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Europa regista o maior ganho diário em cerca de dois meses. Petróleo sobe
Acompanhe aqui o dia nos mercados.
Europa regista maior ganho em dois meses
As ações europeias registaram a maior subida dos últimos dois meses, depois das robustas quedas sentidas ontem.
O Stoxx 600 - índice que agrupa as 600 maiores cotadas da região - subiu 1,8%, naquela que foi a maior subida desde o passado dia 8 de março.
Hoje, o otimismo dos investidores sobre a recuperação deu uma nova força às ações, principalmente àquelas que se relacionam com "commodities".
O setor das mineradoras (+4,7%) liderou pelo segundo dia, com o setor impulsionado pelos máximos registados nas "commodities".
As ações de energia (+3,2%) e tecnologia (+2,7%) também conheceram fortes subidas. No lado oposto, o imobiliário (-0,2%) foi o único setor no vermelho.
Euro desliza perante o dólar
A moeda única da Zona Euro deprecia ligeiramente frente ao dólar. O euro cai 0,11%, para os 1,2001 dólares.
Ainda na Europa, a libra esterlina avança 0,19%, para os 1,13913 dólares. A subida da libra estará a ser apoiada pelas sondagens vindas do Reino Unido, que revelaram que os resultados do partido pro-independência escocês poderão ficar longe da maioria, nas eleições desta quinta-feira.
O índice que mede o desempenho do dólar perante um cabaz de outras divisas desvaloriza 0,01%.
Petróleo ronda os 70 dólares em Londres com perspetiva de maior procura no verão
O "ouro negro" segue a negociar em alta, com a flexibilização das restrições decorrentes da pandemia a impulsionarem a perspetiva para a procura por combustível no verão.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em junho avança 1,19% para 66,47 dólares por barril.
Já o contrato de junho do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 1,23% para 69,73 dólares.
Os dois tipos de crude já estiveram hoje a negociar em máximos de meados de março.
Os preços seguem em alta pela terceira sessão consecutiva, com a flexibilização dos "lockdowns" nos EUA e nalgumas regiões da Europa a alimentarem a expectativa de um aumento da procura por combustível nos meses de verão – o que está a ofuscar os receios em torno do aumento de infeções por covid-19 na Índia e no Japão.
Ontem, mais alguns estados norte-americanos – Nova Iorque, Nova Jérsea e Connecticut – anunciaram um alívio das restrições decorrentes da covid, ao mesmo tempo que a União Europeia procura atrair turistas, abrindo portas a visitantes estrangeiros que tenham sido vacinados.
A contribuir para o movimento positivo dos preços está também o anúncio de que os stocks de crude nos EUA caíram mais do que o esperado na semana passada, num contexto de aumento da atividade de refinação e das exportações.
Os inventários de crude diminuíram em 8 milhões de barris na semana terminada a 30 de abril, para 485,1 milhões de barris, quando os analistas inquiridos pela Reuters projetavam uma redução de 2,3 milhões de barris.
Ouro a negociar em terreno positivo
O ouro está a valorizar 0,19%, negociando nos 1.782,38 dólares por onça, depois da queda registada na sessão de terça-feira.
Este metal precioso negociou em baixa ao longo da maior parte desta sessão, após as declarações de Janet Yellen e à ligeira alta do dólar, mas agora inverteu e segue em terreno positivo. Janet Yellen, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, afirmou na tarde de terça-feira que não previa aumentos nos juros para conter qualquer inflação que fosse estimulada pelos gastos propostos no plano do presidente Joe Biden.
Esta semana, o valor máximo do ouro foi registado na segunda-feira, quando a onça atingiu os 1.792,88 dólares.
Juros das dívidas retomam subidas
Os juros das dívidas públicas dos países da Zona Euro agravam-se esta quarta-feira, interrompendo um curto ciclo de alívios causado pelo reforço do apetite dos investidores por ativos de refúgio.
A "yield" relativa às obrigações soberanas de Portugal com maturidade a 10 anos sobe 1,2 pontos base para 0,449%, uma subida que se segue a dois dias a aliviar.
Também a taxa de juro associada aos títulos a 10 anos da Espanha avança após duas sessões em queda, estando agora a somar 1,6 pontos base para 0,441%.
Já os juros das dívidas da Alemanha e da Itália agravam-se após três sessões a aliviarem, seguindo as "yields" alemã e italiana com maturidade a 10 anos a subirem respetivamente 1,3 e 2,4 pontos base para -0,227% e para 0,883%.
Wall Street abre em alta com tecnológicas a recuperarem força
Os principais índices de Wall Street abriram a sessão desta quarta-feira em alta, com as ações das empresas mais valiosas nos EUA a recuperarem depois de uma forte queda na sessão anterior, num dia em que os dados do emprego privado mostraram melhorias em abril.
Por esta altura, o Dow Jones ganha 0,06% para os 34.152,45 pontos e o S&P 500 avança 0,37% para os 4.180,09 pontos. O tecnológico Nasdaq é o que mais ganha, com uma subida de 0,78% para os 13.740,83 pontos.
As empresas do setor de tecnologia, como a Apple, a Microsoft, a Amazon, o Facebook, a Tesla e a Alphabet - dona da Google - estão a ganhar em torno de 1%. As ações que mais beneficiam com a recuperação económica, como é o caso das petrolíferas ou da banca, estão também em alta.
Até agora, neste ano, o índice S&P 500 acumula uma subida de 15,1%. Uma recente onda de recuperação em Wall Street levou os principais índices para máximos históricos.
Mas ontem, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, preocupou os investidores ao dizer que não vê nenhum problema com a subida da inflação e alertou que a subida dos juros pode ser necessária para impedir o sobreaquecimento da economia.
Hoje, o Relatório Nacional de Emprego da ADP mostrou que o número de novos empregos no setor privado aumentou em abril.
Bolsas europeias sobem mais de 1%
As bolsas europeias estão a subir mais de 1%, com o foco dos investidores nos resultados trimestrais das empresas e nos sinais de recuperação económica da pandemia.
Depois da descida de quase 1,5% de ontem, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, valoriza 1,17% para 438,73 pontos, animado sobretudo pelas empresas do setor da mineração e das viagens.
As ações da Hugo Boss sobem 3,74% depois de a empresa ter revelado receitas acima do esperado, enquanto a Novo Nordisk avança 2,25% depois de ter aumentado as estimativas de lucro e receitas para o ano.
A secretária do Tesouro, Janet Yellen, abalou os mercados na terça-feira com comentários de que as taxas de juro podem ter de subir moderadamente para evitar o sobreaquecimento da economia, embora mais tarde tenha esclarecido as suas declarações.
Juntamente com as avaliações das ações perto de máximos de duas décadas, foi o suficiente para garantir o pior dia para o Nasdaq 100 desde março, mesmo com a Reserva Federal a garantir aos mercados que as taxas de juro permanecerão nos mínimos atuais durante a recuperação.
Por cá, o PSI-20 avança 1,59% para 5.124,31 pontos, impulsionado sobretudo pelos ganhos em torno de 2,5% do BCP e da EDP Renováveis.
Juros de Portugal sobem após dois dias de quedas
Os juros da dívida soberana portuguesa estão a subir depois de duas sessões consecutivas de alívio, acompanhando a tendência da generalidade dos países do euro.
Por cá, a yield associada às obrigações a dez anos avança 0,9 pontos para 0,447%, enquanto em Espanha, no mesmo prazo, o agravamento é de 1,2 pontos 0,436%.
Na Alemanha, os juros a dez anos avançam 1,5 pontos para -0,225%.
Ouro cai em contraciclo com o dólar
Em contraciclo com o dólar, o ouro está com sinal negativo pela segunda sessão, depois de a secretária do Tesouro, Janet Yellen, ter esclarecido os comentários sobre os juros e a inflação que provocaram perturbações nos mercados financeiros.
Yellen disse na tarde de terça-feira que não previa aumentos nos juros para conter qualquer inflação estimulada pelos gastos propostos pelo presidente Joe Biden. No início do dia, a ex-presidente da Reserva Federal havia dito que "as taxas de juro podem ter de subir um pouco para garantir que a nossa economia não fica sobreaquecida".
Nesta altura, o ouro desliza 0,06% para 1.778,02 dólares.
Dólar em alta ligeira pela segunda sessão
O dólar dos Estados Unidos segue em alta ligeira pela segunda sessão consecutiva, depois de ter chegado a negociar em queda face às principais congéneres na sequência dos esclarecimentos da secretária do Tesouro, Janet Yellen. A governante disse que os juros deverão aumentar à medida que a recuperação económica acelerar, declarações que agitaram os mercados financeiros. Logo depois, Yellen viu-se obrigada a esclarecer que não antecipa qualquer subida dos juros, e que os estímulos da administração Biden não deverão ter efeitos ao nível da inflação.
O índice que mede a evolução do dólar face às principais moedas reverteu uma descida em torno de 0,1% e segue agora a valorizar 0,14%.
Petróleo valoriza com perspetivas de recuperação da procura
O petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais, depois da divulgação de dados que apontam para a recuperação da procura por esta matéria-prima.
Em Nova Iorque, o crude avança 0,55% para 66,05 dólares, enquanto em Londres o Brent valoriza 0,60% para 69,28 dólares.
O Instituto do Petróleo Americano revelou que as reservas de crude dos Estados Unidos diminuíram em 7,69 milhões de barris na semana passada – dados que se forem confirmados pela Administração de Informação de Energia, esta quarta-feira, traduzem a maior queda desde janeiro.
A contribuir para o otimismo em relação à procura está também o novo objectivo do governo dos Estados Unidos de ter 70% da população adulta do país com pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19 até 4 de julho.
Futuros da Europa e EUA em alta
Os futuros das ações dos Estados Unidos e Europa estão a subir esta quarta-feira, apontando para uma sessão de ganhos nos mercados acionistas, depois de a secretária do Tesouro norte-americana, Janet Yellen, ter antecipado um crescimento mais rápido da economia.
Os futuros do europeu Euro Stoxx 50 sobem 0,9% enquanto os do S&P 500 avançam 0,3%.
Ontem, Yellen disse que os juros deverão subir à medida que os gastos do governo aumentem e a economia responda com um crescimento mais rápido - comentários que os economistas consideraram evidentes. Numa entrevista subsequente, a ex-presidente da Reserva Federal esclareceu que não estava a prever ou a recomendar uma subida dos juros.
Embora a Fed já tenha garantido aos mercados que os juros vão permanecer nos mínimos atuais ao longo da recuperação, dados económicos fortes têm gerado preocupações de que as autoridades possam mudar de rumo mais cedo do que o previsto.
Na sessão asiática, o Hang Seng de Hong Kong negociou pouco alterado enquanto o índice australiano avançou 0,6%. As bolsas do Japão, China e Coreia do Sul estiveram encerradas devido à comemoração de feriados.