeiro, segundo as contas da Bloomberg.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 0,90% para 76,33 dólares por barril.

Os "traders"  reduziram recentemente a exposição aos futuros sobre o mercado de petróleo, tendo o interesse nos derivados sobre o crude  WTI caído acentuadamente esta semana, de acordo com a agência de informação.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – soma 0,87% para 80,33 dólares por barril.

Uma conjugação de fatores tem dominado as perspetivas sobre o futuro da procura por ouro negro, tencionando-se um aperto na oferta, depois da Rússia ter decidido cortar nas exportações e já ter começado a reduzir o comércio externo de crude e após a Arábia Saudita ter cortado na produção.

Ouro na linha de água à espera do desfile de bancos centrais
Ouro na linha de água à espera do desfile de bancos centrais

O ouro negoceia na linha de água, com os investidores à espera da chuva de reuniões de política monetária de bancos centrais.

O metal amarelo permanece praticamente inalterado (0,01%) para 1.969,63 dólares por onça.

Na próxima semana, a Fed conclui a reunião de dois dias, sendo sucedida por um encontro similar realizado pelo BCE. Tanto nos EUA como na Zona Euro, o mercado e a generalidade dos analistas antecipa aumentos dos juros diretores em 25 pontos base.

Os presidentes dos dois bancos centrais já deixaram claro que vai haver mais subidas. Nos EUA, os dados do desemprego caíram para mínimos de dois meses reforçando a expectativa de que a Fed irá aumentar a taxa dos fundos federais.

No Japão é esperada a continuação da política monetária acomodatícia.

Rublo cede enquanto aguarda conclusões da reunião do banco central russo
Rublo cede enquanto aguarda conclusões da reunião do banco central russo

O rublo cai 0,5% para 0,0110 dólares e  cede 0,42% para 0,0099 euros, com os investidores à espera da conclusão da reunião de política monetária do banco central russo esta sexta-feira.

Quase todos os economistas inquiridos pela Bloomberg apontam para que a autoridade monetária liderada por Elvira Nabiullina aumente os juros diretores pela primeira vez desde o início da guerra na Ucrânia.

A estimativas para o aumento em concreto variam entre 25 e 75 pontos base.

O iene recua 0,61% para 0,0071 dólares, numa altura em que o mercado se prepara para a próxima reunião do Banco do Japão na próxima sexta-feira, sendo expectável a manutenção da política expansionista atual.

O euro negoceia na linha de água (-0,02%) para 1,1131 dólares, numa altura em que o mercado e analistas – sob indicação da própria presidente Christine Lagarde- esperam que o BCE volte a subir as taxas de juro diretoras , após a reunião da próxima quinta-feira.

Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras divisas – cede 0,77% para 100,77antes do encontro de política monetária de dois dias da Fed da próxima semana. 

Juros aliviam na Zona Euro
Juros aliviam na Zona Euro

Os juros aliviam na Zona Euro, numa altura em que o mercado aguarda a chuva de decisões de política monetária de vários bancos centrais, incluindo do Banco Central Europeu (BCE), e acompanham a "earnings season".

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro – alivia 0,2 pontos base para 2,475%.

A rendibilidade da dívida portuguesa com vencimento em 2033 cresce 1,2 pontos base para 3,146%.

Os juros das obrigações italianas com a mesma maturidade perde 1,4 pontos base para 4,088%.

Já a "yield" da dívida espanhola subtrai 0,5 pontos base para 3,473%.

Europa vive manhã morna. SAP cai das nuvens
Europa vive manhã morna. SAP cai das nuvens

A Europa negoceia de forma mista. O sentimento dos investidores está a ser influenciado sobretudo, por um lado, pelas quedas dos principais índices norte-americanos – explicadas em parte pela desilusão pelo "outlook" e contas da Netflix e Tesla.

Por outro lado, o mercado avalia o futuro das políticas monetárias levadas a cabo pelos bancos centrais, incluindo o BCE, o qual se espera que na próxima semana anuncie um novo aumento dos juros diretores.

O Stoxx 600 – "benchmark" para a Zona Euro – negoceia na linha de água (0,05%) para 464,15 pontos.

Entre os 20 setores que compõem o índice de referência europeu, "media " e "oil & gas" lideram perdas, enquanto tecnologia e recursos básicos comandam perdas.

Entre as principais praças europeias, Madrid permanece praticamente inalterada (0,03%) e Frankfurt desvaloriza 0,34%.

Já Londres avança ligeiramente (0,06%), Paris ganha 0,14%, Amesterdão sobe 0,12%, Milão cresce 0,29% e Lisboa sobe 0,34%.

Os investidores estão atentos às ações da tecnológica SAP, as quais afundam mais de 5% durante os primeiros minutos de negociação, registando a maior queda intradiária do ano.

A empresa reportou que as vendas trimestrais  da sua unidade de "cloud" ficaram aquém das expectativas dos analistas.

Euribor sobe para novos máximos a três e a seis meses
Euribor sobe para novos máximos a três e a seis meses
As taxas Euribor subiram hoje a três, a seis e a 12 meses em relação a quinta-feira, nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje para 4,162%, mais 0,021 pontos, depois de ter subido até 4,193% em 07 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados referentes a maio de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,3% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 34,4% e 22,8%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 7 de julho de 2022, também subiu hoje, ao ser fixada em 3,972%, mais 0,020 pontos do que na quinta-feira e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou hoje, para 3,721%, mais 0,023 pontos e também um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se a 27 de julho.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa
Wall Street em alta com recuperação do setor tecnológico
Wall Street em alta com recuperação do setor tecnológico
As bolsas norte-americanas abriram no verde, apoiadas pelo setor tecnológico que recuperou das perdas de ontem.

O setor da tecnologia apoiou os índices norte-americanos, subindo 0,33%, depois de ontem ter terminado o dia em terreno negativo, após o anúncio de resultados dececionantes da Netflix e Tesla. 

O índice de referência S&P 500 sobe 0,35% para 4.550,35 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite avança 0,57% para 14.143,28 pontos.

Já o industrial Dow Jones soma 0,12% para 35.266,17 dólares e vai a caminho da 10ª sessão em terreno positivo, a mais longa série de ganhos em seis anos. 

A impulsionar estão as ações da Johnson & Johnson, que escalam 0,27%, depois de a empresa ter divulgado perspetivas aliciantes. 

"Em oposição a um foco vincado em tecnologia, serviços de comunicação e consumo discricionário, estamos a começar a ver alguns dos setores menos favorecidos a encontrar algum amor, principalmente na energia, finanças e saúde", disse Art Hogan, estrategista-chefe de mercado da B Riley Wealth, à Reuters.
Dólar mais forte penaliza ouro
Dólar mais forte penaliza ouro

O ouro está a desvalorizar, pressionado por um dólar mais forte. Isto porque dados recentes levaram os investidores a reajustar as previsões sobre quanto mais os bancos centrais vão subir os juros.

Se a inflação continua a recuar em algumas das maiores economias - como é o caso do Reino Unido, onde o aumento dos preços caiu para os 7,9% em junho -, dando margem às autoridades monetárias para abrandarem o ritmo de subida, dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos mostraram que o número de novos pedidos de subsídio de desemprego recuaram em nove mil na semana passada, o que sinaliza a robustez do mercado laboral, abrindo a porta a mais subidas, por exemplo, por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O ouro a pronto, negociado em Londres, desvaloriza 0,48% para 1.960,11 dólares por onça, ao passo que a platina cede 0,03% para 959,70 dólares e a prata recua 0,40% para 24,66 dólares. O paládio, por sua vez, sobe 0,41% para 1.285,77 dólares.

Rublo recua apesar de banco central russo aumentar juros diretores
Rublo recua apesar de banco central russo aumentar juros diretores

O rublo recua contra o dólar e o euro, apesar de o banco central russo ter decidido – conforme era esperado pelo consenso dos analistas - aumentar os juros diretores pela primeira vez em 17 meses.


A moeda moscovita cede 0,65% para 0,0099 euros e recua 0,81% para 0,0110 dólares.

O euro cai 0,17% para 1,1115 dólares, numa altura que os investidores se preparam para as reuniões da Fed e do BCE da próxima semana. Ao que tudo indica (incluindo a própria presidente da instituição, Christine Lagarde), a autoridade monetária europeia irá voltar a subir as taxas de juro diretoras.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras divisas -  soma 0,25% para 101,132 pontos.

Petróleo sobe e caminha para fechar semana com ganhos
Petróleo sobe e caminha para fechar semana com ganhos
O petróleo está a valorizar e caminha para fechar a quarta semana consecutiva com ganhos, impulsionado por sinais de que a oferta de crude está a encolher. 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 1,43% para 76,73 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, valoriza 1,26% para 80,64 dólares por barril.

No acumulado da semana, o WTI caminha para fechar com uma subida de mais de 3%, enquanto o Brent do Mar do Norte prepara-se para rematar com ganhos superiores a 2%.

A impulsionar o petróleo está a redução das exportações de crude por parte da Rússia e o corte de produção da Arábia Saudita. A China, maior importador de petróleo no mundo, também reforçou os esforços para impulsionar a recuperação económica.

O petróleo tem recuperado algum terreno desde o final de junho, impulsionado pelos sinais de uma menor oferta, mas mantém-se com perdas desde o início do ano. Na base desta queda está, sobretudo, o facto de dados económicos na China continuarem a pressionar as perspetivas de procura pela matéria-prima.
Juros abrandam antes de decisões de política monetária
Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro terminaram a semana a aliviar, numa altura em que o mercado aguarda a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro – cedeu 1,6 pontos base para 2,461%.

A rendibilidade da dívida portuguesa com vencimento em 2033 desceu 2,8 pontos base para 3,130%.

Os juros das obrigações italianas com a mesma maturidade perderam 4,5 pontos base para 4,056%, enquanto a "yield" da dívida espanhola subtraíu 1,9 pontos base para 3,459%.

O BCE vai decidir se volta a subir os juros diretores na próxima quinta-feira. Os analistas esperam que o banco central volte a aumentá-los em 0,25 pontos percentuais.
Europa fecha com ganhos. Stoxx 600 subiu mais de 1% na semana
As bolsas europeias fecharam com ganhos, num dia em que os invesitdores tentam perceber o curso da política monetária. A próxima semana será recheada de novas decisões, com a Reserva Federal (Fed) norte-americana, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco do Japão a reunirem-se. Mas esta é também a época de apresentação de contas, pelo que os olhares estão também atentos ao desempenho das cotadas.

O Stoxx 600, índice de referência para a região, somou 0,32% para 465,40 pontos, com a maior parte dos 20 setores no verde. O setor de bens para o lar foi o que mais cresceu, com uma subida de 1,19%, enquanto o dos recursos naturais foi o que mais caiu (-1,51%).

No acumulado da semana, o índice valorizou 1,63%.

Entre as principais movimentações, a SAP SE, empresa de software alemã, foi a que mais desvalorizou com uma queda de 4,19% para 121,08 euros, pressionada por resultados abaixo do esperado. Já a Sartorius, que atua no setor farmacêutico, teve o melhor desempenho, com as ações a valorizarem 6,42% para 282 euros.

O espanhol Ibex 35 valorizou 0,55%, o francês CAC-40 cresceu 0,65%, o italiano FTSE Mib somou 0,14%, o britânico FTSE 100 valorizou 0,23% e o AEX, em Amesterdão avançou 0,54%. Apenas o alemão Dax 30 fechou com perdas, tendo desvalorizado 0,17%.

A subida das bolsas na Europa foi mais moderada em julho, com os investidores a equacionarem as hipóteses de os bancos centrais manterem uma posição mais dura face aos sinais de que a inflação está a abrandar.
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