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Ao minuto17.01.2024

China e Lagarde provocam maré vermelha na Europa

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.
Kai Pfaffenbach /Reuters
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17.01.2024

China e Lagarde provocam maré vermelha na Europa

As principais bolsas europeias encerraram em forte queda, pressionadas pelos maus dados económicos vindos da China e também pela indicação da presidente do BCE, Christine Lagarde, de que as taxas diretoras na Zona Euro apenas deverão começar a baixar no verão.

O Stoxx600, "benchmark" europeu, recuou 1,13%, para 467,71 pontos, pressionado por setores mais expostos à China, nomeadamente os do luxo, do automóvel e mineiro.

Entre as cotadas com maior peso que penalizaram o índice pan-europeu conta-se a Louis Vuitton, que perdeu 2,84%, devido ao abrandamento económico da China, um dos seus principais mercados.

O alemão DAX30 cedeu 0,84%, enquanto o parisiense CAC-40 caiu 1,07% e o italiano FTSE Mib perdeu 0,79%.

O espanhol IBEX-35 recuou 1,26% e o londrino FTSE 100 caiu 1,48%. 

Em Lisboa, o PSI retrocedeu 1,44%.

17.01.2024

Juros agravam-se na Zona Euro e disparam no Reino Unido

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta quarta-feira, o que sinaliza uma menor aposta dos investidores nas obrigações. O agravamento acontece um dia depois de a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, ter dito que é "provável" que o banco baixe os juros no verão. 

Fora do bloco da moeda única, os juros da dívida britânica dispararam quase 19 pontos base após os dados da inflação terem superado as expectativas.

A "yield" da dívida portuguesa com maturidade a dez anos aumentou 8 pontos base para 3,13% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo agravou-se 5,7 pontos para 2,313%. 

A rendibilidade da dívida pública italiana subiu 8,8 pontos base para 3,909%, a da dívida francesa cresceu 6,4 pontos para 2,812% e a da dívida espanhola agravou-se 7,3 pontos para 3,242%.

A "yield" da dívida britânica a 10 anos escalou 18,7 pontos base, atingindo os 3,980%.

17.01.2024

Conflito no Médio Oriente e Mar Vermelho prossegue. Porque caem então os preços do petróleo?

O pedido feito pelo Irão fez agravar o preço do crude já que revela um escalar verbal das tensões.

Os preços do "ouro negro" continuam a negociar em baixa nos principais mercados internacionais, com o foco nos riscos de distribuição de crude e não apenas no conflito no Médio Oriente – que pode gerar disrupções da oferta, a par com a crise no Mar Vermelho – a justificar o facto de as cotações estarem a cair.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, perde 0,99% para 71,68 dólares por barril.

 

Já em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a recuar 1,38% para 77,21 dólares por barril.

Leia mais aqui.

17.01.2024

Dólar e "yields" mais altas atiram ouro para o vermelho

O ouro está a desvalorizar, pressionado por um dólar mais forte após as vendas a retalho em dezembro terem superado as estimativas dos economistas. Sendo o metal precioso cotado na nota verde, tende a sair penalizado quando esta valoriza, uma vez que se torna menos atrativo para quem negoceia com outras moedas.

Além da força do dólar, o ouro está também a ser pressionado pelo agravamento das "yields", uma vez que não remunera juros.

O ouro perde 1% para 2.008,16 dólares por onça. Noutros metais, o paládio cede 2,07% para 919,83 dólares e a platina desliza 1,91% para 882,81 dólares.

No mercado cambial, o euro recua 0,18% para 1,0855 dólares, um dia após a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, ter dito que é "provável" que os juros comecem a descer no verão. 

Os dados das vendas a retalho divulgados hoje mostram um crescimento de 0,6%, tratando-se da maior subida em três meses, e sinalizam que o consumo se manteve resiliente no final de 2023. Apesar de ser praticamente certo que os bancos centrais vão começar a aliviar a política monetária este ano, os investidores têm avaliado constantemente as apostas quanto ao "timing" e a dimensão das descidas.

17.01.2024

Wall Street no vermelho com dados robustos a ditarem cautela

A bolsa dos EUA teve um fim de semana prolongado devido ao feriado do Memorial     Day, que se seguiu a uma semana com saldo positivo.

As bolsas norte-americanas abriram em terreno negativo, depois de vendas a retalho acima do esperado em dezembro terem acentuado as perspetivas de que as apostas quanto aos cortes de juros poderão ter ido longe demais.


As vendas a retalho subiram 0,6% em dezembro, tratando-se do ritmo mais rápido em três meses. Também os dados da produção industrial superaram as expectativas dos economistas. Os números sinalizam que os consumidores continuam a alimentar a economia, dando margem à Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos para manter os juros em níveis elevados durante mais tempo.

E essa perspetiva penalizou os índices norte-americanos no arranque desta quarta-feira. O S&P 500 cede 0,70% para 4.731,14 pontos, o industrial Dow Jones desliza 0,35% para 37.231,26 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite recua 1,25% para 14.757,83 pontos.

"Precisaremos de ver dados consistentes com um consumidor saudável e resiliente, mas não a um ponto em que a Fed pondere adiar a descida dos juros ou cortar menos em 2024", afirmou Tom Essaye, ex-analista na Merrill Lynch, em declarações à Bloomberg. "Os investidores vão estar à procura de comentários menos 'hawkish' e resultados estáveis", acrescentou.

O foco de hoje vai estar na divulgação do livre Bege, pela Fed, que dá conta da situação económica em cada uma das áreas em que a autoridade monetária está presente, assim como aos discursos de três membros do banco central: Michael Barr, Michelle Bowman e John Williams.

"As taxas de juro vão descer este ano mas a expectativa do mercado relativamente a quando e qual a dimensão será muito volátil", defendeu Luke Hickmore, diretor de investimento da abrdn, à Bloomberg.




17.01.2024

Incerteza de Lagarde não ajuda a aliviar queda provocada por Pequim. Europa cai mais de 1%

As principais bolsas europeias estão a derrapar mais de 1%, enquanto no mercado obrigacionista, as "yields" das dívidas soberanas da Zona Euro se agravam de forma expressiva.

Tanto os preços das ações como das obrigações estão a ser pressionados pelos mais recentes dados macroeconómicos vindos da China e do Reino Unido e pela neblina que acompanhou as mais recentes declarações da presidente do BCE, Christine Lagarde, sobre o futuro da política monetária este ano.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 desvaloriza 1,37% para 466,59 pontos, estando a negociar em mínimos de dezembro do ano passado. 

Entre as principais praças europeias, Frankfurt cede 1,01%, Paris cai 1,20% e Londres derrapa 1,74%. Amesterdão recua 1,07% e Milão perde 1,15%.

Por cá, a principal montra da bolsa de Lisboa, o PSI, segue a tendência do resto da Europa e perde 1,88%, um ainda tombo mais expressivo que as quedas das principais bolsas do bloco.

No mercado da dívida, a "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – referência para o mercado europeu – soma 4,7 pontos base para 2,302%, enquanto os juros da dívida francesa com a mesma maturidade arrecada 5,3 pontos base para 2,801%.

A taxa interna de rendibilidade da dívida portuguesa, que vence em 2034, cresce 6,1 pontos base para 3,111%.

Os juros dos títulos espanhóis a 10 anos somam 6 pontos base para 3,228%. A "yield" da dívida italiana com a mesma maturidade sobe 7,2 pontos base para 3,893%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" somam 14,3 pontos base para 3,936%. A inflação britânica acelerou inesperadamente em dezembro, tendo registado uma evolução anual de 4%, face aos 3,9% contabilizados em novembro.

Paralelamente, também os indicadores relativos aos preços das casas e aos gastos com imobiliário na China desapontaram os investidores, mantendo sinais de alerta sobre o crescimento económico do país.

A declarações de Lagarde também não ajudaram, sobretudo quando conjugadas com as declarações de membros da Fed esta semana, já que mantiveram a incerteza sobre os cortes de juros este ano.

Quando questionada sobre as potenciais reduções, numa entrevista à Bloomberg em Davos, a líder do BCE disse apenas que "é provável também", mas que tinha de ser "cautelosa porque também estamos a dizer que dependemos da informação e ainda há um nível de incerteza, alguns indicadores não estão no nível a que gostaríamos de os ver".

Esta incerteza espelha-se no euro, que se mantém perto da linha de água face (-0,06%) ao "green cash", mais concretamente em 1,0868 dólares.


"Depois de os mercados terem incorporado uma aterragem suave nos preços nas últimas semanas, os bancos centrais deixaram claro que ainda está nos planos que os juros se mantenham elevados durante algum tempo, o que agravou os juros e pressionou o preço das ações", considera Ulrich Urbahn, responsável pelo departamento de estratégia e "research" para várias classes de ativos da Berenberg, citado pela Bloomberg.

17.01.2024

Taxa Euribor sobe a três meses, desce a seis e mantém-se a 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três meses, desceu a seis meses e manteve-se a 12 meses face a terça-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,903%, ficou acima da taxa a seis meses (3,862%) e da taxa a 12 meses (3,596%).

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, manteve-se hoje em 3,596%, o mesmo valor de terça-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do BdP referentes a novembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,1% e 23,9%, respetivamente

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, caiu hoje, para 3,862%, menos 0,005 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses subiu hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,903%, mais 0,009 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,037 pontos para 3,935% a três meses (contra 3,972% em novembro), 0,138 pontos para 3,927% a seis meses (contra 4,065%) e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses (contra 4,022%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de dezembro, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela segunda vez (consecutiva) desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a primeira deste ano, realiza-se em 25 de janeiro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

17.01.2024

Economia chinesa e membros do BCE penalizam Europa

Os principais índices europeus estão a negociar em baixa, com perdas significativas, depois de a China ter divulgado, de madrugada, vários números sobre o estado da economia do país, que ficaram abaixo do esperado pelos analistas.

A contribuir para o sentimento de mercado, os investidores estão a avaliar comentários dos responsáveis dos bancos centrais, tanto nos Estados Unidos como na Europa que estão a levar a uma reavaliação do "timing" dos primeiros cortes das taxas de juro diretoras.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, está a registar perdas pela terceira sessão consecutiva e desce 1,13% para 467,71 pontos. A registar as maiores perdas está o imobiliário e o setor mineiro, que caem mais de 2%. Com todos os setores em queda, apenas quatro desvalorizam menos de 1%.

Os investidores estão a avaliar comentários da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, que indicou que existe um consenso entre os decisores de que um corte das taxas de juro possa acontecer no verão, ao invés da primavera como estava a ser perspetivado pelo mercado, mas alertou que existe ainda um nível de incerteza.

Lagarde falou hoje em Davos. Ainda esta manhã discursaram os presidentes dos bancos centrais da Eslovénia e dos Países Baixos que, tal como a presidente do BCE, indicaram que as expectativas do mercado relativamente a um corte de juros antes do antecipado poderá ter um efeito contraproducente.

"Depois de os mercados terem incorporado nos preços um cenário de 'soft landing' nas últimas semanas, os banqueiros centrais deixaram claro que taxas de juro elevadas durante mais tempo ainda está em cima da mesa, o que tem levado a 'yields' das obrigações soberanas mais elevadas e pressão nas ações", explicou à Bloomberg o estratega da Berenberg, Ulrich Urbahn.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax perde 0,94%, o francês CAC-40 desvaloriza 1,25%, o italiano FTSEMIB recua 0,87%, o britânico FTSE 100 cai 1,35% e o espanhol IBEX 35 desce 1,37%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 1,06%.

17.01.2024

BCE em coro contra expectativas do mercado. Juros agravam-se na Zona Euro

Mantêm-se as dúvidas sobre os retornos em 2023, mas o mercado concorda que os investimentos terão de adaptar-se a juros elevados mais tempo.

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se esta terça-feira, numa altura em que os investidores avaliam comentários de três membros do Banco Central Europeu, incluindo da presidente da Christine Lagarde.

Lagarde afirmou que é "provável" que o banco central proceda a cortes das taxas de juro de referência no verão. No entanto, alertou que "não ajuda no combate à inflação, se houver tanta antecipação que a expectativa é maior do que o que aquilo que é provável acontecer", referindo-se as expectativas do mercado.

Em sentido oposto esteviram afirmações do governador do banco central dos Países Baixos, Klaas Knot e do seu homólogo esloveno Bostjan Vasle.

Knot referiu que o BCE precisa de ver um abrandamento dos salários antes de poder começar a reduzir as taxas de juro diretoras. O responsável holandês indicou também que as expectativas dos mercados, "que se estão a antecipar", podem ser "contraproducentes".

Já Vasle argumentou que é "absolutamente prematuro esperar um corte de juros no início do segundo trimestre" e, tal como Klaas Knot, defende que os investidores se estão a antecipar face à realidade.

Os juros da dívida portuguesa e espanhola a dez anos avançam 4,3 pontos base para 3,092% e 3,211%, respetivamente. A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, soma 3 pontos para 2,285%.

Os juros da dívida italiana crescem 6 pontos para 3,881% e os da dívida francesa avançam 3,3 pontos para 2,782%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravam-se 10,2 pontos base para 3,894%, após ter sido divulgada a inflação de dezembro que subiu inesperadamente, pela primeira vez nos últimos 10 meses, para 4%.

A subida é justificada por um novo imposto sobre o tabaco que levou a um aumento dos preços em 16% em termos anuais.

17.01.2024

Força do dólar abala ouro

O ouro está a desvalorizar, tendo chegado a tocar em minímos de uma semana esta quarta-feira, pressionado pela subida do dólar.

A "nota verde" foi impulsionada por comentários "hawkish" dos membros da Reserva Federal que têm atenuado as perspetivas do mercado de um corte dos juros diretores em março.

O metal precioso recua 0,29% para 2.022,49 dólares por onça.

No mercado cambial, o dólar está a estabilizar, depois de ter atingido máximos de um mês na terça-feira. Isto depois de o membro do conselho de governadores da Fed, Cristopher Waller, ter afirmado que o banco central não deve ter pressa para proceder a cortes das taxas de juro até que uma baixa inflação possa ser sustentável.

O dólar soma 0,03% para 0,9198 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da "nota verde" contra 10 divisas rivais - avança 0,01% para 103,371 pontos.

17.01.2024

Números da economia chinesa desapontam. Petróleo cai mais de 1%

Após desvalorizar na semana passada, o crude inverteu agora o sentido.

Os preços do petróleo estão a negociar em baixa, numa altura em que os investidores avaliam os números da economia chinesa que ficaram abaixo do esperado e levantam questões quanto às perspetivas de consumo de crude pela segunda maior economia mundial.

O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, perde 1,51% para 71,31 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, desvaloriza 1,37% para 77,22 dólares por barril.

A economia chinesa cresceu 5,2%, acima do objetivo de 5% definido pelo governo chinês, mas abaixo das expectativas dos analistas.

No entanto, a produção de petróleo derivada de refinação aumentou em 9,3% em 2023 face a 2022, indicando que a procura de crude ainda é elevada, mesmo que não esteja à velocidade que alguns analistas estimavam.

Ainda a pressionar os preços do petróleo está uma subida do dólar que torna a compra desta matéria-prima mais dispendiosa para compradores em moeda estrangeira.

17.01.2024

Dados económicos da China devem pintar Europa de vermelho. Ásia termina em baixa

Os principais índices europeus estão a apontar perdas no início da sessão desta quarta-feira, numa altura em que os investidores vão avaliando os dados económicos divulgados na China.

Apesar de o crescimento económico do país ter ultrapassado o objetivo do Executivo, falhou em endereçar alguns dos problemas que têm pesado mais na procura doméstica e na confiança dos consumidores.

Um conjunto de indicadores para os preços das casas e para o setor imobiliário desapontou, enquanto a desinflação continua ancorada na economia.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 perdem 1%.

Na Ásia, a sessão fez-se no vermelho, com os índices chineses a pesarem depois de os números da segunda maior economia mundial terem ficado aquém do esperado.

Os investidores estiveram ainda a avaliar comentários mais "hawkish" dos membros da Reserva Federal norte-americana que têm afastado um cenário de corte de juros mais cedo do que o esperado.

Esta terça-feira Cristopher Waller, membro do conselho de governadores da Fed, argumentou que apesar da inflação estar a aproximar-se da meta de 2%, o banco central não se deve a pressar a baixar os juros diretores até que uma baixa inflação possa ser sustentável.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, cai 3,96% e o Shanghai Composite perdeu 2,09%. No Japão, o Topix cede 0,3% e o Nikkei recua 0,4%. Na Coreia do Sul, o Kospi desvaloriza 0,3%.

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