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Ao minuto29.05.2023

Espanha, feriados e tecto da dívida atiram Europa para o vermelho

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

Após um período de consulta pública, a proposta de novo regime de gestão de ativos foi aprovada no mês passado em conselho de ministros.
Eduardo Munoz/Reuters
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29.05.2023

Espanha, feriados e tecto da dívida levam Europa ao vermelho

Os principais índices europeus terminaram o dia em terreno negativo, com os investidores focados na possibilidade de aprovação do acordo sobre o tecto da dívida dos Estados Unidos no Senado esta quarta-feira e nas eleições antecipadas em Espanha. Além disso, nesta segunda-feira a negociação foi limitada devido aos feriados nos EUA (Memorial Day) e no Reino Unido (Spring Bank Holiday). Sem Wall Street e Londres a negociar, o volume de transacções foi 60% mais baixo do que a média diária.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recuou 0,12% para 460,87 pontos, com os setores da tecnologia, banca e artigos para o lar a a registarem a maior desvalorização.

Os mercados acionistas europeus foram penalizados pelo anúncio do presidente espanhol, Pedro Sánchez, de convocação de eleições antecipadas, depois de o PSOE ter perdido para o PP, o partido da oposição, as eleições municipais no domingo.

Também a questão do tecto da dívida nos EUA pesou no sentimento dos investidores. "O mercado está um pouco cansado do 'debt-ceiling' e esta semana poderemos ver algumas sessões de transição até sexta-feira, com os dados do emprego nos Estados Unidos a serem a chave", disse Diego Fernandez, analista do Banco A&G, à Bloomberg.

"O cenário macro está a piorar e a inflação não está a desacelerar tão depressa como esperado, mas os mercados ainda estão em máximos. Não consigo ver essa força ser sustentável", concluiu.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cedeu 0,2%, o francês CAC-40 desvalorizou 0,21%, o italiano FTSEMIB recuou 0,36% e o espanhol IBEX 35 caiu 0,12%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,49%.

29.05.2023

Investidores refugiam-se dos "ventos de Espanha" apostando na dívida da Zona Euro

Os juros aliviaram na Zona Euro, num dia marcado por um menor apetite pelo mercado de risco, depois de o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, ter antecipado as eleições legislativas nacionais para 23 de julho.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – aliviou em 10,4 pontos base para 2,430%, batendo em mínimos de 19 de maio.

Por seu lado, os juros da dívida portuguesa com vencimento em 2033 subtraíram 14,2 pontos base para 3,121%.

Já a "yield" das obrigações espanholas com a mesma maturidade recuou 10,1 pontos base para 3,486%, ao passo que as rendibilidades da dívida italiana com vencimento em 2033 recuaram 10,5 pontos base para 4,271%.

29.05.2023

Petróleo cede com receio de subida dos juros nos EUA

Os preços do "ouro negro" seguem a perder algum terreno nos principais mercados internacionais, com os receios de que novas subidas dos juros diretores nos EUA possam penalizar a procura por energia.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 0,26% para 72,48 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, perde 0,55% para 76,53 dólares/barril.

 

Os mercados aplaudiram o acordo de princípio nos Estados Unidos com vista a aumentar o tecto da dívida do país, se bem que ainda falte a aprovação no Congresso. No entanto, os receios em torno do rumo da Fed quanto aos juros diretores estão a pesar mais no sentimento dos investidores – numa sessão em que o feriado nos EUA e no Reino Unido dita um menor volume de negociação.

29.05.2023

Lira turca segue perto de mínimos históricos contra o dólar

A lira turca segue a recuperar ligeiramente, de mínimos de sempre face à "nota verde", depois da vitória de Recep Tayyip Erdogan na segunda volta das eleições presidenciais na Turquia.

A moeda turca perde 0,6% para 0,0498 dólares.

"Não existindo uma hipótese de uma mudança de políticas económicas, o risco de uma crise cambial continua presente", comentou a analista Minna Kuusisto, do Danske Bank, à Bloomberg.

Já o dólar vai negociando em alta face às principais divisas rivais, embora longe dos máximos de seis semanas atingidos esta segunda-feira de manhã, depois de neste fim de semana ter sido atingido um acordo de princípio para um novo tecto da dívida dos Estados Unidos. Ainda assim, é incerto se a proposta passará no Congresso.

O dólar sobe 0,15% para 0,934 euros. O índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda contra dez divisas rivais - soma 0,07% para 104,28 pontos.

Esta terça-feira é feriado nos Estados Unidos e, por isso, o volume de negociação poderá ser reduzido nos restantes mercados.

29.05.2023

Incerteza no sentido de voto sobre "debt ceiling" nos EUA deixa ouro sem rumo definido

O ouro está a negociar praticamente inalterado, embora com uma ligeira valorização, numa altura em que os investidores vão avaliando as possibilidades de o acordo sobre o limite da dívida dos Estados Unidos ser aprovado no Congresso.

A proposta, acordada entre o presidente Joe Biden e o líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, será votada esta quarta-feira.

O ouro avança 0,06% para 1.947,72 dólares por onça.

Ao mesmo tempo, a subida do metal precioso está a ser travada pelo dólar, que se encontra a valorizar ligeiramente, embora já longe de máximos de seis semanas tocados esta segunda-feira.

29.05.2023

Europa entre a linha de água e o vermelho após anúncio de eleições antecipadas em Espanha

As bolsas inverteram a tendência do arranque da sessão, estando entretanto a negociar em terreno negativo, após o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sanchéz, ter decidido pedir a dissolução do parlamento e convocar eleições antecipadas.

Madrid recua 0,12%, Amesterdão cai 0,19% e Milão cai 0,61%. Frankfurt negoceia na linha de água (-0,02%), à semelhança de Paris (-0,02%).

O "benchmark" europeu, Stoxx 600, negoceia na linha de água (0,01%). Por cá, a bolsa de Lisboa negoceia também praticamente inalterada (-0,02%).

A decisão de Pedro Sanchéz surge após o Partido Popular ter sido a força política mais votada nas eleições municipais, tendo conseguido uma maioria absoluta em Madrid e conquistado Sevilha e Valência à esquerda. Globalmente, o PP foi o partido mais votado com 31,5% dos votos, seguido pelo PSOE com 28,2%.

29.05.2023

Euribor a três, seis e 12 meses sobem para novos máximos desde novembro de 2008

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses para novos máximos desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,982%, mais 0,027 pontos, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representa 41% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representam 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,647% em março para 3,757% em abril, mais 0,110 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, avançou hoje, para 3,781%, mais 0,021 pontos do que na sexta-feira e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,267% em março para 3,516% em abril, mais 0,249 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou hoje, para 3,483%, mais 0,021 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 2,911% em março para 3,179% em abril, ou seja, um acréscimo de 0,268 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 04 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

29.05.2023

Europa no verde após acordo sobre o tecto da dívida nos EUA

As bolsas europeias arrancaram o dia no verde, após os Estados Unidos terem anunciado este fim de semana um acordo de princípio para levantar o tecto da dívida. O entendimento tem ainda de ser aprovado no Congresso, sendo que já há vozes, tanto do partido Democrata como do Republicano, a mostrarem-se contra.

Contudo, o presidente norte-americano, Joe Biden, e o porta-voz da maioria republicana na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, dizem estar confiantes de que o acordo será aprovado a tempo de evitar que o país entre em incumprimento.

O Stoxx 600, referência para a região, valoriza 0,09% para 461,84 pontos, com praticamente todos os setores no verde, embora todos eles com ganhos moderados. Isto porque a possibilidade de um acordo já estava a ser incorporada pelos investidores na sessão de sexta-feira.

Nas restantes praças europeias, o alemão Dax soma 0,28%, o italiano FTSE Mib sobe 0,05%, o francês CAC-40 cresce 0,19%, o espanhol Ibex 35 avança 0,41%. Só o Aex, em Amesterdão, perde 0,07%.

O volume de ações negociadas será mais reduzido esta segunda-feira devido a feriados em Londres, Frankfurt e Zurique.

Esta semana será recheada de dados económicos, que serão cruciais para os bancos centrais em termos de decisões de política monetária. Entre os dados divulgados esta semana estão a confiança dos consumidores na Zona Euro e nos Estados Unidos, na terça-feira, e o número de empregos disponíveis no continente norte-americano, na quarta-feira.

As reuniões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e da Reserva Federal (Fed) norte-americana acontecem durante a segunda semana de junho.

29.05.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a alivar, o que mostra uma maior aposta dos investidores nas obrigações. Isto apesar de o dia estar também a ser marcado por um maior apetite pelo risco, como é o caso das ações, com as bolsas europeias a negociarem no verde.

A "yield" da dívida alemã com maturidade a dez anos - referência para a região - alivia 1,8 pontos base para 2,517%, enquanto os juros da dívida italiana recuam 1,6 pontos base para 4,360%. 

Os juros da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade cedem 2,3 pontos base para 3,240%, os juros da dívida espanhola perdem 1,2 pontos base para 3,575% e os juros da dívida francesa cedem 2,1 pontos base para 3,086%. 

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica estão inalterados nos 4,326%. Isto porque os mercados no país estão fechados devido a feriado.

29.05.2023

Euro com ganhos ligeiros face ao dólar

O euro valoriza ligeiramente face à divisa norte-americana, estando a moeda única a subir 0,07% para 1,0730 dólares.

O dólar desvaloriza num dia em que os investidores reagem às notícias de um acordo de princípio sobre o tecto da dívida dos Estados Unidos, o que - a ser aprovado no Congresso - evita um incumprimento por parte da maior economia do mundo. A perspetiva de que esse cenário será evitado está a abrir o apetite dos investidores pelo risco.

Já o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda contra dez divisas rivais - recua 0,03%, estando o dólar australiano a ser o que mais valoriza face à divisa norte-americana.

29.05.2023

Ouro desvaloriza para mínimos desde 21 de abril

O ouro está esta segunda-feira a desvalorizar ligeiramente, num dia em que os investidores reagem ao "acordo de princípio" sobre o tecto da dívida dos Estados Unidos, alcançado durante o fim de semana.

O entendimento - que visa evitar que o país fique sem dinheiro para fazer face às suas obrigações - tem ainda de ser aprovado no Congresso, mas a confiança do presidente dos EUA, Joe Biden, e do "speaker" da maioria republicana na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, parece ser também a dos investidores, que estão a privilegiar ativos de maior risco - como as ações.

As perspetivas de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai subir, pelo menos, mais duas vezes as taxas de juro estão também a penalizar o metal precioso.

O ouro a pronto, negociado em Londres, desvaloriza 0,09% para 1.944,71 dólares por onça, estando em mínimos desde 21 de abril. Já a platina recua 0,94% para 1.036,03 dólares, o paládio perde 0,63% para 1.435,18 dólares e a prata sobe 0,03% para 23,31 dólares.


29.05.2023

Petróleo valoriza com notícias de acordo nos EUA. Preços do gás sobem

O petróleo segue a valorizar, numa altura em que as notícias de um acordo de princípio sobre o tecto da dívida nos Estados Unidos lançam algum otimismo no mercado. O fumo branco entre a administração Biden e o "speaker" da maioria republicana na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, ocorreu durante o fim de semana, contudo, o processo ainda tem de ser aprovado no Congresso. 

Joe Biden e Kevin McCarthy dizem estar confiantes de que tal irá acontecer, evitando assim aquele que seria um incumprimento histórico por parte da maior economia mundial.

O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, sobe 0,62% para 73,12 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,49% para 77,33 dólares por barril.

Apesar de estar a valorizar, o petróleo perdeu 9% desde o início deste ano, com a recuperação económica menos feroz na China e as sucessivas subidas das taxas de juro a penalizarem as previsões da procura por esta matéria-prima. 

Os investidores aguardam a próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+), que acontece a 3 e 4 de junho, para perceber se estes vão anunciar novos cortes de produção. Isto depois de terem reduzido a produção em mais de um milhão de barris por dia em maio.

No mercado do gás natural, a matéria-prima está a valorizar. O gás negociado em Amesterdão, o TTF, sobe 1,96% para os 25 euros por megawatt-hora.

29.05.2023

Europa aponta para o verde com "acordo de princípio" nos EUA. Ásia com ganhos

As bolsas europeias apontam para um arranque em terreno positivo na primeira sessão após ter sido divulgado que foi alcançado um acordo de princípio sobre o tecto da dívida dos Estados Unidos, de modo a evitar um incumprimento.

Após várias rondas de negociação, a administração Biden e o líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, chegaram a bom porto, com o entendimento a prever pontos como cortes em determinadas despesas ou a imposição de limites noutras.

As notícias vindas do outro lado do Atlântico deram algum otimismo aos investidores, que na sexta-feira já se mostravam mais confiantes de que haveria acordo. Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,1%.

As bolsas europeias funcionam hoje em modo reduzido, devido a feriados em Londres, Frankfurt e Zurique.

Na Ásia, a negociação fechou maioritariamente no verde, com os índices japoneses a terem o melhor desempenho. Já as ações negociadas em Hong Kong deslizaram, numa altura em que a recuperação económica na segunda maior economia do mundo parece estar a ser mais lenta do que o esperado e que um renminbi mais fraco se mostra menos apelativo para os investidores.

Na China, Xangai valorizou 0,30% e, em Hong Kong, o Hang Seng desvalorizou 0,79%. Na Coreia do Sul, o Kospi avançou 0,16%, enquanto no Japão o Topix valorizou 0,69% e o Nikkei ganhou 1,03%.

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