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Ao minuto19.07.2021

Europa com maior queda desde dezembro. Petróleo afunda com acordo da OPEP+

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Reuters
19 de Julho de 2021 às 17:27
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19.07.2021

Receios em torno da covid abatem juros na Europa e EUA

Os juros da dívida soberana na Europa e nos EUA seguem a negociar em baixa, numa altura em que os receios de que a propagação da variante delta da covid possa fazer descarrilar o crescimento económico mundial estão a levar os investidores a procurarem refúgio nas obrigações – o que faz descer as "yields".

 

Nos Estados Unidos, os juros das obrigações do Tesouro a 10 anos estão a negociar no mais baixo nível dos últimos cinco meses, abaixo de 1,20%.

 

E na Europa a tendência é também de queda.

 

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos seguem a ceder 0,7 pontos base para 0,244%. Por seu lado, em França recuam 2,3 pontos base para 0,042%.

 

As "yields" das Bunds alemãs a 10 anos, referência para a Europa, acompanham o movimento de descida, a aliviarem 3,2 pontos base para -0,388%.

 

Em Itália e Espanha, também no vencimento a 10 anos, as "yields" seguem inalteradas face a sexta-feira, nos 1,168% e 0,274%, respetivamente.

19.07.2021

Europa registou a maior queda desde 21 de dezembro

As bolsas europeias registaram esta segunda-feira a maior queda desde dezembro do ano passad, num dia em que os investidores estiveram mais afastados de ativos de risco, numa altura em que os casos de covid-19 aumentam em vários pontos do globo. 

As principais praças europeias estiveram "pintadas" de vermelho. O Stoxx 600, que agrupa as 600 maiores cotadas da Europa, caiu 2,3%, a maior queda registada desde dia 21 de dezembro. Esta é a quarta sessão consecutiva de quedas do Stoxx 600, depois do recorde registado na passada terça-feira. 

Nesta sessão, nenhum dos 20 setores do Stoxx 600 terminou o dia no verde. O setor da energia caiu 3,7% nesta sessão, num dia em que os preços do petróleo tombaram após os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) terem chegado a acordo relativamente aos volumes de produção a partir de agosto, trazendo mais matéria-prima para o mercado. 

Já o setor do turismo e lazer cedeu 3,6%, após o Reino Unido endurecer as regras de quarentena para os turistas vindos de França. A empresa de cruzeiros Carnival caiu 8,3% esta sessão e a companhia aérea easyJet cedeu 6,6%, fechando nas 7,696 libras.

O índice inglês FTSE 100 caiu 2,3% esta segunda-feira, o alemão DAX cedeu 2,6%, o francês CAC 40 depreciou 2,5% e o espanhol IBEX 35 caiu 2,4%. O PSI-20 terminou o dia a cair 2,70%, a maior queda em treze meses. 

19.07.2021

Dólar avança para máximos desde abril

A nota verde continua a apreciar-se face às principais divisas com o aumento dos casos de covid-19 a assustar os investidores. O dólar avançou até ao máximo desde o início de abril face a um cabaz das principais moedas, isto após uma semana em que registou a maior valorização do último mês.

O euro cai 0,03%, para os 1,1802 dólares, mas chegou a recuar para os 1,1764 dólares.

Mas a divisa que mais se destacou pela positiva hoje foi a japonesa, com o iene a ganhar 0,50% perante o dólar, 0,54% face ao euro e 1,13% frente à libra esterlina.

No dia em que levanta as restrições, mas em que o elevado número de novas infeções pelo SARS-CoV-2 continuam a preocupar no Reino Unido, a divisa britânica perdia 0,54% face ao dólar e 0,51% em relação ao euro.

19.07.2021

Petróleo afunda com acordo da OPEP+

Os preços do crude seguem em forte queda, depois de ontem os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) terem chegado a acordo relativamente aos seus volumes de produção a partir de agosto, o que trará mais matéria-prima para o mercado.

 

Apesar de o mercado estar atualmente apertado (com a oferta a não acompanhar o ritmo de crescimento da procura), o facto de entrar mais "ouro negro" numa altura em que não se sabe se a evolução da covid poderá levar a mais restrições está a deixar os investidores cautelosos.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em agosto cede 6,06%% para 67,46 dólares por barril.

 

Já o contrato de setembro do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 5,27% para 69,71 dólares.

 

Depois de superado o impasse com os Emirados Árabes Unidos (EAU) – que tinham bloqueado o entendimento por pretenderem que o seu nível de produção, a partir do qual se definem as quotas, tivesse um ponto de partida superior – a OPEP+ definiu este domingo que colocará no mercado mais 400.000 barris por mês até ao final do ano.

 

Vão entrar assim mais dois milhões de barris diários até ao final de dezembro, altura em que serão avaliados os desenvolvimentos do mercado petrolífero, uma vez que o cartel e os seus aliados ainda terão, por essa altura, 3,8 milhões de barris diários por libertar. A ideia é que todo o corte que tinha sido estabelecido anteriormente seja anulado e que sejam repostos os níveis de produção prévios a este acordo, mas, até lá, continuará a haver reuniões periódicas, com a próxima agendada para 1 de setembro.

19.07.2021

Ouro perde brilho com avanço do dólar

O preço do metal amarelo recua esta segunda-feira, aliviando ainda mais dos máximos de um mês registados na semana passada, pressionado pela valorização do dólar alimentada pelos receios de um agravamento da pandemia.

A onça do ouro cedia 0,34%, para os 1.805,35 dólares, no mercado londrino.

Também a prata e a platina seguiam em queda, aliás mais acentuada. A prata cai 2,05%, para os 25,27 dólares por onça, enquanto a platina cede 2,39%, cotando nos 1.078,50 dólares.

19.07.2021

Wall Street começa semana no vermelho. Dow Jones cai quase 1,5%

Wall Street começa a semana no vermelho, com os três principais índices dos Estados Unidos a cair mais de 1% na abertura. 

Por esta altura, o Dow Jones está a cair 1,48% para 34.175,61 pontos, o tecnológica Nasdaq cede 1,32% para 14.236,84 pontos e o S&P 500 cai 1,22% para 4.274,25 pontos, naquela que é a terceira sessão consecutiva no vermelho. 

Numa altura em que a variante delta continua a gerar alguma apreensão, devido ao aumento do número de casos em várias geografias, as ações de companhias ligadas ao setor do turismo e lazer estão a cair neste arranque, como é o caso da United Airlines ou da Carnival Corp, com quedas superiores a 4%. No caso da United, a queda está já a aproximar-se dos 5%. 

Com a época de resultados trimestrais a decorrer, a inflação e a subida de preços continuam a estar no pensamento dos investidores - e também das companhias. Segundo a Bloomberg, a palavra inflação foi mencionada em 87% das conferências de apresentação de resultados das companhias do índice S&P este mês. A agência refere que, há um ano, o termo foi mencionado em 33% das 'calls'.

19.07.2021

"Mercados cambiais dos EUA conseguiram afastar o relatório perturbador sobre a inflação de junho"

Apesar de os títulos do Tesouro norte-americano estarem em queda, com a maturidade a dez anos abaixo dos 1,3%, o dólar do país está em alta, com os mercados a não punirem a divisa dos EUA, de acordo com analistas.

"Os títulos do Tesouro norte-americano entraram numa valorização surpreendente face a mais um choque inflacionista. Por enquanto, os mercados hesitam em punir ou recompensar o Dólar por esta combinação de baixas rendibilidades e inflação elevada, mas continuamos a ser da opinião de que, a médio prazo, o caminho de menor resistência para o Dólar será descendente", segundo uma nota do Ebury.

A mesma análise salienta o bom desempenho recente do dólar: "O Dólar americano terminou a semana em alta face a todas as moedas do G10, com a exceção do Dólar neozelandês. Trata-se de um desenvolvimento digno de nota e que dá a entender que, a médio prazo, os mercados cambiais serão cada vez mais impulsionados pelas perspetivas e calendários de saída dos bancos centrais de uma política monetária ultraflexível".

"Os mercados cambiais dos EUA conseguiram afastar o relatório perturbador sobre a inflação de junho, mas pensamos que as crescentes pressões inflacionistas e a resposta do banco central ao problema serão os principais obstáculos macroeconómicos para os mercados nos próximos meses".

19.07.2021

Preços do petróleo afundam mais de 3%. Bolsas na Europa agravam quedas

Riade diz não ter pressa em recuperar o milhão de barris/dia de corte adicional da sua quota de produção.

O Stoxx 600 - índice que agrupa as 600 maiores cotadas da região - está a cair 2,11% nesta que é a maior queda desde maio. É a quarta queda seguida do índice pan-europeu, o que significa a maior sequência de perdas desde outubro do ano passado. 

Na Europa, o sentimento é de quedas "com todos os setores no vermelho devido à diminuição do apetite pelo risco nos mercados", diz Ricardo Evangelista, analista da ActivTrades, numa nota diária. Já Nuno Mello, analista da XTB, acrescenta a esta lista de fatores "o número crescente de novas infeções por covid-19 pesa sobre o sentimento do mercado".

Entre os setores, destaque para o da energia, que é dos que mais perde, após o acordo da OPEP+ para injetar mais petróleo no mercado. O setor do turismo está igualmente em queda, depois de o Reino Unido ter apertado as regras de quarentena para os visitantes oriundos de França.

O petróleo alargou também as quedas e está agora a perder mais de 3%. O Brent, que serve de referência para Portugal afunda 3,34% para os 71,13 dólares por barril e o norte-americano WTI (-3,69%) já vale menos de 70 dólares outra vez.




19.07.2021

Ações europeias no maior ciclo de quedas desde outubro

As ações europeias estão a desvalorizar nesta segunda-feira, preparando-se para a maior sequência de desvalorizações desde outubro do ano passado, numa altura em que os investidores estão a pesar os riscos da inflação e da propagação da covid-19.

O Stoxx 600 - índice que agrupa as 600 maiores cotadas da região - perde 1,5%, nesta que é a quarta queda consecutiva depois de ter atingido máximos históricos na semana passada.

Entre os setores, destaque para o da energia, que é dos que mais perde, após o acordo da OPEP+ para injetar mais petróleo no mercado. O setor do turismo está igualmente em queda, depois de o Reino Unido ter apertado as regras de quarentena para os visitantes oriundos de França.

Os investidores estão a vigiar a nova temporada de resultados trimestrais à procura de sinais sobre a forma como as empresas continuam a lidar com a covid-19. 

19.07.2021

Ouro e euro pressionados por dólar forte

O ouro está a perder terreno pelo segundo dia consecutivo, dada a apreciação do dólar norte-americano, numa altura em que os investidores estão a dar prioridade ao mercado de dívida de forma a fugirem da subida da inflação.

Hoje, o metal precioso encolhe 0,40% para os 1.804,93 dólares por onça, com a variante delta, da covid-19, a assustar. 

Face à atual subida do dólar norte-americano, também o euro está a desvalorizar 0,23% para os 1,177 dólares.

19.07.2021

Juros da Zona Euro em mínimos de 4 meses. "Yield" portuguesa no maior ciclo de quedas desde dezembro

Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, oficializou a primeira revisão em 18 anos da autoridade bancária.

Os juros de dívida dos países da Zona Euro estão a cair novamente na manhã desta segunda-feira para um patamar mínimo desde março deste ano, numa semana em que o foco dos investidores estará no primeiro encontro do Banco Central Europeu (BCE) desde a mudança de estratégia.

A "yield" das obrigações alemães a dez anos está a desvalorizar 1,5 pontos base para os -0,371%, um mínimo em cerca de quatro meses. Também os juros de Itália e Espanha perdem cerca de 1 ponto base para os 0,694% e 0,272%, respetivamente.

Em Portugal, os juros com maturidade a dez anos estão a cair pela sexta sessão consecutiva, o que representa a maior sequência de perdas desde dezembro do ano passado. A taxa de referência nacional cai 0,7 pontos base para mínimos de abril (0,244%).

Na quinta-feira, o BCE está reunido para discutir o futuro da política monetária da autoridade, nesta que será a primeira vez que os decisores estarão reunidos, depois das alterações. Agora, a meta para a inflação é de unicamente 2%, ao contrário da meta de "perto, mas ligeiramente abaixo de 2%". 

Na definição teórica do caminho a seguir houve unanimidade, mas na passagem à prática esperam-se divisões. Foi a própria Christine Lagarde, presidente da instituição, que deixou o aviso, em declarações ao Financial Times, publicadas esta terça-feira.

"Não tenho a ilusão de que a cada seis semanas [nas reuniões de política monetária] vamos ter consenso por unanimidade e aceitação universal, porque vão existir algumas variações, algum posicionamento ligeiramente diferente. E está tudo bem", disse Christine Lagarde.

19.07.2021

OPEP+ fecha acordo para injetar mais barris de petróleo. Preços caem mais de 1%

Os preços do crude em níveis inviáveis para o custo do “fracking”, os cortes de “rating”, o elevado endividamento e o crescimento das energias mais limpas pressionaram o setor do petróleo de xisto.

Os preços de petróleo estão a cair na manhã desta segunda-feira, depois de ontem a OPEP+ ter fechado um acordo para aumentar a produção, numa altura em que a recuperação económica está a provocar um aumento de procura.

O cartel conseguiu ultrapassar o impasse da última reunião em que os Emirados Árabes Unidos (EAU) bloquearam o entendimento por pretenderem a revisão das produções. Este domingo, e face ao aproximar de agosto - mês em que se esperava um aumento de produção pelos membros do cartel e seus aliados -, já houve acordo.

Como reação, os preços do petróleo estão hoje a desvalorizar. O Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, está a cair 1,52% para os 72,47 dólares por barril e o WTI (West Texas Intermediate) desvaloriza 1,60% para os 70,66 dólares.

Assim, os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo vão aumentar um máximo de 400 mil barris por dia em cada mês até que todo o corte que tinha sido estabelecido anteriormente seja anulado, e repostos os níveis de produção, avança a Bloomberg, citando delegados da OPEP.

O acordo dará ainda aos Emirados, ao Iraque e ao Kuwait quotas mais elevadas de produção a partir de maio de 2022.

19.07.2021

Futuros em queda com inflação e covid-19 a afastarem investidores

Os futuros das ações europeias estão a negociar em queda na pré-abertura de sessão, numa altura em que os investidores se vão refugiando em ativos considerados mais seguros, como é o caso do mercado de dívida, à medida que a subida de novos casos de covid-19 e da inflação tira o apetite pelo risco.

Por agora, os futuros do Stoxx 50 caem 0,7%, depois de uma queda na sessão asiática com China (-0,4%), Japão (-1,3%) e Coreia do Sul (-0,9%) a perderem gás. O índice MSCI para a Ásia-Pacífico atingiu um mínimo em cerca de uma semana, com o setor tecnológico a ser o mais prejudicado.

Já o "rally" no Tesouro norte-americano continua, enviando os juros a dez anos para abaixo dos 1,3%.

A recuperação que estava a ser registada no mercado de ações foi interrompida, com os investidores a avaliarem o impacto real da inflação na recuperação económica, com o receio de que os principais bancos centrais reduzam o apoio de política monetária.

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