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Gasóleo desce 1,5 cêntimos e gasolina sobe um cêntimo na próxima semana

A partir de segunda-feira, dia 4 de março, o preço médio do gasóleo simples praticado nos postos de abastecimento deverá ser de 1,625 euros por litro. Já o da gasolina simples 95 deverá ficar pelos 1,737 euros por litro.

Reuters
Bárbara Cardoso 01 de Março de 2024 às 15:00

Os preços dos combustíveis vão seguir direções opostas a partir da primeira segunda-feira de março. Depois de uma descida registada na semana passada, o diesel simples vai ficar um cêntimo e meio mais barato, enquanto a gasolina simples 95 passa a custar mais um cêntimo, avançou fonte do setor ao Negócios.

 

Assim, a partir de segunda-feira, dia 4 de março, o preço médio do gasóleo simples praticado nos postos de abastecimento deverá ser de 1,625 euros por litro.

 

Já o da gasolina simples 95 deverá ficar pelos 1,737 euros por litro, tendo por base os preços divulgados pela Direção Geral de Energia e Geologia.

 

Durante esta semana, o preço médio da gasolina simples 95 é de 1,727 euros por litro, abaixo dos 1,733 euros praticados na semana anterior, e o do gasóleo simples é de 1,640 euros, menos dois cêntimos do que o preço médio praticado no mesmo período de comparação.

 

Recorde-se que o custo dos combustíveis na bomba dependerá sempre de cada posto de abastecimento, da marca e da zona onde se encontra. O movimento dos preços destes dois derivados do petróleo nos postos nacionais acompanha assim o desempenho do preço do crude.

 

Na manhã desta sexta-feira, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – segue a ganhar 1,49%, estando a negociar na fasquia dos 83,13 dólares por barril.

 

Por sua vez, o West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – valoriza 1,56%, estando a ser negociado na linha dos 79,48 dólares por barril.

 

Os preços do petróleo caminham para um pequeno ganho semanal ao mesmo tempo que se aguarda uma decisão por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) em relação à produção do "ouro negro" na segunda metade do ano, a ser anunciada no início deste mês.

 

De recordar que a OPEP comunicou, em novembro passado, que iria produzir menos 2,2 milhões de barris por dia nos primeiros três meses de 2024. Segundo a Reuters, a expectativa do mercado é de que os cortes na oferta se mantenham.

Outro fator de contração passa por os Estados Unidos estarem a transferir barris do mercado para a reserva do país, numa medida de contenção estratégica. 

 

O valor da matéria-prima é ainda pressionado pelo conflito no Mar Vermelho, que opõe as forças houthis e o Ocidente no transporte marítimo de comércio. Desde novembro de 2023, o grupo apoiado pelo Irão tem atacado os navios mercantes no Canal do Suez, uma das artérias comerciais mais importantes do mundo, e promete intensificar a ofensiva enquanto Israel não abandonar Gaza.

 

Os preços dos derivados pagos nas bombas de gasolina incorporam ainda o peso da fiscalidade. Em setembro de 2023, o Governo anunciou que iria recuperar medidas de redução dos impostos sobre os combustíveis, devolvendo, através do ISP, que se traduz na redução adicional de dois cêntimos por litro no gasóleo e um cêntimo por litro na gasolina.

*Notícia editada por Inês Santinhos Gonçalves

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