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Ao minuto24.03.2023

Deutsche Bank derruba Europa. Lisboa é a praça mais perto da tona

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados esta sexta-feira.

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.
Kai Pfaffenbach /Reuters
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24.03.2023

Deutsche Bank derruba Europa. Lisboa é a praça mais perto da tona

Deutsche Bank AG

A Europa fechou a sessão em terreno negativo, com as principais praças europeias a perderem pelo menos mais de 1%, num dia marcado pela agitação em torno do desempenho de alguns instrumentos de dívida e ações do Deutsche Bank.

O Stoxx 600 – índice de referência para o mercado europeu – terminou o dia a perder 1,37% para 440,11 pontos. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark" europeu, a banca comandou as perdas.

O Deutsche Bank chegou a cair quase 15%, tendo encerrado o dia a desvalorizar 8,53%, a maior queda em nove meses.

O pânico – considerado pelos analistas do Citi como "irracional" espalhou-se aos títulos de outros gigantes europeus da banca, como o HSBC, que desvalorizou 1,39%, o Société Générale que perdeu 5,85% e o Commerzbank que subtraiu 5,75%.

Entre as principais praças europeias, Madrid derrapou 2,10%, Frankfurt perdeu 1,76%, Paris encolheu 1,74% e Londres desvalorizou 1,31%.


Por sua vez, Amesterdão caiu 1,58%, Milão deslizou 2,15% e Lisboa desvalorizou 1,18%, a queda menos expressiva entre as principais bolsas do bloco.

24.03.2023

"Yields" aliviam: Investidores encontram porto seguro na dívida da Zona Euro

Os juros aliviam na Zona Euro, num dia marcado pela procura por ativos-refúgio em plena turbulência bancária que se vive na Europa e nos EUA.

O colapso de bancos regionais norte-americanos, a par da aquisição do Credit Suisse pelo UBS e da agitação em torno de instrumentos de dívida e ações do Deutsche Bank, tem levado os investidores a procurarem portos seguros em termos de investimento, reduzindo apetite por ativos de risco, como as ações, e aumentando a aplicação em obrigações (o que faz descer os juros).

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para o mercado europeu – alivia 6,5 pontos base para 2,124%.

Por sua vez, os juros da dívida italiana a dez anos subtraem 4,9 pontos base para 4,007%. Já a "yield" da dívida portuguesa na mesma maturidade perde 5 pontos base para 2,997%. Por seu lado, os juros das obrigações espanholas com o mesmo prazo de vencimento cedem 5,9 pontos base para 3,177%.

24.03.2023

Moedas-refúgio brilham. Euro em queda

A procura por moedas-refúgio faz-se sentir esta sexta-feira, à exceção do franco suíço, numa altura em que os investidores assistem a uma agitação no setor da banca.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas – sobe 0,67% para 103,21 pontos.

O indicador de força do "green cash" está ainda a ser impulsionado pelas palavras do presidente da Fed de St.Louis. James Bullart reviu em alta, em concreto em 25 pontos base, a sua previsão para o pico da taxa dos fundos federais este ano, para 5,625%.

O membro da Fed justifica esta revisão – que vai além dos 5,1% reiterados pelo Comité de Mercado Aberto (FOMC) no último "dot plot" – tendo por base a estimativa de que o "stress" financeiro em torno da banca deve dissipar-se e devido ao crescimento económico.

Ainda do lado das moedas-refúgio, o iene ganha 0,22% para 0,0077 dólares, enquanto sobe 1,01% para 0,0071 euros. O índice de preços no consumidor – excluindo alimentos frescos – no Japão somou 3,1% em fevereiro em termos homólogos.

Já o franco suíço – moeda do país onde está o olho do furacão Credit Suisse –, também considerado tradicionalmente como um porto seguro no câmbio,  cai 0,21% para 1,0885 dólares mas sobe 0,58% para 1,0126 euros.

A moeda única segue a cair contra as principais divisas, estando a ceder 0,76% contra a nota verde, para 1,0756 dólares.

Por seu lado, a libra sobe 0,26% para 1,1364 euros e cai 0,46% para 1,2224 dólares, no dia em que se ficou a saber que o PMI do Reino Unido caiu para 52,2 em março, ficando assim pior do que o esperado.

24.03.2023

Tumulto na banca fragiliza petróleo

Ao nível global, em 2022 espera-se um aumento homólogo de 8,3% para os 1,56 biliões de dólares e um aumento subjacente de 8,9% em relação ao período homólogo.

Os preços do "ouro negro" seguem a ceder terreno nos principais mercados internacionais, numa altura em que as cotadas da banca recuam na Europa – o que penaliza o crude, já que há receios de que uma crise bancária mundial possa pesar na procura por esta matéria-prima.

 

A pesar está também o facto de a secretária norte-americana do Tesouro, Jennifer Granholm, ter dito que a reconstituição das Reservas Estratégicas de Petróleo dos EUA poderá demorar vários anos, o que arrefece as perspetivas para a procura.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, cai 2,16% para 68,45 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, perde 2,17% para 74,26 dólares.

24.03.2023

Apesar da subida do dólar, investidores refugiam-se da banca no brilho do ouro

Ouro

O ouro soma e segue, apesar de o indicador de força do dólar estar a valorizar, o que parece indicar uma procura por ativos-refúgio em plena turbulência bancária que se vive na Europa e nos EUA.

O metal amarelo ganha 0,11% para 1995,11 dólares por onça. Prata e paládio seguem esta tendência positiva, enquanto a platina está em queda.

O colapso de bancos regionais norte-americanos, a par da aquisição do Credit Suisse pelo UBS e da agitação em torno de instrumentos de dívida e ações do Deutsche Bank reforçam a expectativa dos investidores relativamente à possibilidade de o banco central norte-americano poder fazer uma pausa na subida dos juros diretores.

No mercado dos "swaps", as apostas sobre o futuro da política monetária da Fed colocam 88% de probabilidade de o banco central não mexer nas taxas de juro na próxima reunião do Comité de Mercado Aberto, agendada para 2 e 3 de maio.

24.03.2023

Ventos germânicos pressionam arranque da sessão em Wall Street

Wall Street arrancou a sessão em terreno negativo atenta à turbulência no setor bancário, agora com o foco na Alemanha.

O industrial Dow Jones desliza 0,57% para 31.919,49 pontos, enquanto o S&P 500 desvaloriza 0,61% para 3.924,45 pontos.

Já o tecnológico Nasdaq Composite perde 0,67% para 11.712,56 pontos.

O mercado está atento às preocupações em torno da banca europeia, sendo que esta sexta-feira é a vez do Deutsche Bank estar no olho do furacão.

As ações cotadas nos EUA do banco alemão acompanham os movimentos dos títulos europeus, estando a cair 6,27%.

Na praça germânica, os títulos da instituição seguem a cair mais de 9% numa altura em que os "credit default swaps" (CDS) relativos à dívida sénior da instituição alcançam máximos de 2018.

Os CDS funcionam como uma espécie de seguro contra "defaults" pelo que o agravamento do prémio sinaliza o maior risco atribuído pelo mercado.

O mercado está ainda atento ao desenrolar de novos desenvolvimentos sobre o Credit Suisse e UBS, após a notícia de que os dois bancos suíços estão entre a lista de instituições financeiras investigadas por possível contorno a sanções contra oligarcas russos.

24.03.2023

Euribor sobe a três meses para novo máximo e cai a seis e 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três meses para um novo máximo desde dezembro de 2008, voltando para um valor acima de 3%, e desceu a seis e a 12 meses face a quinta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou hoje, ao ser fixada em 3,533%, menos 0,045 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,338% em janeiro para 3,534% em fevereiro, mais 0,196 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, também baixou hoje, para 3,281%, menos 0,009 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,461%, verificado também em 9 de março.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 2,864% em janeiro para 3,135% em fevereiro, mais 0,271 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou hoje, ao ser fixada em 3,025%, mais 0,035 pontos e um novo máximo desde dezembro de 2008.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,354% em janeiro para 2,640% em fevereiro, ou seja, um acréscimo de 0,286 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 16 de março, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

24.03.2023

Europa começa dia no vermelho. Deutsche Bank perde mais de 10%

Os principais índices europeus estão a recuar pelo segundo dia consecutivo, reduzindo assim os ganhos semanais, com o sentimento dos investidores a permanecer frágil, numa semana marcada por várias decisões de política monetária, bem como turbulência no setor da banca.

O índice de referência da região, Stoxx 600, perde 0,94% para 442,04 pontos, com o setor da banca e petróleo e gás a registarem as maiores quedas, superiores a 2%. Ao mesmo tempo, setores como indústria, automóvel, mineiro, químicos, "utilities" (água, luz, gás), viagens e serviços financeiros desvalorizam mais de 1%.

Entre os principais movimentos de mercado, o Deutsche Bank cai mais de 10%, depois do custo dos "credit default swaps" (CDS) - ativos que funcionam como uma espécie de seguro - terem subido a pique esta quinta-feira, com as preocupações sobre a estabilidade da banca europeia bem presentes.

Também o UBS (-5%) e o Credit Suisse (-5,34%) desvalorizam depois de os bancos terem informado que estavam entre as instituições sob escrutínio por parte do departamento de justiça dos Estados Unidos sobre se terão ajudado oligarcas russo a fugir às sanções.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 1,21%, o francês CAC-40 desvaloriza 1,51%, o italiano FTSEMIB recua 1,45%, o britânico FTSE 100 perde 1,25% e o espanhol IBEX 35 cai 1,39%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 1,23%.

24.03.2023

Juros aliviam na Zona Euro com comentários de membro do BCE

Os juros da dívida soberana na Zona Euro estão a aliviar esta sexta-feira, depois de o membro do Banco Central Europeu e governador do banco central dos Países Baixos, Klaas Knot, ter revelado que provavelmente será necessário voltar a subir os juros diretores em maio, embora não tenha revelado a dimensão desse possível aumento.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos aliviam 12,1 pontos base para 2,069%, enquanto os juros da dívida italiana descem 8,5 pontos base para 3,971%.

Os juros da dívida portuguesa cedem 9,5 pontos base para 2,952%, os juros da dívida espanhola recuam 9,9 pontos base para 3,137% e os juros da dívida francesa perdem 10,2 pontos base para 2,613%.

Fora da região, os juros da dívida britânica caem 12 pontos base para 3,234%.

24.03.2023

Dólar valoriza e recupera do valor mais baixo em sete semanas

O volume de dívida que não consta dos balanços ameaça a estabilidade financeira, adverte o Banco Internacional de Pagamentos (BIS).

O dólar está a valorizar e a recuperar do valor mais baixo em sete semanas, depois de na quarta-feira o presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, ter mantido a porta aberta à possibilidade de novas subidas das taxas de juro.

A moeda norte-americana sobe 0,485 para 0,9274 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais - recua 0,38% para 102,922 pontos.

Ainda assim, o dólar perde 0,55% para 130,0685 ienes, o que pode estar a sugerir como explica o analista Cristopher Wong da OCBC à Reuters, que o mercado cambial para estar a sugerir alguma aversão ao risco, com os investidores a optarem por outro tipo de ativos refúgio, ouro e iene, que parecem estar a superar o desempenho de outras divisas.

24.03.2023

Ouro desvaloriza depois de ter chegado a máximos de um ano

Preço do ouro está a cair há cinco semanas consecutivas.

O ouro está a perder ligeiramente, depois de ter subido quase 3% nas últimas duas sessões, com os investidores a avaliarem os sinais mistos da reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana, que optou esta quarta-feira por uma subida de 25 pontos base dos juros diretores.

O metal amarelo desce 0,42% para 1.985,11 dólares por onça.

Esta semana o ouro chegou a negociar perto dos dois mil dólares por onça, o valor mais elevado num ano, numa altura em que tem beneficiado da crise na banca.

24.03.2023

Petróleo perde, mas a caminho de semana positiva. Gás desvaloriza

O petróleo está a desvalorizar, com os investidores receosos com a possibilidade de um excesso de oferta depois de a secretária de Estado de energia norte-americana, Jennifer Granholm, ter afirmado que o reabastecimento da reserva estratégica poderia demorar vários anos.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, perde 0,99% para 69,27 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cai 0,87% para 75,25 dólares.

Ainda assim, o crude segue a caminho de um saldo semanal positivo, entre os 3% e 4%, recuperando assim das perdas semanais no mês passado, com a turbulência o setor da banca e as preocupações de uma possível recessão.

"Há um 'sell-off' do ponto de vista de que os Estados Unidos vão reabastecer as suas reservas, mesmo que os preços do petróleo estejam entre os 67 e os 72 dólares", explicou o analista da Nissan Securities, Hiroyuki Kikukawa, à Reuters.

No mercado do gás, os preços estão a desvalorizar, depois de ontem terem subido quase 8%, com a matéria-prima negociada em Amesterdão (TTF) a ceder 1,4% para 42,4 euros por megawatt-hora.

24.03.2023

Europa aponta para o vermelho. Ásia negativa

Os principais índices europeus estão a apontar para uma negociação em terreno negativo, com os investidores a ponderarem a estabilidade do sistema financeiro e a afastarem-se dos ativos de risco.

Os comentários desta quinta-feira por parte da secretária de Estado do Tesouro, Janet Yellen, que afirmou que os Estados Unidos estão preparados para tomar medidas adicionais de modo a proteger os depósitos, acabou por não acalmar os ânimos.

Os futuros sobre o Euro Stoxx descem 0,7%.

Na Ásia, a sessão foi feita com altos e baixos, mas acabou por terminar no vermelho, após três dias de ganhos, com a setor da banca a pesar na negociação.

"O mal-estar na banca vai continuar a pesar no setor financeiro asiático", afirmou Hebe Chen, analista do IG Markets, à Bloomberg, acrescentando que "a volatilidade no mercado esta semana é resultado dos investidores a avaliarem as suas posições devido a sinais mistos por parte da Reserva Federal norte-americana".

Pela China, Xangai desceu 0,5% e, em Hong Kong, o tecnológico Hang Seng cedeu 0,2%. No Japão, o Nikkei recuou 0,4% e o Topix desvalorizou 0,3%. Na Coreia do Sul, o Kospi perdeu 0,7%.

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