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Ao minuto11.07.2023

Europa encerra no verde com otimismo proveniente da China

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.
Kai Pfaffenbach/Reuters
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11.07.2023

Europa encerra no verde com otimismo proveniente da China

As principais praças europeias terminaram a sessão pintadas de verde, com otimismo proveniente da China. Esta terça-feira as autoridades do país anunciaram a implementação de mais estímulos económicos, com o objetivo de acelerar o crescimento do país, que tem abrandado desde o início do ano.

O índice de referência, Stoxx 600, ganhou 0,72% para 451,72 pontos, com o setor do imobiliário a subir quase 3% e o mineiro a ganhar quase 2%.

Ainda assim, o volume de negociação foi 23% inferior à média dos últimos 20 dias, com os investidores mais cautelosos antes de ser conhecida a inflação de junho nos Estados Unidos, que será divulgada esta quarta-feira, bem como os primeiros resultados de grandes bancos nos EUA na sexta-feira.

"O mercado está a aguardar os próximos resultados das empresas para analisar qualquer indício que aponte para uma recessão. Os próximos dados não deverão permitir uma interpretação exata de novas subidas de juros pela Fed", afirmou o analista Guillermo Hernandez Sampere da MPPM à Bloomberg.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,75%, o francês CAC-40 valorizou 1,07%, o italiano FTSEMIB ganhou 0,68%, o britânico FTSE 100 avançou 0,12% e o espanhol IBEX 35 pulou 0,85%. Em Amesterdão, o AEX terminou inalterado nos 755,82 pontos.

11.07.2023

Juros da Zona Euro agravam-se. Investidores com maior apetite pelo risco

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro terminaram o dia a agravar-se, numa sessão em que os mercados bolsistas encerraram no verde, com os investidores com maior apetite pelo risco.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, subiu 1 ponto base para 2,643%, enquanto os juros da dívida pública italiana cresceram 3,2 pontos base para 4,409%.

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade agravaram-se 1 ponto base para 3,361%, ao passo que os juros da dívida francesa somaram 1,5 pontos base para 3,203% e os da dívida espanhola cresceram 2,7 pontos base para 3,707%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica a dez anos agravou-se 2,4 pontos base para 4,655%.

11.07.2023

Petróleo ganha com dólar mais fraco e perspetivas de aumento do consumo

Os preços do petróleo estão a subir esta terça-feira sustentados por cortes na produção por parte de dois dos maiores produtores petrolíferos do mundo, a Arábia Saudita e a Rússia, bem como expectativas de elevada procura por esta matéria-prima na segunda metade do ano, mesmo apesar de um cenário de deterioração económica.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – soma 2,52% para 74,83 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – ganha 2,24% para 79,43 dólares por barril.

Ao mesmo tempo, um dólar mais fraco poderá estar também a ajudar aos ganhos, uma vez que o petróleo fica mais barato para compradores com moeda estrangeira.

"O petróleo encontrou um patamar e a única coisa que pode quebrar é a inflação nos EUA, se for demasiado elevada e a Fed tiver de empurrar a economia para uma recessão", disse Ed Moya, analista da OANDA à Reuters.

11.07.2023

Fim à vista da política "hawkish" da Fed leva a perdas do dólar

O dólar está a valorizar face ao euro, mas a cair relativamente às principais divisas rivais. Isto depois de responsáveis da Reserva Federal norte-americana terem indicado que o banco central está perto do fim do ciclo de subida dos juros diretores, apesar de ainda perspetivarem um incremento em julho.

O dólar avança 0,1% para 0,9099 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras 10 divisas – recua 0,1% para 101,874 pontos.

O foco está agora na inflação dos EUA que será divulgada esta quarta-feira e que permitirá melhor compreender o progresso da Fed contra a elevada e persistente inflação.

11.07.2023

Ouro supera máximos de três meses

Metal amarelo tem preservado valor ao longo do tempo. Bancos centrais têm reforçado as reservas, tendo comprado 1.136 toneladas em 2022.

O ouro segue a negociar em máximos de três meses esta terça-feira, com os ganhos a serem sustentados por uma queda do dólar. Os investidores viram-se para uma leitura da inflação de junho nos Estados Unidos que será divulgada na quarta-feira.

O metal amarelo sobe 0,45% para 1.933,92 dólares por onça, a caminho da terceira sessão consecutiva de ganhos.

"Uma fraca leitura da inflação vai ser positiva para o ouro e os preços podem subir até aos 1.950 dólares. Penso que vai ser difícil para o ouro cair abaixo dos 1.900 dólares no caso de um valor elevado", disse Ed Moya, analista da OANDA, à Reuters.

"Há preocupações de que os bancos centrais possam, através de um forte aperto da política monetária, empurrar a economia para uma recessão. As subidas dos juros diretores podem dificultar o crescimento económico. Por isso há algum apoio aos preços do ouro", acrescentou.

11.07.2023

China dá alento a Wall Street mas receios de recessão travam maiores subidas

As bolsas norte-americanas abriram em terreno positivo, impulsionadas pelo otimismo face às novas medidas de apoio na China. As autoridades chinesas prolongaram o prazo de pagamento dos empréstimos para compra de casa de forma a aliviar a pressão no mercado imobiliário e, segundo os meios de comunicação locais, estarão disponíveis para avançar com mais medidas de apoio à economia.

O índice S&P 500, referência para a região, sobe 0,17% para 4.417,16 pontos, o industrial Dow Jones soma 0,42% para 34.086,89 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 0,11% para 13.700,30 pontos.

A conter um maior entusiasmo no mercado de ações estão as mais recentes declarações de vários membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana, que, apesar de admitirem que a luta contra a inflação está a surtir efeitos, identificam a necessidade de subir mais os juros este ano, alimentando as preocupações de que tal possa empurrar a maior economia do mundo para uma recessão. 

"O mercado acionista norte-americano incorporou [a possibilidade de] uma recessão amigável, mas, na verdade, o risco é de uma recessão mais forte do que o esperado", afirmou Cecilia Chan, da HSBC Asset Management, em declarações à Bloomberg.


11.07.2023

Euribor sobe a 6 meses, toca novo máximo a 3 meses e cai a 12 meses

As taxas Euribor subiram hoje a três e a seis meses, no prazo mais curto para um novo máximo desde novembro de 2008, e desceram a 12 meses.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou hoje para 4,184%, menos 0,006 pontos, depois de ter avançado até 4,193% em 07 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 41% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representavam 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 7 de julho de 2022, avançou hoje, ao ser fixada em 3,940%, mais 0,009 pontos, depois de ter subido em 7 de julho até 3,945%, também um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu hoje para 3,672%, mais 0,011 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

11.07.2023

Europa mista com investidores atentos à China e à "earnings season"

As bolsas europeias abriram mistas, num dia em que os investidores avaliam as perspetivas de mais apoios à economia na China e se preparam para os dados da inflação de junho nos Estados Unidos e para a época de resultados.

A China prolongou o prazo de pagamento dos empréstimos para compra de casa de forma a aliviar a pressão no mercado imobiliário e, segundo os meios locais, está disponível para avançar com mais medidas.

O Stoxx 600, índice referência para a região, subiu 0,20% para os 449,37 pontos, com o setor automóvel a ser o que mais desce (-0,63%) e o dos recursos naturais o que mais valoriza (1,37%).

Entre as principais movimentações, a Daimler Truck valoriza 1,66% após ter anunciado que vai recomprar 2 mil milhões de euros em ações próprias e de ter revisto em alta as perspetivas para 2023.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax soma 0,08%, o francês CAC-40 valoriza 0,49%, enquanto o italiano FTSE Mib desliza 0,05%, o britânico FTSE 100 recua 0,10%, o espanhol Ibex 35 desce 0,02% e o Aex, em Amesterdão, perde 0,19%.

"O mercado está à espera dos próximos resultados das empresas atento a qualquer indicação de uma possível recessão. Os mais recentes dados económicos não permitem uma interpretação clara dos próximos passos dos bancos centrais", diz Guillermo Hernandez Sampere, da gestora de ativos MPPM.
 

11.07.2023

Euro valoriza face ao dólar

O euro está a valorizar face à divisa norte-americana, que perde força um dia antes de serem conhecidos os dados da inflação de junho nos Estados Unidos.

A moeda única europeia sobe 0,12% para 1,1014 dólares.

A perspetiva do mercado é de que os dados divulgados amanhã mostrem um abrandamento do aumento dos preços no consumidor, o que está a penalizar a moeda norte-americana uma vez que sinaliza que a batalha da Reserva Federal (Fed) dos EUA contra a inflação está a fazer efeito.

A dar força a esta ideia estão as mais recentes declarações de vários membros do banco central norte-americano que, apesar de defenderem a necessidade de subir um pouco mais os juros, assinalam que o fim do ciclo de subidas está próximo.

11.07.2023

Ouro valoriza à boleia de dólar mais fraco

O ouro está a valorizar, impulsionado por um dólar mais fraco e um alívio nos juros da dívida dos Estados Unidos com maturidade a dez anos. A moeda norte-americana está a perder apesar de os investidores darem praticamente como certo que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos vai subir as taxas de juro na reunião de política monetária no final de julho, o que tende a dar força à moeda.

O ouro negociado em Londres, valoriza 0,34% para 1.931,92 dólares por onça, a platina sobe 0,32% para 934,47 dólares, o paládio soma 0,47% para 1.247,09 dólares e a prata cresce 0,41% para 23,23 dólares.

As atenções dos investidores estão agora na leitura da inflação de junho nos Estados Unidos - que será divulgada na quarta-feira -, esperando-se que registe um abrandamento no aumento dos preços no consumidor.

Priyanka Sachdeva, analista da Phillip Nova Pte, disse, em declarações à Bloomberg, que a leitura da inflação é um elemento vital que ajudará a decidir os próximos passos da Fed. "Uma posição mais leve da Fed irá tirar o apelo ao dólar, o que irá mostrar-se um bom presságio para o ouro cotado em dólares", acrescentou.

11.07.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros estão a aliviar na Zona Euro, num dia em que são conhecidos novos indicadores económicos da região e que os investidores se preparam para a leitura da inflação de junho nos Estados Unidos, que é divulgada na quarta-feira.

O alívio nos juros significa uma maior aposta dos investidores na dívida soberana, que é vista também como um ativo mais seguro.

Os juros da dívida soberana portuguesa com maturidade a dez anos cedem 3,5 pontos base para 3,316%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, aliviam 3,3 pontos base para 2,600%. 

Os juros da dívida pública espanhola recuam 2,7 pontos base para 3,653%, os juros da dívida francesa cedem 3,5 pontos base para 3,153% e os juros da dívida italiana aliviam 2,9 pontos base para 4,347%.

Fora da região do euro, os juros da dívida britânica descem 4 pontos base para 4,591%.

11.07.2023

Petróleo reage com otimismo a notícias vindas da China

As medidas de apoio ao setor imobiliário na China e as perspetivas de que há mais a caminho para impulsionar a economia chinesa deram força ao petróleo, que está esta terça-feira a valorizar. Isto porque a China é o maior importador de petróleo no mundo, pelo que a perspetiva de medidas para fortalecer a economia poderá levar a um aumento da procura pela matéria-prima.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 0,52% para 73,37 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – valoriza 0,45% para 78,04 dólares por barril.

As autoridades chinesas prolongaram o prazo de pagamento dos empréstimos para compra de casa e, segundo o jornal Securities Times, deverão ainda tomar medidas adicionais.

A recuperação menos robusta na China aliada à política monetária mais restritiva dos bancos centrais e uma oferta resiliente de petróleo têm penalizado o desempenho do crude este ano - o Brent perdeu mais de 9%, enquanto o WTI deslizou perto de 5%.

De tal forma, que a Arábia Saudita anunciou um corte unilateral de um milhão de barris por dia, tendo na semana passada anunciado que vai prolongar a medida a agosto e que vai aumentar de forma significativa os preços de crude para os Estados Unidos, a Europa e o Mediterrâneo. Também a Rússia avançou com medidas ao reduzir em meio milhão de barris diários nas exportações.

No mercado do gás natural, a matéria-prima negociada em Amesterdão, o TTF, cede 2,8% para 29,38 euros por megawatt-hora.

11.07.2023

Europa aponta para o verde e Ásia fecha em alta com novos apoios na China

As bolsas europeias apontam para um arranque em terreno positivo, numa altura em que os investidores aguardam pela nova época de resultados.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,2%.

Na Ásia, a negociação fechou com ganhos após a China ter prolongado o prazo de pagamento dos empréstimos para compra de casa e sinalizado que deverá avançar com medidas adicionais para impulsionar a economia. De acordo com o Securities Times, em cima da mesa está a adoção de mais políticas de apoio ao mercado imobiliário, assim como medidas para impulsionar a confiança das empresas.

As ações ligadas ao setor dos semicondutores estiveram entre os melhores desempenhos, depois de a TSMC ter reportado receitas acima do esperado no segundo trimestre à boleia da inteligência artificial. No total, a fabricante de chips faturou 15,3 mil milhões de dólares - 10% abaixo do valor registado no mês período do ano anterior, mas acima das estimativas dos analistas. 

As notícias deram força aos índices asiáticos, tendo apenas o japonês Topix fechado com perdas.

Na China, Xangai valorizou 0,37% enquanto, em Hong Kong, o Hang Seng subiu 1,30%. No Japão, o Topix caiu 0,32% e o Nikkei somou 0,23%. Pela Coreia do Sul, o Kospi cresceu 1,41%.

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