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Ao minuto20.08.2024

"Rally" do ouro sem fim à vista. DAX põe fim a maior série de ganhos consecutiva desde 2014

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

As previsões para os resultados da Europa são pessimistas.
Staff/Reuters
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20.08.2024

Setor energético pressiona Europa. DAX põe fim a maior série de ganhos consecutiva desde 2014

Os principais índices europeus encerraram a sessão desta terça-feira no vermelho, pondo fim a uma série de cinco dias de ganhos consecutivos, com as cotadas energéticas a pressionarem e a sobreporem-se ao mais recente otimismo que advinha das crescentes probabilidades de um corte de juros pela Reserva Federal em setembro.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recuou 0,45% para 512,27 pontos. A penalizar esteve o setor de petróleo e gás que perdeu mais de 2%, num dia em que os preços do petróleo estão também a desvalorizar, juntamente com a banca que caiu mais de 1%.

Apesar da queda de hoje, os investidores continuam otimistas para o "benchmark" europeu, com um inquérito da Bloomberg a concluir que o Stoxx 600 irá ultrapassar o máximo histórico alcançado em maio nos 524,71 pontos.

Os investidores viram agora atenções para as atas do encontro de julho da Fed, bem como para um discurso do presidente do banco central, Jerome Powell, em Jackson Hole, no último dia semana. Os dois momentos deverão dar novas pistas sobre o futuro da política monetária nos Estados Unidos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX cedeu 0,35%, após 10 sessões em alta - a mais longa série de ganhos desde 2014, o francês CAC-40 desvalorizou 0,22%, o italiano FTSEMIB recuou 0,57%, o britânico FTSE 100 perdeu 1% e o espanhol IBEX 35 caiu 0,13%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,64%.

20.08.2024

Juros da dívida aliviam na Zona Euro. Península Ibérica lidera descidas

Os analistas antecipam que  2024 seja um ano positivo para as obrigações, com uma redução do prémio de risco face às ações a curto prazo.

As yields das obrigações soberanas das principais economias da Zona Euro aliviaram esta terça-feira, com os juros da dívida dos países da Península Ibérica a liderarem as descidas.

As yields das Bunds alemãs a 10 anos, de referência para o continente europeu, desceram 3,2 pontos base para 2,211%, numa sessão em que foram realizadas duas emissões de dívida germânica.

Já a rendibilidade da dívida francesa e italiana aliviou 2,4 e 2,3 pontos base para 2,940% e 3,589%, respetivamente. 

Portugal e Espanha viram os juros da dívida registar as maiores descidas a nível europeu esta terça-feira. As yields das obrigações do Tesouro nacionais a 10 anos desceram 3,5 pontos base para 2,810%, enquanto os juros dos títulos equivalentes do país vizinho recuaram 3,3 pontos base para 3,037%.

 

20.08.2024

Petróleo mantém tendência de quedas. Médio Oriente e China pressionam preços    

Após desvalorizar na semana passada, o crude inverteu agora o sentido.

Os futuros do petróleo mantêm a tendência de queda das últimas sessões, depois de uma breve recuperação, continuando a ser pressionados pela perspetiva de um cessar-fogo no Médio Oriente, mas também pelos receios de uma fraca procura na segunda maior economia mundial, a China.

O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, desce 0,60% para 73,22 dólares por barril, enquanto o Brent, o benchmark para a Europa, recua 0,53% para 77,21 dólares.      

Após uma nova viagem do secretário de Estado dos EUA à região, foi anunciado que o governo de Israel aceitou a proposta de tréguas mediada pelos norte-americanos, em troca da libertação dos reféns ainda cativos pelo Hamas.

Contudo, a organização terrorista rejeitou a proposta, por entender que as negociações são apenas uma estratégia israelita para ganhar tempo e intensificar os ataques em Gaza, de acordo com fontes ouvidas pelo Wall Street Journal.

Apesar de ainda não ter havido perturbações na oferta de petróleo decorrentes da crise no Médio Oriente, "o mercado está de alguma forma a assumir que o risco geopolítico desapareceu", alerta Amena Bakr, estratega sénior de research da Energy Intel, em declarações à CNBC.   

Também a pressionar os preços do crude, estão os indicadores económicos vindos da China, incluindo um abrandamento da produção industrial, o que pode indiciar a aproximação de uma recessão.         

20.08.2024

Dólar continua a ser penalizado. Coroa sueca ganha após Riksbank cortar juros

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

O dólar continua a sua trajetória descendente e segue, esta quarta-feira, para mínimos de sete meses em relação às suas principais concorrentes, numa altura em que os investidores estão praticamente certos que o banco central norte-americano vai começar a cortar nas taxas de juro na próxima reunião.

O euro soma 0,25% para 1,1113 dólares, em máximos de mais de um ano. Já o o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - desce 0,26% para 101,626 dólares, no valor mais baixo desde finais de setembro.

Em destaque estão ainda a coroa sueca e a libra esterlina. A moeda da Suécia desvaloriza 0,7% para 10,2408 dólares, depois de o banco central do país, o Riksbank, ter anunciado um corte de juros em 25 pontos base e ter indicado que poderia realizar mais três descidas de juros este ano, perspetivando uma maior quantidade de descidas do que o previsto em maio.

Já a libra ganha 0,22% para 1,3019 dólares, após ter chegado a tocar máximos de um mês. A impulsionar a divisa britânica estão ainda dados sobre as vendas a retalho, divulgados na sexta-feira, numa altura em que investidores antecipam novos indicadores sobre a atividade empresarial e um discurso do presidente do Banco de Inglaterra, Andrew Bailey, que também vai estar em Jackson Hole esta sexta-feira.

20.08.2024

"Rally" do ouro sem fim à vista. Metal estreia patamar acima dos 2.530 dólares

O ouro voltou esta terça-feira, pela terceira sessão consecutiva, a alcançar máximos históricos, continuando a antecipar um discurso do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, na sexta-feira, em Jackson Hole.

Os investidores esperam ouvir novas indicações que possam antever um corte de juros de 25 pontos base pela Fed no encontro de setembro.

O metal chegou a valorizar mais de 1% para 2.531,75 dólares por onça - o valor mais elevado de sempre, e segue a esta hora a ganhar 0,82% para 2,524,76 dólares. O ganho anual do ouro já ultrapassa os 20%.

"O ouro continua a bater recordes antes do discurso de Powell em Jackson Hole", afirmou Ole Hansen, diretor de estratégia de "commodities" do Saxo Bank.

"Com o dólar e as 'yields' a não darem muita inspiração hoje, os principais impulsionadores são o atual momento positivo e o apetite de venda limitado, deixando menor resistência para novas valorizações", completou.

Os "traders" vão ainda atentar nos números dos pedidos de desemprego nos Estados Unidos, referentes à semana passada, que deverão também impactar o discurso de Powell e subsequente decisão de política monetária.

20.08.2024

Wall Street na linha de água à espera de atas da Fed

Os principais índices em Wall Street estão a negociar ainda sem tendência definida esta terça-feira, com os investidores a absterem-se de apostar em ativos de maior risco antes de serem divulgadas as atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal.

O S&P 500 soma 0,13% para 5.615,62 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cede 0,082% para 40.863,93 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite avança 0,092% para 17.893,17 pontos.

O "benchmark" mundial e o Nasdaq registaram ontem a oitava sessão consecutiva de ganhos, a maior série desde novembro para o S&P 500 e dezembro para o tecnológico. Os principais índices têm estado em recuperação após as fortes quedas do início do mês e a volatilidade tem também estado em rota descendente.

Se o os ganhos do índice de referência se prolongarem pelo nono dia consecutivo, esta será a mais longa série de subidas desde novembro de 2004, ou seja, em quase duas décadas.

Entre os principais movimentos de mercado, a Palo Alto Networks chegou a valorizar mais de 6%, depois de a empresa ter divulgado receitas e lucros do segundo trimestre que ficaram acima do esperado pelos analistas. Ao mesmo tempo, o "guidance" para as receitas do atual trimestre ficou também em linha com as expectativas.

Já a retalhista de artigos de decoração Lowe's soma 0,11%, depois de ter anunciado novas perspetivas em termos de resultados para o ano que ficaram abaixo do esperado. No entanto, os lucros do segundo trimestre ficaram acima das expectativas.

Os investidores concentram atenções esta semana no discurso do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, em Jackson Hole, onde vão estar à procura de pistas sobre o esperado corte de juros do banco central, que o mercado tem apontado para setembro.

20.08.2024

Taxa Euribor desce a três meses, a seis e a 12 meses

A taxa Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses, face a segunda-feira.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que caiu para 3,538%, continuou acima da taxa a seis meses (3,407%) e da taxa a 12 meses (3,159%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, desceu hoje para 3,407%, menos 0,001 pontos.

Na sexta-feira (dia 16) situou-se em 3,367%, um mínimo desde 11 de abril de 2023, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, desceu hoje, para 3,159%, menos 0,024 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

A Euribor a três meses desceu para 3,538%, menos 0,013 pontos, depois de ter atingido 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente do BCE, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em julho voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,040 pontos para 3,685% a três meses (contra 3,725% em junho), 0,071 pontos para 3,644% a seis meses (contra 3,715%) e 0,124 pontos para 3,526% a 12 meses (contra 3,650%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

20.08.2024

Europa avança ligeiramente à espera de dados da inflação

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.

As bolsas europeias arrancaram a sessão desta terça-feira, maioritariamente, com ligeiras valorizações, num dia marcado pela divulgação dos dados finais sobre a inflação na Zona Euro. Na Alemanha, maior economia europeia, os preços no produtor caíram 0,8%, em linha com as expectativas dos investidores.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx 600, ganha 0,20% para 515,64 pontos. Entre os setores que compõe o "benchmark" europeu, o das tecnologias lidera os ganhos da sessão, ao avançar 1,30%. Já o setor do "oil&gás" é o que mais pressiona o Stoxx 600, numa altura em que os preços do petróleo se encontram em queda nos mercados internacionais.

A ASML Holdings é a principal impulsionadora do setor tecnológico, ao crescer 2,82% para 852,80 euros. A fabricante de semicondutores está a beneficiar do otimismo vivido em Wall Street, que levou congéneres, como a Nvidia e a Intel, a valorizarem acima dos 3% na sessão de segunda-feira.

Já as ações da empresa de biotecnologia Zealand Pharma recuperam das quedas registadas ontem e avançam 3,58% para 941,50 coroas dinamarquesas, depois do seu CEO, Adam Steensberg, ter admitido à Reuters que a empresa está à procura de um parceiro para trazer o seu medicamente de perda de peso para o mercado.

A nível nacional, o alemão DAX sobe 0,35%, enquanto o francês CAC ganha 0,32% e o AEX neerlandês acelera 0,07%. Por sua vez, o italiano FTSE MIB avança 0,50% e o IBEX espanhol cresce 0,23%. A destoar das restantes praças europeias, o britânico FTSE recua 0,45%.

O banco central da Suécia decidiu cortar as taxas de juro em 25 pontos base esta terça-feira de 3,75% para 3,50%, tendo sinalizado ainda mais dois cortes até ao final do ano. 

20.08.2024

Juros agravam-se na Zona Euro. Portugal lidera subidas

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram ligeiramente esta terça-feira, num dia marcado por duas emissões de dívida alemã. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, avançam 0,5 pontos base para 2,850%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento sobe 0,1 pontos para 3,072%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa agrava 0,2 pontos base para 2,966%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, crescem 0,1 pontos para 2,243%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, avançam 1,3 pontos base para 3,934%.

20.08.2024

Dólar continua a cair e atinge mínimos de sete meses

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

O dólar continua a sua trajetória descendente e recua, esta terça-feira, para mínimos de sete meses em relação às suas principais concorrentes, numa altura em que os investidores estão praticamente certos que o banco central norte-americano vai começar a cortar nas taxas de juro na próxima reunião. Só resta saber quais vão ser as jogadas seguintes da autoridade monetária – e, para isso, os mercados aguardam pelo discurso de Jerome Powell, presidente Reserva Federal (Fed) norte-americana, em Jackson Hole.

A fraqueza do dólar impulsionou o euro para o valor mais elevado este ano, enquanto a libra atingiu máximos de um mês. O euro valoriza 0,03% para 1,1088 dólares, enquanto a libra avança 0,10% para 1,3004 dólares.

Desde o início deste mês, o índice do dólar já recuou mais de 2% e encaminha-se para o segundo mês com um saldo negativo.

Os mercados apostam, agora, numa probabilidade de 75,5% de a Fed cortar as taxas de juro em 25 pontos base em setembro, enquanto 24,5% aposta numa diminuição em 50 pontos base, de acordo com a CME FedEWatchTool. Até ao final do ano, os investidores esperam um alívio da política monetária em 93 pontos.

20.08.2024

Ouro estável acima da fasquia dos 2.500 dólares à espera de Powell

Os preços do ouro continuam a negociar em alta, numa altura em que os investidores aguardam pelo discurso de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, no Simpósio Económico em Jackson Hole, que pode oferecer pistas sobre o quão rápido o banco central está disposto a cortar nas taxas de juro.

O "metal amarelo" avança, assim, 0,20% para 2.509,40 dólares por onça, mantendo-se perto de máximos históricos atingidos na segunda-feira.

Na mira dos investidores vão estar ainda os dados sobre os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, divulgados na quinta-feira, que podem vir a influenciar a estratégia de alívio da política monetária por parte do banco central norte-americano. Os mercados dão quase como certo um corte nas taxas de juro já em setembro, mas os investidores querem perceber o que vai acontecer à política monetária depois dessa decisão.

O metal precioso já avançou mais de 20% este ano, à boleia de uma corrida ao ouro por parte de vários bancos centrais – principalmente o chinês – e dos riscos geopolíticos da guerra em Gaza e na Ucrânia.  

20.08.2024

Petróleo recua com cessar-fogo na região de Gaza em cima da mesa

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

Os preços do petróleo continuam a cair, depois dos EUA terem anunciado que Israel aprovou um cessar-fogo no estreito de Gaza, diminuindo assim as tensões geopolíticas na região e aliviando os riscos de abastecimento desta matéria-prima. Agora, falta só o Hamas aceitar o acordo.

Neste momento, o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – cai 0,66%, para os 73,88 dólares por barril. Já o Brent – usado pelo continente europeu – recua 0,54%, para os 77,24 dólares por barril.

A pressionar os preços do crude está ainda a situação económica do mais importador de petróleo no mundo, a China. Os dados mais recentes apontam para uma atividade industrial em queda no país, o que tem alimentado receios de uma estagnação económica. Para além disso, e à medida que o mercado chinês transita para energias renováveis, deixando para trás os combustíveis fósseis, a procura por petróleo tem diminuído.

"As persistentes preocupações com a procura chinesa têm sido o principal fator a pesar no sentimento do mercado", afirmou Warren Paterson, analista da ING Groep NV, à Bloomberg. "Agora, o potencial acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas apenas tem alimentado a pressão que os preços do petróleo têm sentido", concluiu.

20.08.2024

Ásia avança mas deixa China para trás. Europa aponta para abertura no verde

As bolsas asiáticas encerraram a sessão sem tendência definida, com a China a recuar e a destoar das suas principais congéneres da região. Já pela Europa, a negociação de futuros do Euro Stoxx 50 cresceu 0,2%, indicando uma abertura em terreno positivo.

O índice MSCI Asia Pacific, "benchmark" para o continente asiático, contabiliza mais uma sessão a valorizar para uma série de ganhos que, desde 6 de agosto, só foi interrompida duas vezes. O Japão foi o principal impulsionador do continente, com o Topix a crescer 1,3% e o Nikkei a subir 1,8%.

"Os mais recentes dados apagaram medos de uma possível desaceleração económica nos EUA, sem alimentarem receios de uma aceleração da inflação", afirmou Kyle Rodda, analista da Capital.com, à Bloomberg. Este cenário económico beneficia as bolsas asiáticas, "com um dólar mais fraco a beneficiar um apetite pelo risco", completou.

Apesar destas condições, as bolsas chinesas acabaram por encerrar a sessão desta terça-feira em território negativo, com o Hang Seng de Hong Kong e o Shanghai Composite a desvalorizarem 0,5% e 1,1%, respetivamente. O banco central chinês decidiu manter as taxas de juro inalteradas na reunião de agosto, numa altura em que as margens de lucro das empresas estão pressionadas e os decisores políticos concentram-se na saúde das instituições financeiras.

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