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Ao minuto16.06.2023

Stoxx 600 com maior ganho semanal dos últimos dois meses. Petróleo prossegue subida

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados, durante esta sexta-feira.

Investidores portugueses depararam-se com uma redução nos produtos que podiam negociar. Corretoras justificam com regulação europeia.
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16.06.2023

Stoxx 600 com maior ganho semanal dos últimos dois meses

As bolsas europeias fecharam com ganhos no último dia de uma semana que ficou marcada por decisões de política monetária por parte de grandes bancos centrais, como a Reserva Federal (Fed) norte-americana e o Banco Central Europeu (BCE). 

A Fed optou por manter as taxas de juro inalteradas - num intervalo entre 5% e 5,25% -, enquanto o BCE subiu as três taxas diretoras em 25 pontos base. Apesar das diferentes abordagens, ambos os bancos centrais reforçaram que a batalha contra a inflação não acabou.

Contudo, as perspetivas de que o pico das taxas pode estar perto, aliadas às expectativas de que a China vai avançar com um pacote de estímulos para impulsionar a economia e ao interesse em torno das empresas de inteligência artificial, parecem estar a dar alento às bolsas.

O Stoxx 600, referência para a região, subiu 0,52% para os 466,80 pontos, tendo também registado o maior ganho semanal em dois meses (1,5%). Praticamente todos os 20 setores fecharam o dia com ganhos, tendo os setores dos artigos para o lar e das utilities (água, luz e gás) sido os que mais valorizaram, com um avanço de 1,76% e 1,25%, respetivamente.

Apenas os setores da tecnologia e dos recursos naturais terminaram a sessão com perdas (-0,30% e -0,59%).

Entre as principais praças europeias, o alemão Dax cresceu 0,41%, o francês CAC-40 somou 1,34%, o italiano FTSE Mib valorizou 0,47%, o espanhol Ibex 35 subiu 0,68%, o britânico FTSE 100 avançou 0,19% e o AEX, em Amesterdão, cresceu 0,01%.

16.06.2023

Juros aliviam na Zona Euro com membros do BCE mais "hawkish"

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro terminaram a sessão a aliviar, com os investidores a apostarem nas obrigações, num dia em que também as bolsas europeias negociaram em alta.

Esta sexta-feira, o presidente do Bundesbank e membro do conselho do Banco Central Europeu, Joachim Nagel, afirmou que o ciclo de aperto da política monetária pode ter de se estender para além do verão. Ainda a discursar hoje e a apoiar a perspetiva de Nagel estiveram responsáveis dos bancos centrais da Áustria, Eslovénia e Lituânia.

Já Pierre Wunsch, governador do banco central da Bélgica, foi ainda mais "hawkish" e indicou que a subida das taxas de juro se pode manter além de setembro.

Após estas declarações, o mercado, que esta quinta-feira - após a decisão de subida dos juros pelo BCE em 25 pontos base - previa apenas mais um incremento das taxas de juro, aponta agora para um novo aumento em setembro.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, aliviou 2,9 pontos base para 2,47%, enquanto os juros da dívida pública italiana recuaram 9,6 pontos base para 4,026%. 

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade decresceram 4,4 pontos base para 3,087%, ao passo que os juros da dívida francesa se reduziram em 4,6 pontos base para 2,97% e os da dívida espanhola aliviaram 6,1 pontos base para 3,376%.

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica a dez anos agravaram-se 2,8 pontos base para 4,403%, com os investidores a aguardarem a reunião de política monetária do Banco de Inglaterra - que se realiza na próxima quinta-feira, 22 de junho.

16.06.2023

Ouro recua e dólar recupera de mínimos de um mês

O ouro está a desvalorizar ligeiramente, com o dólar a subir de mínimos de um mês face ao euro, mas ainda assim com as expectativas de maiores subidas das taxas de juro pela Reserva Federal norte-americana a manterem os ganhos limitados.

O metal precioso recua 0,14% para 1.955,29 dólares por onça.

No mercado cambial, o dólar avança 0,07% para 0,9143 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – sobe 0,18% para 102,299.

Já a libra está a caminho do maior ganho semanal em seis nesta sexta-feira, depois de vários dias de dados económicos e decisões de política monetária dos bancos centrais, que se antecipam a uma decisão do Banco de Inglaterra, que deverá, segundo o mercado, subir os juros diretores em 25 pontos base.

16.06.2023

Petróleo prossegue subida em semana de ganhos

Os preços do crude em níveis inviáveis para o custo do “fracking”, os cortes de “rating”, o elevado endividamento e o crescimento das energias mais limpas pressionaram o setor do petróleo de xisto.

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em alta nos principais mercados internacionais, animados sobretudo pela fraca robustez do dólar.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 0,78% para 71,17 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,59% para 76,12 dólares.

 

No cômputo semanal, os preços da matéria-prima seguem a caminho de um saldo positivo.

16.06.2023

Wall Street abre no verde com estímulo na China e IA a darem alento

As bolsas norte-americanas abriram no verde, impulsionadas pelas expectativas de que a China vai avançar com um pacote de estímulos para dar força à economia. A dar gás às bolsas do outro lado do Atlântico está também o bom desempenho de empresas ligadas à inteligência artificial (IA). 

Depois de terem fechado o sexto dia consecutivo de ganhos, o S&P 500 sobe 0,39% para 4.443,23 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite cresce 0,29% para 13.823,03 pontos. Já o industrial Dow Jones valoriza 0,37% para 34.535,37 pontos.

Os investidores acreditam que as taxas de juro norte-americanos estão perto do pico, apesar de a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos, à semelhança de outros bancos centrais, ter alertado que o combate à inflação ainda não terminou. A apoiar a visão dos investidores está o facto de o aumento dos preços no consumidor nos EUA estar a abrandar - a inflação recuou para os 4% em maio.

A Fed manteve as taxas de juro inalteradas na reunião de política monetária de quarta-feira - num intervalo entre 5% e 5,25% - mas referiu, contudo, que isto não significa o fim dos aumentos. Isto porque o "dot plot" - mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores - estima que a taxa dos fundos federais deverá estar nos 5,6% (valor mediano) no final de 2023, o que faz antever subidas adicionais.

Já o Banco Central Europeu (BCE) voltou a subir as taxas de juro em 25 pontos base para o nível mais alto desde 2001, com a presidente da autoridade monetária, Christine Lagarde, a garantir que o banco central mantém-se empenhado em assegurar que a inflação regressa aos 2%.

16.06.2023

Taxas Euribor sobem para novos máximos e a 12 meses para níveis acima de 4%

Os constrangimentos verificados durante o período da pandemia, com demoras na construção e falta de materiais, justificam medida do Governo.

As taxas Euribor subiram esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses para novos máximos desde dezembro de 2008, no prazo mais longo para níveis superiores a 4%, depois de o BCE ter subido as taxas pela oitava reunião consecutiva.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje para 4,020%, mais 0,055 pontos do que na quinta-feira e um novo máximo desde dezembro de 2008.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representa 41% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representam 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,757% em abril para 3,862% em maio, mais 0,103 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, avançou hoje, ao ser fixada em 3,822%, mais 0,004 pontos e um novo máximo desde dezembro de 2008.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,516% em abril para 3,682% em maio, mais 0,166 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu hoje, ao ser fixada em 3,572%, mais 0,025 pontos e também um novo máximo desde dezembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,179% em abril para 3,372% em maio, ou seja, um acréscimo de 0,193 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir, pela oitava reunião consecutiva, mas como em 4 de maio em apenas 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

16.06.2023

Europa arranca no verde com Goldman a rever em alta o "outlook". Ações globais prestes a registarem melhor semana desde março

A chegada da Porsche a Frankfurt poderá dar novo fôlego à bolsa alemã. O IPO, que fica fechado esta quinta-feira, será dos maiores de sempre.

A Europa começou o dia no verde, apontando para uma semana de ganhos, seguindo a tendência global. Os investidores estão animados com a possibilidade da aplicação de um pacote de estímulos que impulsione a economia, acabando por ofuscar as declarações "hawkish" dos bancos centrais.

O Stoxx 600 – índice de referência para o bloco – cresce 0,41% para 466,24 pontos. Entre os 20 setores que comandam o "benchmark" europeu, produtos para o lar e viagens comandam os ganhos.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt valoriza 0,25%, Paris avança 0,50% e Madrid sobe 0,52%.

Londres arrecada 0,52%, Amesterdão avança ligeiramente (0,09%) e Milão soma 0,59%.

Por cá, a bolsa de Lisboa segue a tendência europeia e valoriza 0,38%.

O Goldman Sachs reviu em alta o "outlook" para o Stoxx 600 a seis meses de 470 para 480 pontos, assim como as prespetivas a três meses, para 470 pontos, e a 12 meses (500 pontos).

A nível global, o índice MSCI World Index terminou esta semana a subir 2,9%, estando prestes a registar a melhor semana desde março.

16.06.2023

Juros agravam-se na Zona Euro no mesmo dia em que o líder do Budensbank repete o mantra de Lagarde

Os juros agravam-se na Zona Euro, numa altura em que o líder do banco central alemão apela à manutenção da política monetária restritiva do BCE, um dia depois de a autoridade monetária ter aumentado os juros diretores em 25 pontos base e ter apontado para a continuação da subida das taxas de juro.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – agravam 2,6 pontos base para 2,524%.

Os juros das obrigações portuguesas com vencimento em 2033 somam 2 pontos base para 3,151%.

A "yield" da dívida espanhola com a mesma maturidade cresce 1,3 pontos base para 3,450%.

Os juros das obrigações italianas a dez anos somam 0,4 pontos base para 4,126%.

O presidente do Budensbank, Joachim Nagel, salientou que as taxas de juro devem aumentar depois do verão, para fazer frente à inflação.

16.06.2023

Decisão do Banco do Japão pressiona iene contra o dólar

O dólar norte-americano acumula uma valorização de 22% face ao iene, 13% em relação ao euro e 6% contra as pares dos emergentes desde o início do ano.

O iene cede 0,58% para 0,0071 dólares, estando perto de mínimos de sete meses, depois de o Banco do Japão ter decidido manter a sua política monetária restritiva.

O euro negoceia na linha de água (0,03%), um dia depois de  BCE ter subido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base e se ter posicionado para uma trajetória "hawkish".

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – sobe 0,18% para 102,29 depois de ter recuado esta quinta-feira.

16.06.2023

Bancos centrais atiram ouro para casa de partida desta semana

Entre quedas e subidas, o ouro está exatamente a negociar na mesma fasquia em que estava na passada sexta-feira: 1.961 dólares por onça.

O metal amarelo segue a subir 0,15% para 1.961,30 dólares por onça. Prata, platina e paládio seguem esta tendência positiva.

Do arranque até meados desta semana, o metal amarelo desvalorizou, tendo subido na quinta-feira, um dia depois de a Fed decidir fazer uma pausa na subida dos juros diretores e no mesmo dia em que o BCE anunciou um aumento das taxas de juro diretoras em 25 pontos base.

16.06.2023

Petróleo não arreda pé dos ganhos. Expectativas sobre China ofuscam Fed e BCE

O petróleo contabiliza ganhos ligeiros tanto em Londres como em Nova Iorque, depois de esta quinta-feira ter registado o melhor dia em seis semanas, ao subir mais de 2%.

O ouro negro segue a ser animado pela expectativa de que seja executado um pacote de estímulos na China, de forma a impulsionar aquela que é a maior economia importadora de petróleo do mundo.

Esta expectativa tem ofuscado as declarações e perspetivas "hawkish" da Reserva Federal (Fed) norte-americana e do Banco Central Europeu (BCE).

Assim, o West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque –valoriza 0,30% para 70,83 dólares por barril.

O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – soma 0,32% para 75,91 dólares por barril.

16.06.2023

Europa aponta para verde e Ásia fecha terceira semana de ganhos entre BoJ, BCE e Banco da China

A Ásia fechou uma terceira semana de ganhos, impulsionada pela notícia de que Pequim está a preparar um pacote de estímulos para revitalizar a economia.

As atenções centraram-se nas praças japonesas que reverteram as perdas do arranque da sessão, após o Banco do Japão (BoJ) ter decidido que vai manter a sua política monetária acomodatícia.

Assim, o Nikkei somou 0,66% enquanto o Topix valorizou 0,28%.

Pela China, Xangai cresceu 0,6% e Hong Kong subiu 1,5%. Na Coreia do Sul, o Kospi arrecada 0,53%.


Na Europa os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,1%.

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