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Abertura dos mercados: Juros voltam a subir em dia positivo nas bolsas

As bolsas europeias seguem em alta, a beneficiarem da expectativa de novos estímulos por parte do BCE. Já o juros, que ontem aliviaram devido a esta expectativa, voltam a subir.

Bloomberg
11 de Novembro de 2015 às 08:35
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,55% para 5.284,80 pontos

Stoxx 600 subiu 0,30% para 377,41 pontos

Nikkei valorizou 0,10% para 19.691,39 pontos

"Yield 10 anos de Portugal avança 4,5 pontos base para 2,819%

Euro sobe 0,22% para 1,0749 dólares

Petróleo cai 0,48% para 47,21 dólares por barril em Londres

 

China e Fed condicionam bolsas

As bolsas europeias iniciaram a sessão com ganhos ligeiros, num dia em que os dados económicos da China estão a deixar os investidores divididos, já que a produção industrial continua em mínimos de 2008, mas as vendas a retalho aceleraram. Isto numa altura em que os indicadores económicos dos EUA apontam para que a Reserva Federal (Fed) avance mesmo para uma subida de juros em Dezembro.

O Stoxx 600 está a subir 0,30% para 377,41 pontos, impulsionado sobretudo pela expectativa em torno de novas medidas do BCE, com os investidores a acreditarem que a autoridade monetária vai mesmo avançar com mais medidas. Em Portugal, o PSI-20 está a subir 1%, registando assim a primeira subida em cinco dias, num período que foi marcado pelos receios dos investidores em torno da situação política nacional. 

 

Juros voltam a subir após alívio do BCE

As taxas de juro estão novamente a subir no mercado secundário, com Portugal a liderar as subidas, depois de ontem se ter assistido a descidas um pouco por todos os países. A contribuir para a descida de ontem esteve o BCE, que voltou a demonstrar disponibilidade para implementar medidas de estímulo.

A taxa de juro da dívida de Portugal a 10 anos está a subir 4,5 pontos base para 2,819%. Já a bund alemã cresce 1,3 pontos para 0,634%, o que eleva para 218,5 pontos base o prémio de risco exigido pelos investidores para comprarem dívida portuguesa em detrimento das obrigações alemãs. 
 

Euro recupera de mínimos de Abril

A moeda única europeia regressou às subidas, depois de ontem ter tocado no valor mais baixo desde Abril, pressionada pela perspectiva de mais estímulos económicos por parte do BCE, depois de Erkki Liikanen, governador do Banco da Finlândia, ter reiterado que a autoridade monetária irá utilizar todos os instrumentos à sua disposição para puxar pela economia da Zona Euro. Isto numa altura em que os investidores acreditam cada vez mais que a Fed vai mesmo subir os juros dos EUA já em Dezembro. A moeda única europeia sobe 0,22% para 1,0749 dólares.

 

Petróleo abaixo dos 44 dólares em Nova Iorque

As reservas de crude dos EUA aumentaram em 6,3 milhões de barris na semana passada, segundo os dados do Instituto Americano do Petróleo, uma evolução que está a ditar a queda dos preços da matéria-prima.

 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, recua 1,13% para 43,71 dólares. Já o Brent, transaccionado em Londres e de referência para Portugal, está a ceder 0,48% para 47,21 dólares

 

Zinco cai pressionado pela China

O facto de a indústria da China não estar a revelar melhorias significativas está a pressionar a negociação das mercadorias em bolsa. O Zinco recua 1,9% para 1.576 dólares a tonelada métrica, na pré-abertura da bolsa de Londres. Isto depois de já ter registado o valor de fecho mais baixo dos últimos seis anos na última sessão. 


Destaques do dia

BCE falou mais alto e juros da dívida recuaram. A especulação de que o BCE avançará com mais estímulos à economia levou os juros da dívida a recuar. Mas a volatilidade deverá manter-se, dizem os analistas. O importante é reduzir a instabilidade e assegurar o ajustamento orçamental.

 

Alta tensão vai aquecer a bolsa nacional até haver estabilidade governativa. Lisboa afundou no arranque da semana. Voltou a cair na última sessão, mas aliviou das perdas no final do dia. Num dia de fortes oscilações contrariou as pares europeias e, dizem os analistas, "é possível que ocorram novos picos de volatilidade".

 

BPI: Programa do PS "parece trazer de volta alguns riscos" para a EDP. O programa do PS não é suficientemente claro para retirar conclusões quanto ao impacto para o sector da energia, diz o BPI. Mas o banco acredita que há riscos sobretudo para a incumbente, a EDP.

 

Petróleo abaixo dos 100 dólares até 2020, diz AIE. A Agência Internacional de Energia (AIE) antecipa que o petróleo não irá regressar aos 100 dólares por barril antes da próxima década. Em 2020, o barril de petróleo deverá transaccionar nos 80 dólares, calcula a agência.

 

Luz Saúde regista subida de 12,8% dos lucros. Nos primeiros nove meses do ano, a Luz Saúde aumentou os rendimentos mas também os custos. A subida dos encargos deveu-se, em parte, aos investimentos feitos. A margem de EBITDA estabilizou.

 

O que vai acontecer hoje
Conferência com Mario Draghi – As conferências no âmbito do Fórum Aberto, organizado pelo Banco de Inglaterra, contarão com a presença de Mark Carney, mas também Mario Draghi, presidente do BCE.

Resultados do Banif – Depois de serem conhecidos os números dos restantes bancos, é a vez de a instituição liderada por Jorge Tomé revelar aos investidores os resultados referentes ao terceiro trimestre.

Inflação em Portugal – O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai revelar o índice de preços no consumidor, relativo a Outubro. No mês anterior, a taxa de inflação registou um aumento homólogo de 0,9%.

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