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Gasolina não se altera na próxima semana. Gasóleo desce 1,5 cêntimos

A partir de segunda-feira, dia 11 de março, o preço médio do gasóleo simples praticado nos postos de abastecimento deverá ser de 1,615 euros por litro. Já o da gasolina simples 95 deverá ficar pelos 1,734 euros por litro.

Bruno Simão
Bárbara Cardoso 08 de Março de 2024 às 14:34

Apenas o preço do diesel simples vai mudar na próxima semana e passar a custar menos um cêntimo e meio. Já a gasolina simples não deve mexer, avançou fonte do setor ao Negócios.

 

Assim, a partir de segunda-feira, 11 de março, o preço médio do gasóleo simples praticado nos postos de abastecimento deverá ser de 1,615 euros por litro. Valor que compara com os 1,63 euros por litro desta semana

 

Já o da gasolina simples 95 deverá ficar pelo mesmo valor desta semana, nos 1,734 euros por litro, tendo por base os preços divulgados pela Direção Geral de Energia e Geologia.

 

Recorde-se que o custo dos combustíveis na bomba dependerá sempre de cada posto de abastecimento, da marca e da zona onde se encontra. O movimento dos preços destes dois derivados do petróleo nos postos nacionais acompanha assim o desempenho do preço do crude, que está a cair esta sexta-feira.

 

O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – segue a cair 0,19%, estando a negociar na fasquia dos 82,80 dólares por barril.

Por sua vez, o West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – cai 0,20%, estando a ser negociado na linha dos 78,77 dólares por barril.

 

De acordo com os bancos centrais, tanto da Reserva Federal dos EUA como do banco europeu liderado por Christine Lagarde, está cada vez mais iminente um corte nas taxas de juro, possivelmente em junho – o que poderá impulsionar o crescimento económico e, consequentemente, a procura pelo petróleo.

 

A queda é ainda justificada com os dados das importações chinesas dos dois primeiros meses do ano, revelados esta quinta-feira, 7 de março. A compra do petróleo aumentou, mas continuou inferior aos meses anteriores.

 

Em janeiro e fevereiro, a China importou 10,75 milhões de barris por dia, abaixo dos 11,39 milhões de dezembro e dos 11,53 milhões em outubro. Isto quer dizer que a procura por crude pelo maior importador do mundo está a derrapar.

A contrariar esta tendência está a maior probabilidade de oferta do "ouro negro", segundo a Agência Internacional de Energia, citada pela Reuters, que prevê um mercado "bem abastecido" em 2024, com a procura a desacelerar, o que poderá colocar um limite máximo aos preços praticados.

 

Os preços dos derivados pagos nas bombas de gasolina incorporam ainda o peso da fiscalidade. Em setembro de 2023, o Governo anunciou que iria recuperar medidas de redução dos impostos sobre os combustíveis, devolvendo, através do ISP, que se traduz na redução adicional de dois cêntimos por litro no gasóleo e um cêntimo por litro na gasolina.


* Notícia editada por Pedro Curvelo

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