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Ao minuto13.08.2024

Europa encerra pintada de verde. Alemã Hellofresh dispara 20%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Investidores portugueses depararam-se com uma redução nos produtos que podiam negociar. Corretoras justificam com regulação europeia.
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13.08.2024

Europa encerra pintada de verde. Alemã Hellofresh dispara 20%

Os principais índices europeus fecharam o dia no verde, com os investidores a avaliarem um aumento menor do que o esperado nos preços da produção nos EUA, em busca de pistas sobre a saúde da maior economia mundial. 

O índice Stoxx Europe 600 - de referência para o continente – valorizou 0,52%, para 501,66 pontos.  

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o AEX, em Amesterdão, ganhou 0,37%, o italiano FTSEMIB avançou 0,24%, o britânico FTSE 100 valorizou 0,30% e o espanhol IBEX 35 subiu 0,73%. Na alemanha, o DAX somou 0,48%, enquanto o francês CAC-40 registou ganhos de 0,35%. 

Quanto aos setores, o das utilities (água, luz, gás) foi aquele que mais valorizou, ao subir 0,96%, enquanto o dos recursos naturais registou as maiores perdas, ao ter caído 0,43%. 

Entre os principais movimentos de mercado, a alemã Hellofresh subiu cerca de 20%, depois de os resultados do segundo trimestre terem superado a estimativa média dos analistas. Já a empresa suíça de diagnósticos de saúde Tecan Group afundou 17% depois de ter revisto em baixa as suas perspetivas de crescimento. 

Um inquérito realizado pelo Bank of America junto de gestores de fundos de investimento na Europa realçou que há menos otimismo em relação aos mercados europeus. De acordo com o estudo, cerca de 48% dos investidores europeus preveem uma descida dos lucros em resposta ao abrandamento do crescimento económico e ao enfraquecimento da inflação, em comparação com os 18% registados em julho. 

Na Alemanha, os dados do ZEW – indicador do sentimento económico no país - mostraram que a confiança dos investidores na economia alemã caiu para o seu nível mais baixo desde janeiro.  

13.08.2024

Juros aliviam na Zona Euro. Alemanha é única a registar agravamentos 

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro registaram alívios em quase toda a linha - à exceção da Alemanha -, numa altura em que as bolsas europeias encerraram em terreno positivo. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuaram 1,3 ponto base, para 2,797%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola diminuiu 1 ponto para 3,025%. A rendibilidade da dívida italiana também caiu, 2,1 pontos para 3,573%. Ao mesmo tempo, a rendibilidade da dívida francesa diminuiu 0,5 pontos para 2,919%. 

Já os juros das "bunds" alemãs - de referência para a região - aumentaram 0,4 pontos base para 2,181%.  

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, registaram um agravamento de 1,5 pontos base para 3,886%. 

13.08.2024

Dólar desce contra principais rivais. Libra valoriza após queda do desemprego

A libra tocou mínimos históricos face ao dólar. O Banco de Inglaterra garante que vai subir os juros até onde for preciso para domar a inflação.

O dólar volta a desvalorizar pela terceira vez em quatro dias, depois de o índice de preços no produtor dos EUA ter aumentado menos do que o previsto em julho, indicando que a inflação continuou a moderar-se. Espera-se que a Reserva Federal norte-americana (Fed) possa, em breve, dar início a um alívio da política monetária na maior economia mundial. 

O Índice do Dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda contra as suas principais rivais – recua neste momento 0,23%, para os 102,900 pontos.  Face ao iene, a "nota verde" recua 0,16%, para os 146,970 ienes. 

Já no Reino Unido, o desemprego desceu inesperadamente nos três meses até junho - o que vem dar ímpeto à libra, que valoriza pelo quinto dia consecutivo. Face à divisa norte-americana, a libra avança 0,43%, para os 1,283 dólares. Na Zona Euro, a moeda única valoriza 0,18%, para os 1,0951 dólares.

13.08.2024

Ouro mantém-se praticamente inalterado. Atenções centram-se no relatório da inflação nos EUA 

O ouro mantém-se praticamente inalterado, com as atenções a centrarem-se no relatório de inflação dos EUA. O "metal amarelo" atingiu ontem máximos do início de agosto, com os investidores a retirarem mais-valias, o que contribuiu para a ligeira descida do preço do ouro.  

Até agora, os dados relativos à inflação nos EUA, com a divulgação dos preços no produtor, têm alimentado as expectativas de que a Reserva Federal norte-americana poderá avançar com um alívio da política monetária já em setembro, o que seria positivo para o ouro, já que este não rende juros. 

O "metal amarelo" recua 0,06%, para os 2.471,460 dólares por onça. 

O ouro ganhou, até agora, quase 20% este ano, estando a beneficiar do crescente otimismo em torno de um alívio da política monetária nos EUA, enquanto as compras por parte de bancos centrais têm alavancado o preço do "metal amarelo". Também as incertezas em torno do panorama geopolítico - incluindo os conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente - têm suportado o preço do ouro. 

13.08.2024

Preços do petróleo caem. AIE indica que descidas nos stocks devem abrandar no último trimestre

Os preços do petróleo continuam a cair, depois de terem valorizado durante cinco sessões consecutivas, enquanto os "traders" pesam as preocupações de uma escalada do conflito no Médio Oriente contra a perspetiva de um potencial excedente.  

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – cai 1,47%, para os 78,88 dólares por barril. Ainda assim, os EUA acreditam que um ataque do Irão a Israel é agora ainda mais provável e pode ocorrer já esta semana, o que poderá levar os preços do petróleo a aumentar. Já o Brent – de referência para o continente europeu – perde 1,45%, para os 81,11 dólares por barril. 

"Na verdade, não creio que o aumento das tensões no Médio Oriente, mesmo que se traduzam em ataques, levem a uma subida significativa dos preços", disse à Bloomberg Amrita Sen, diretora de research da consultora Energy Aspects. A tamb]em fundadora da consultora britânica acredita ainda que "a menos e até que haja uma interrupção real do fornecimento, não veremos os preços subirem materialmente". 

O relatório mensal da Agência Internacional de Energia (AIE), indicou que os declínios que se têm registado nos stocks de petróleo devem abrandar no último trimestre. O relatório foi publicado esta terça-feira, um dia depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter reduzido as suas previsões de procura para este ano e para o próximo. 

13.08.2024

Principais índices norte-americanos começam o dia com ganhos

Os lucros do JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup subiram 35%, 60% e 2%, respetivamente, no terceiro trimestre.

Wall Street arranca esta terça-feira com os principais índices a registarem ganhos. A mais recente leitura de inflação nos EUA reforçou a especulação de que a Reserva Federal norte-americana (Fed) será capaz de implementar a sua tão esperada redução das taxas de juro em setembro. Apenas 24 horas antes do relatório sobre a inflação no consumidor ser divulgado, os dados mostraram que o índice de preços no produtor (IPP) subiu menos do que o previsto. 

O S&P 500 sobe 0,78% para 5.386,26 pontos. Já o Nasdaq Composite regista os maiores ganhos, ao crescer 1,20% para 16.982,28 pontos, enquanto o Dow Jones segue a valorizar 0,50% para 39.553,29 pontos. 

 

A Starbucks anunciou esta terça-feira que iria substituir o CEO da empresa, Laxman Narasimhan, após este ter estado apenas um ano no cargo. A cadeia de cafés contratou Brian Niccol, diretor executivo dos restaurantes Chipotle, para ser o seu novo presidente e diretor executivo, a partir de 9 de setembro.  

Após este anúncio, as ações da Starbucks estão a disparar mais de 20%, enquanto as da Chipotle caem cerca de 12%.  

A Home Depot, que apresentou ontem resultados trimestrais acima das expectativas, segue a ganhar 0,54%. Esta valorização surge depois de as ações da empresa terem estado a cair no pré-mercado, aliado ao facto de a empresa ter baixado a sua previsão de um importante indicador de vendas para o ano. 

13.08.2024

Europa em alta com olhos postos em inflação nos EUA

Os principais índices europeus estão a esta hora a negociar em alta ligeira, dando seguimento aos ganhos na sessão asiática, em particular no Japão, num dia em que os principais índices do país recuperaram das desvalorização gerada pela maior queda desde o "crash" bolsista de 1987.

Os investidores estão esta terça-feira em modo de "esperar para ver", a aguardar os números dos preços no produtor nos Estados Unidos, referentes a julho, que serão conhecidos hoje, bem como os dados da inflação referente ao mesmo mês, que serão divulgados esta quarta-feira. Os dois indicadores deverão dar novos indícios sobre o futuro da política monetária da Reserva Federal norte-americana.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,21% para 500,11 pontos, com o setor das "utilities" (água, luz, gás) e dos serviços financeiros. Ambos valorizam perto de 1%.

Pela negativa, o setor das viagens perde 1% e outros, como o mineiro, o de artigos para o lar e  o automóvel recuam ligeiramente.

As principais praças do Velho Continente seguem assim a corrigir cerca de metade das perdas registadas em agosto e os indicadores técnicos, com o Stoxx 600 a permanecer acima de níveis-chave, apontam para que a recuperação continue.

Entre os principiais movimentos de mercado, a HelloFresh pulou mais de 23% na abertura, depois de os resultados do segundo trimestre terem ficado acima do perspetivado pelos analistas. 

"Numa altura em que o mercado antecipa os dados da inflação de amanhã, há uma forte probabilidade de que esta informação seja interpretada como um sinal-chave do crescimento económico", afirmou à Bloomberg Florian Ielpo, responsável de "research" macroeconómico da Lombard Odier Asset Management.

"Consequentemente, um número de inflação inferior ao esperado poderia pesar sobre as avaliações das ações e nos 'spreads' das obrigações, enquanto um número acima do esperado ajudaria a dissipar os receios de recessão", complementou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,24%, o francês CAC-40 valoriza 0,26%, o italiano FTSEMIB ganha 0,19%, o britânico FTSE 100 sobe 0,13% e o espanhol IBEX 35 avança 0,42%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,33%.

13.08.2024

Juros aliviam ligeiramente na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar ligeiramente esta terça-feira, numa altura em que as bolsas negoceiam em terreno positivo.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuam 1 ponto base, para 2,843%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cede 0,9 pontos, para 3,069%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresce 0,8 pontos, para 2,960%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviam 0,3 pontos base, para 2,218%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, agravam-se muito ligeiramente 0,2 pontos base para 3,917%.

13.08.2024

Dólar consolida ganhos contra o iene

O dólar está a consolidar os ganhos mais recentes, com os investidores a centrarem atenções nos números da inflação que serão conhecidos quarta-feira. Hoje, o índice de preços no produtor já poderá dar sinais da tendência na inflação.

Face à moeda nipónica, a "nota verde" ganha 0,47%, para 147,9 ienes, com a desvalorização da divisa japonesa a permitir uma total recuperação das perdas da semana passada por parte dos principais índices da bolsa de Tóquio.

Já face ao euro, a divisa norte-americana está praticamente inalterada, ao avançar 0,02% para 0,915 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda dos EUA face a 10 divisas rivais - soma 0,02% para 103,158 pontos.

"Qualquer sugestão do índice de preços no produtor de abrandamento das pressões inflacionistas em julho pode fazer com que os mercados financeiros reforcem as estimativas de cortes nas taxas de juros este ano por parte da Fed", afirmou Kristina Clifton, estratega cambial do Bank of Australia.

13.08.2024

Ouro penalizado por retirada de mais-valias.

O ouro foi das poucas matérias-primas que fecharam o ano de 2023 com saldo positivo.

O ouro está a negociar em baixa, depois de ter ontem atingido máximos desde inícios de agosto, com os investidores a retirarem mais-valias.

Isto numa altura em que o mercado aguarda novos dados da inflação nos Estados Unidos, no produtor e no consumidor, referentes a julho que deverão dar novas pistas sobre o que poderá acontecer na próxima decisão de política monetária da Reserva Federal.

O metal amarelo recua 0,31% para 2.465,19 dólares por onça.

Os dados deverão mostrar que os preços aceleraram ligeiramente em julho, mas as métricas anuais deverão continuar a mostrar um abrandamento.

"É provável que os investidores estejam a posicionar-se cautelosamente antes dos dados da inflação", explicou à Bloomberg Zhong Liang Han, analista da Standard Chartered. O metal está também a registar alguma "consolidação após o aumento das tensões geopolíticas".

13.08.2024

Petróleo em queda após OPEP reduzir estimativas de consumo pela primeira vez desde julho de 2023

A 1 de junho há nova reunião para avaliar se a evolução do mercado permite mais um aumento da oferta.

Os preços do petróleo estão a negociar em baixa esta terça-feira, após cinco sessões a valorizar, com os investidores a avaliarem as mais recentes estimativas da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que reduziu as previsões relativas à procura mundial de crude para este ano e o próximo - pela primeira vez desde julho de 2023 - devido a perspetivas de consumo mais reduzidas na China.

O West Texas Intermediate, de referência para os EUA, perde 0,56%, para os 79,61 dólares por barril. Já o Brent, de referência para o continente europeu, cai 0,66%, para os 81,76 dólares por barril.

"As preocupações com a procura de petróleo permanecem em cima da mesa", disse à Reuters Yeap Jun Rong, estratega da IG.

"Indicadores de riscos económicos mais elevados podem pesar sobre os preços do petróleo, numa altura em que a OPEP+ cortou as suas previsões de procura para 2024 e deverá reverter os seus cortes de produção a partir de outubro, o que poderá indiciar menor aperto no mercado", acrescentou.

13.08.2024

Bolsas asiáticas recuperam totalmente de segunda-feira "negra". Europa aponta para ganhos na abertura

O índice japonês Nikkei 225 já ganha quase 28% este ano, tendo tocado no primeiro semestre máximos de três décadas. Já o Topix sobe cerca de 26%.

Os principais índices europeus estão a negociar ligeiramente em alta, com os investidores a virarem atenções para os dados dos preços no produtor nos Estados Unidos referentes a julho, que são divulgados esta terça-feira. Amanhã é conhecida a taxa de infllação, também nos EUA.

Estes indicadores deverão marcar a semana, juntamente com os números dos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, depois de os indicadores do emprego terem sido os responsáveis por um forte "sell-off" na passada segunda-feira, 5 de agosto.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 somam 0,28%.

Pela Ásia, os principais índices corrigiram, anulando as perdas pós 5 de agosto. As praças japonesas lideraram os ganhos, após terem estado ontem encerradas devido a feriado, com um iene mais fraco a impulsionar alguns títulos, em particular de empresas exportadoras.

Por outro lado, as bolsas chinesas não têm acompanhado a volatilidade dos restantes pares asiáticos e não se juntam agora à atual recuperação no mercado acionista. Aliás, as transações no segundo maior mercado de ações mundial afundaram para mínimos de quatro anos. Por outro lado, no mercado obrigacionista - o terceiro maior do mundo - a China está a tentar obter um controlo regulatório cada vez maior, dada a descida acentuada das "yields" para mínimos históricos.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, avança 0,19% e o Shanghai Composite cede 0,14%. No Japão, o Nikkei ganhou 3,45% e o Topix subiu 2,83%. Já na Coreia do Sul, o Kospi regista um acréscimo de 0,1%.

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