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Ao minuto06.03.2024

Petróleo sobe com aumento de stocks abaixo do esperado nos EUA

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Os preços do crude têm estado a cair nas últimas quatro semanas, à conta do aumento de stocks - conjugado com uma menor procura.
Mike Stone/Reuters
06.03.2024

Petróleo sobe com aumento de stocks abaixo do esperado nos EUA

Na fase inicial do conflito Israel-Hamas, as cotações do crude reagiram em alta. Mas depois estabilizaram e até acabaram por cair. Ainda assim, o perigo mantém-se.

As cotações do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos princpais mercados internacionais,  animadas pelo incremento inferior ao esperado das reservas norte-americanas de crude na semana passada – e cujos volumes foram hoje divulgados pelo Departamento de Energia dos EUA.

 

Além disso, o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, apontou para que os juros diretores ainda sejam cortados este ano – o que, a acontecer, impulsionará o crescimento económico e, consequentemente, fará aumentar a procura por crude.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 3,07% para 80,55 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 2,30% para 83,93 dólares.

06.03.2024

Depois de novo recorde, ouro valoriza com palavras do presidente da Fed

O metal precioso está a negociar em alta e já estabeleceu hoje novos máximos históricos, nos 2.149,25 dólares por onça, com as palavras do presidente da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos a alinharem-se com as expectativas do mercado.

 

O ouro, entretanto, está a subir com menos gás e soma agora 0,58% para 2,140.38 dólares por onça.

 

Jerome Powell reiterou, antes do discurso perante o Congresso norte-americano, que há possibilidade de o banco central reduzir as taxas de juro "algures este ano", mas deixou claro que ainda não é o "timing" certo para o fazer, alimentando assim as expectativas de uma possível redução em junho.

O metal amarelo foi impulsionado pelos novos dados empresariais dos EUA, que revelam um aumento nas contratações em fevereiro.

Além disso, o risco de uma correção no mercado de ações, alimentado pelos fracos dados industriais dos EUA divulgados na passada sexta-feira, fizeram com que alguns investidores trocassem as ações pelo ouro, explicou Ole Hansen, do Saxo Bank A/S, à Bloomberg.

O papel do metal precioso como ativo-refúgio está também a ser reforçado com a crescente tensão no Médio Oriente, os persistentes problemas económicos da China e a incerteza do resultado final das eleições presidenciais dos EUA.

"Achamos que o preço do ouro subiu demasiado num curto espaço de tempo e esperamos uma correção. Os dados do mercado de trabalho dos EUA desta sexta-feira podem prejudicar as expectativas de corte  para breve nas taxas", disse Carsten Fritsch, analista do Commerzbank, à Reuters.

 

"Com um corte das taxas pela Fed a meio do ano, prevemos que o ouro spot suba para os 2.250 dólares por onça até ao final de 2024", escreveu por seu lado o UBS.

Durante os próximos dois dias, as atenções dos investidores estão focadas nas declarações de Powell, hoje perante a Câmara dos Representantes e amanhã no Senado.

06.03.2024

Powell abala dólar. "Nota verde" está em minímos do mês face ao euro

Apesar de uma descida continuada da inflação nos Estados Unidos "não estar assegurada", o presidente da Reserva Federal norte-americana espera realizar o primeiro corte das taxas de juro de referênica este ano. Foi o que disse Jerome Powell numa declaração por escrito à Câmara dos Representantes.

Esta expectativa está a penalizar o dólar, que desvaloriza 0,38% para 0,9176 euros - o valor mais baixo em um mês, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da "nota verde" contra 10 divisas rivais - recua 0,34% nos 103,448 pontos.

Os investidores vão estar também atentos a uma reunião de política monetária do Banco Central Europeu, que se realiza esta quinta-feira, onde é esperado que as taxas de juro se mantenham inalteradas no patamar dos 4%. O foco vai estar em potenciais pistas sobre quando poderão os juros começar a descer.

06.03.2024

Powell garante que corte de juros está em cima da mesa. Wall Street já recupera

Depois de um dia de pausa no "rally" das tecnológicas em Wall Street, os principais índices norte-americanos retornaram, na abertura da sessão desta quarta-feira, aos ganhos.

Os investidores focam-se nas declarações do presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, que testemunha hoje na Câmara dos Representantes e amanhã no Senado.

O S&P 500, referência para a região, soma 0,6% para 5.109,29 pontos, o industrial Dow Jones avança 0,38% para 38.730,12 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite ganha 0,89% para 16.081,45 pontos.

Nas declarações escritas iniciais, Jerome Powell afirmou que o recuo continuado da inflação "não está assegurado" e que os decisores necessitam de "maior confiança" numa descida sustentada, apesar de o banco central manter a expectativa de redução das taxas de juro diretoras para este ano.

"Se a economia continuar a evoluir como o esperado, será provavelmente apropriado começar a arrefecer a política monetária algures este ano", refere o governador.

"Os comentários [de Powell] estão em linha com o esperado nesta altura", afirmou à Reuters Phil Blancato, diretor executivo da Ladenburg Thalmann Asset Management.

"Ele foi muito comedido no que disse sobre a saúde geral da economia dos Estados Unidos. E, de um ponto de vista da inflação, ainda não chegámos a esse ponto [de corte das taxas de juro]", acrescentou.

Entre os principais movimentos de mercado, a CrowdStrike pula mais de 17%, depois de os resultados do quarto trimestre e as perspetivas para este ano terem ficado acima do esperado. Já a Palantir ganha 9,61%, após ter assegurado um novo contrato com o exército norte-americano.

Pela negativa, a Foot Locker mergulha 23%, depois de a retalhista ter registado perdas no último trimestre e ter dado "guidance" abaixo do esperado para 2024.

06.03.2024

Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três meses e desceu a seis e 12 meses face a terça-feira.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,942%, permaneceu acima da taxa a seis meses (3,902%) e da taxa a 12 meses (3,748%).

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, desceu hoje para 3,748%, menos 0,003 pontos do que na terça-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,1% e 23,9%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, também recuou hoje, para 3,902%, menos 0,003 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses avançou hoje, ao ser fixada em 3,942%, mais 0,016 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em fevereiro voltou a cair a três meses, mas subiu nos dois prazos mais longos.

A média da Euribor em fevereiro desceu 0,002 pontos para 3,923% a três meses (contra 3,925% em janeiro), mas subiu 0,009 pontos para 3,901% a seis meses (contra 3,892%) e 0,062 pontos para 3,671% a 12 meses (contra 3,609%).

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se na quinta-feira.

Na mais recente reunião de política monetária, em 25 de janeiro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela terceira reunião consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

06.03.2024

Verde domina Europa com foco na política monetária

As bolsas europeias estão a valorizar, com o Stoxx 600 perto de máximos históricos, num dia em que o foco dos investidores está na evolução da política monetária.

O Stoxx 600, índice de referência, ganha 0,26% para 497,54 pontos, com os setores do imobiliário e dos químos a lideraram as subidas (1,4% e 1,14%, respetivamente). Já o dos media cai 0,51%, sendo praticamente o único a negociar com perdas.

Entre as principais movimentações, a Bayer sobe 0,5% para 26,215 euros, um dia após o CEO da farmacêutica ter comunicado que a empresa está "gravemente ferida". A valorização acontece num dia em que companhia viu uma nova vitória num julgamento devido ao herbicida Roundup, que foi produzido pela Monsanto - empresa que a Bayer adquiriu em 2019.

A IAG, dona da British Airways, valoriza 4,37% após ter visto os analistas do JPMorgan subir a recomendação de "underweight" para "overweight", e a TUI ganha 5,79%, impulsionada pela revisão em alta da recomendação sobre as suas ações pelo Morgan Stanley.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax30 soma 0,17%, o francês CAC-40 valoriza 0,27%, o espanhol Ibex 35 ganha 0,83%, o britânico FTSE Mib avança 0,3%, o italiano FTSE Mib cresce 0,42% e o AEX, em Amesterdão, regista uma subida de 0,51%.

Os investidores aguardam hoje pelo testemunho de Jerome Powell, presidente da Fed, no Congresso. A expectativa é obter pista sobre a evolução dos juros este ano. Qualquer pista sobre o "timing" será digerida com atenção pelo mercado, que espera um alívio ainda este ano.

06.03.2024

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão esta quarta-feira a agravar-se. Isto sinaliza uma menor procura por obrigações, antes de mais um encontro do Banco Central Europeu (BCE). 

E a menor aposta em dívida soberana observa-se num dia em que os investidores mostram um maior apetite por ativos de risco, como as ações, que seguem hoje a valorizar. 

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos sobe 2 pontos base para 3,021% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo agravam-se 2,6 pontos para 2,347%.

A rendibilidade da dívida italiana aumenta 1,1 pontos base para 3,714%, a da dívida espanhola sobe 2 pontos para 3,196% e a da dívida francesa cresce 2,3 pontos para 2,809%. 

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas agravam-se 4,5 pontos base para 4,053%.

06.03.2024

Euro ganha antes de reunião do BCE

O euro está a valorizar face à divisa norte-americana, um dia antes de mais uma reunião do Banco Central Europeu (BCE). 

A moeda única da região sobe 0,12% para 1,0870 dólares.

O destino da política monetária estará esta semana no centro das atenções, tanto na Zona Euro como nos EUA. Jerome Powell, presidente da Fed, discursa hoje, no Congresso, e Christine Lagarde, homólogo do BCE, fala amanhã, numa conferência após o encontro de política monetária.

Além da expectativa face ao encontro do BCE, a divisa europeia está também a beneficiar de uma ligeira fraqueza do dólar.

A moeda norte-americana cede 0,15% perante o iene, após as notícias de que pelo menos um membro do Banco do Japão concorda que é apropriado terminar o ciclo de juros negativos, e cai 0,17% face à libra. Já frente ao franco suíço regista ganhos de 0,17%.

06.03.2024

Ouro corrige após atingir máximo histórico

Apesar da fraca procura por ouro no último ano, um dólar mais fraco poderá alterar esta situação.

Os preços do ouro estão a descer, um dia depois de a matéria-prima ter atingido máximos históricos ao tocar nos 2.141,79 dólares por onça. A tendência de queda deve-se a uma ligeira correção, mas, ainda assim, mantém-se acima dos 2.100 dólares por onça.

O ouro spot cede 0,11% para 2.125,76 dólares por onça.

O metal precioso tem vindo a beneficiar da expectativa de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana poderá alterar a estratégia para a política monetária - com um alívio dos juros -, e também devido aos riscos geopolíticos, numa altura em que a guerra no Médio Oriente está no centro das atenções.

Os investidores vão estar atentos ao discurso de Jerome Powell, presidente da Fed, no Congresso, na tentativa de obter pistas mais claras sobre o "timing" do alívio dos juros. 

Noutros metais, o paládio valoriza 0,74% para 957,54 dólares e a platina sobe 0,34% para 886,65 dólares.

06.03.2024

Petróleo ganha com corte dos preços da Arábia Saudita

Os preços do petróleo estão a valorizar, impulsionados por um aumento surpresa dos preços da Arábia Saudita para os compradores na Ásia. Isto após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) ter decidido prolongar os cortes de produção até junho.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 0,36% para 78,43 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, valoriza 0,24% para 82,24 dólares por barril.

Os investidores estão hoje de olhos postos no testemunho de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, no Congresso. O mercado dá já como certo que o número do banco central vai manter a abordagem cautelosa, mas espera que o discurso permita tirar sinais de que o alívio irá efetivamente começar este ano.

Além da evolução da política monetária, também o aumento da oferta e redução da procura por crude está no centro das atenções dos investidores. O American Petroleum Institute disse ontem que as reservas nacionais de crude aumentaram em 400 mil barris na semana passada, segundo a Bloomberg. Apesar de não ser uma subida expressiva, a confirmar-se, diz o meio de comunicação, marcaria a sexta semana consecutiva de aumentos, o que poderá pressionar o sentimento do mercado.


06.03.2024

Europa aponta para ganhos e Ásia fecha mista antes de testemunho de Powell

As bolsas europeias apontam para um arranque em terreno positivo, num dia em que os investidores aguardam pelo testemunho de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, no Congresso.

Com os investidores a tentarem antecipar o "timing" dos cortes dos juros, tanto nos EUA, como na Zona Euro, as palavras de Powell serão ouvidas atentamente, na expectativa de que será possível obter clareza sobre o tema. Isto no dia que antecede a mais uma reunião de política monetária por parte do Banco Central Europeu (BCE).

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,1%.

Na Ásia, a sessão encerrou mista
, com os investidores atentos à reunião de política monetária na China, após o país ter anunciada a meta de 5% para o crescimento do país este ano. Pan Gongsheng, governador do banco central chinês, falará hoje aos jornalistas, numa conferência que poderá fornecer mais detalhes sobre os esforços de Pequim para robustecer o consumo e a economia.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, valorizou 1,82%, impulsionado pelo desempenho de gigantes tecnológicas como a Alibaba e a Tencent, que ganharam 3,23% e 2,31%, respetivamente. Já o Shanghai Composite recuou 0,26%. 

No Japão, o Topix ganhou 0,4% e o Nikkei perdeu 0,02%, numa altura em que o mercado espera que o banco central japonês comece a subir os juros na próxima reunião de política monetária.

Já na Coreia do Sul, o Kospi deslizou 0,3%.

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