Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto20.07.2023

Europa fecha no verde com Stoxx 600 em máximos de um mês

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.
Kai Pfaffenbach /Reuters
  • 4
  • ...
20.07.2023

Europa no verde com Stoxx 600 em máximos de um mês

As bolsas europeias fecharam com ganhos, num dia em que o setor da saúde e dos recursos naturais ajudaram a amparar a queda provocada no setor da tecnologia. A pesar no desempenho das tecnológicas estiveram resultados abaixo do esperado e uma revisão em baixa das previsões para este ano da Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSM), maior fabricante de chips no mundo.

O Stoxx 600, índice de referência, somou 0,42% para 463,93 pontos, tendo subido para o valor mais alto desde 19 de junho.

Entre as principais movimentações, a Hikma Pharmaceuticals valorizou 5,82%, impulsionada pelas expectativas de que a paragem de um centro da Pfizer poderá levar a um aumento da procura. Já a Anglo American, que atua no setor mineiro, subiu 3,65% depois de, pelo segundo trimestre consecutivo, ter reportado níveis de produção acima do esperado pelos analistas.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax 30 valorizou 0,59%, o francês CAC-40 subiu 0,79%, o espanhol Ibex 35 cresceu 0,72%, o italiano FTSE Mib avançou 0,36%, o britânico FTSE 100 somou 0,76%, enquanto, o Aex, em Amesterdão, deslizou 0,70%.

20.07.2023

Petróleo recua em sessão morna

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em ligeira baixa nos principais mercados internacionais, numa sessão sem grande direção. Já estiveram a subir, sustentados pela queda dos stocks norte-americanos de crude na semana passada, mas entretanto cedeu terreno.

 

O dia tem estado a ser morno, com descidas e subidas sem grande expressão, numa sessão em que a negociação é baixa e a liquidez caiu para mínimos de seis meses.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a ceder 0,33% para 75,10 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,23% para 79,28 dólares.

20.07.2023

Euro desliza face ao dólar

O euro está a desvalorizar, pressionado por um dólar mais forte. A moeda norte-americana ganhou força após ter sido divulgado que o número de novos pedidos de subsídio de desemprego caiu para o valor mais baixo em dois meses.

Isto aumentou as expetativas de que a Reserva Federal (Fed) poderá continuar a subir as taxas de juro se a economia permanecer resiliente. No final da semana passada o número de novos pedidos ascendia a 228 mil, menos 9 mil do que na anterior. 

A moeda única cai 0,49% para 1,1146 dólares.

"O mercado tem procurado sinais de 'layoffs' nos Estados Unidos e eles não se estão a materializar. Os dados de hoje voltam a mostrar que os EUA têm um mercado laboral extremamente forte e que a Fed ainda tem trabalho a fazer", afirmou Adam Button, analista do ForexLive, em declarações à Reuters.


O dólar está também a valorizar face às principais moedas rivais, com o índice do dólar da Bloomberg - que compara a força da nota verde contra outras divisas  - a subir 0,51% para 100,799 pontos.

20.07.2023

Ouro desvaloriza com recuo de novos pedidos de subsídio de desemprego

O ouro está a desvalorizar, pressionado por novos dados económicos que dão margem à Reserva Federal (Fed) para continuar a subir as taxas de juro. 

O número de novos pedidos de subsídio de desemprego recuou para o nível mais baixo em dois meses, sinalizando que o mercado laboral continua robusto. No final da semana passada o número de novos pedidos ascendia a 228 mil, menos 9 mil do que na anterior. As previsões dos economistas ouvidos pela Reuters apontavam para 242 mil pedidos no final da passada semana. 

A resiliência do mercado laboral é um dos indicadores que a Fed tem em conta no momento de decidir o curso da política monetária. 

O ouro a pronto, negociado em Londres, perde 0,30% para 1.970,64 dólares por onça, o paládio recua 1,75% para 1.285,39 dólares, a platina desliza 1,77% para 958,72 dólares e a prata cede 0,32% para 25,06 dólares.

20.07.2023

Wall Street abre mista após resultados trimestrais abaixo do esperado

As bolsas norte-americanas abriram mistas, numa altura em que os investidores assimilam resultados abaixo do esperado pelos analistas. 

A Netflix divulgou na quinta-feira que adicionou 5,9 milhões de subscritores no segundo trimestre, superando em muito as previsões, e que as receitas se fixaram nos 8,19 mil milhões de dólares, ligeiramente abaixo dos 8,3 mil milhões esperados. Para o trimestre seguinte a plataforma de streaming prevê atingir receitas de 8,52 mil milhões - "outlook" que desiludiu os investidores.

As ações da tecnológica recuam 8,48% para 437,10 dólares.

Entre as principais quedas na abertura está também a Tesla, que reportou as contas do último trimestre após o fecho da negociação. A fabricante de veículos elétrico viu as receitas ultrapassarem o consenso dos analistas, mas as previsões de uma queda na procura e os alertas de que os preços vão continuar a baixar penalizaram a empresa liderada por Elon Musk, estando as ações a ceder 4,50% para 278,16 dólares.

O índice de referência S&P 500 perde 0,08% para 4.561,98 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite cede 0,38% para 14.303,69 pontos, enquanto o industrial Dow Jones soma 0,47% para 
35.225,75 dólares.


20.07.2023

Euribor sobe a três, seis e 12 meses

As taxas Euribor subiram hoje a três, a seis e a 12 meses em relação a quarta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje para 4,141%, mais 0,020 pontos, depois de ter subido até 4,193% em 07 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados referentes a maio de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 40,3% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 34,4% e 22,8%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 07 de julho de 2022, também subiu hoje, ao ser fixada em 3,952%, mais 0,015 pontos do que na quarta-feira, contra o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,962%, verificado em 17 de julho.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou hoje, para 3,698%, mais 0,052 pontos, contra um novo máximo desde novembro de 2008, de 3,705%, registado em 18 de julho.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base - tal como em 04 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

* Lusa

20.07.2023

Europa no verde, mas semicondutores estragam a festa

A Europa negoceia em terreno positivo, de olhos postos na "earnings season" a nível mundial.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 valoriza 0,10% para 452,41 pontos, depois de ter começado o dia a negociar no vermelho.

Entre os 20 setores que compõem o índice, energia e recursos básicos comandam os ganhos, enquanto o setor tecnológico lidera por larga margem (-2,41%) as perdas.

As ações tecnológicas europeias estão a ser contagiadas pelo pessimismo para os próximos meses da TSMC.

A fabricante de semicondutores de Taiwan alertou que a queda de venda de produtos eletrónicos a eletrónicos pode manter-se, apesar do "boom" da inteligência artificial.

As ações da homóloga europeia ASML reagiram a este alerta, estando a afundar 5,45%.

Também os títulos da Electrolux registam uma queda de 15,12%, mas por outra razão. A empresa sueca vai vender algumas unidades de negócios, de forma a fazer frente às perdas.

As ações da EasyJet caem 2,19%, apesar de os lucros trimestrais terem superado as expectativas dos analistas e a companhia ter antecipado resultados sólidos para o resto do ano.

Entre as principais praças europeias, Madrid soma 0,82%, Frankfurt negoceia na linha de água (0,06%) e Paris ganha 0,34%.

Londres soma 0,58%, Milão cresce 0,25% e Lisboa ascende 0,88%. Já Amesterdão cai 0,46%.

Além da "earnings season", os investidores estão a reagir ao plano de Pequim para apoiar o tecido empresarial (do setor privado) chinês.

O mercado prepara-se ainda para a reunião do BCE da próxima semana, após a qual se espera que seja anunciada mais uma subida das taxas de juro diretoras na Zona Euro.

20.07.2023

Juros agravam-se de forma ligeira na Zona Euro

Os juros agravam-se de forma ligeira na Zona Euro, numa altura em que os investidores se preparam para a próxima reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), no final da próxima semana.

O mercado - e conforme já tinha sido antecipado pela presidente da autoridade monetária, Christine Lagarde - espera mais uma subida dos juros diretores e espera encontrar pistas sobre o que acontecerá em setembro.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – referência para o mercado europeu- agrava-se 0,3 pontos base para 2,434%.

Os juros das obrigações portuguesas com vencimento em 2033 somam 1 ponto base para 3,120%.

A rendibilidade da dívida italiana com a mesma maturidade cresce 0,8 pontos base para 4,081%.

A "yield" das obrigações espanholas a 10 anos arrecada também  0,8 pontos base, mas para 3,446%.

20.07.2023

Volatilidade do euro e dólar em alta. Renmimbi com melhor desempenho da Ásia

O euro valoriza 0,15% para 1,1218 dólares, estando a volatilidade implícita a uma semana do par a registar o maior ganho diário desde meados de março.

Este movimento ocorre numa altura em que o mercado se prepara para a reunião de política monetária do BCE na próxima semana, da qual o mercado espera – até por antecipação da própria presidente Christine Lagarde – que seja a anunciada mais uma subida das taxas de juro diretoras.

O renmimbi "offshore", ou seja negociado livremente pelo mercado sem interferência de Pequim, sobe 0,51% para 0,1390 dólares, registando o melhor desempenho do cabaz de moedas asiáticas segundo a Bloomberg.

Esta quinta-feira, Pequim anunciou um novo pacote de apoio ao setor privado do país, para impulsionar a economia. Além disso, o banco central chinês voltou a fazer uma nova taxa diária para a moeda, de forma a resgatá-la das perdas.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras divisas – negoceia praticamente inalterado na fasquia dos 99 pontos.

20.07.2023

Ouro em máximos de dois meses com olhos postos em Powell

O ouro valoriza 0,12% para 1.979,04 dólares por onça, alcançando máximos de dois meses, numa altura em que é reforçada a expectativa de que o fim do ciclo de subida dos juros diretores nos EUA está perto do fim.

O recuo da inflação no Reino Unido para mínimos de um ano e a queda dos números de construção de casas nos EUA levou os investidores a reavaliarem o ciclo de aperto monetário levado a cabo pelos bancos centrais.

No entanto, para já, os investidores consideram que é quase certo que a Fed suba a taxa de fundos federais na reunião agendada para o final deste mês, depois de ter feito uma pausa no último encontro de política monetária.

Isto porque no mercado de "swaps" é apontada um probabilidade superior a 90% de que tal aconteça, segundo os dados apresentados pela FedWatch Tool do CME Group.

20.07.2023

Petróleo misto com investidores divididos entre EUA e China

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

O petróleo negoceia de forma mista, com os investidores divididos entre os EUA e a China.

O West Texas Intermediate (WTI) – referência para as importações norte-americanas – recua muito ligeiramente (-0,07%) para 75,3 dólares por barril.

Já o Brent do Mar do Norte – negociado em Londres – sobe 0,13% para 79,56 dólares por barril.

Até ao momento a promessa de apoio ao setor privado chinês por parte de Pequim pouco tem feito para animar os investidores relativamente ao futuro da procura do maior importador de crude do mundo.

Por outro lado, os investidores avaliam os mais recentes dados petrolíferos vindos dos EUA. Os "stocks" de ouro negro caíram todo o território norte-americano, tendo o armazenamento em Cushing, Oklahoma renovado mínimos de 2021.

Ainda assim, tal não é sinal de disrupção de procura, já que a procura por produtos refinados (gasolina, gasóleo, destilados e "jet fuel") também caiu.

20.07.2023

Ásia reage forma morna à "bazuca" de Pequim. Europa deve abrir no vermelho

O entusiasmo inicial dos investidores em relação aos planos de Pequim para impulsionar o tecido empresarial do país foi diminuindo, com o mercado à espera de medidas mais concretas.

Pela China, Xangai caiu 0,2% enquanto Hong Kong valorizou 0,4%, depois de ter chegado a subir 1,4% durante a sessão.

No Japão, o Topix perdeu 0,7% e o Nikkei derrapou 1,23%. Na Coreia do Sul, o Kospi desvalorizou 0,14%.

Entre os setores que mais se destacaram, esteve o imobiliário depois de ter sido noticiado que Pequim pondera diminuir as restrições no crédito à habitação.

Pela Europa, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 também reagiram de forma morna às promessas de Pequim e subtraem 0,2%.

Em comunicado, o Conselho de Estado e o Comité Central do Partido Comunista da China comprometeram-se a melhorar o ambiente de negócios, fortalecer mecanismos para garantir a "concorrência leal" e um tratamento não discriminatório, face às empresas estatais, em resposta às reclamações frequentemente feitas por grupos estrangeiros.

O plano de Pequim, que está dividido em 31 pontos, promete também melhorar os sistemas de apoio ao financiamento e ao mercado de trabalho, visando promover o "espírito empreendedor" no setor privado.

O documento visa também incentivar as empresas a empreender processos de transformação digital e tecnológica.

Ver comentários
Saber mais Banco Central Europeu Wall Street e Londres BCE UE Velho Continente Bloomberg economia negócios e finanças serviços financeiros banca economia (geral) finanças (geral) macroeconomia
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio