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Abertura dos mercados: Bolsas continuam em alta à espera do Banco de Inglaterra

As bolsas europeias mantêm a tendência de ganhos, num dia que será marcado pela reunião do Banco de Inglaterra. Petróleo e euro também sobem, animados pela expectativa de estímulos económicos e pela divulgação das reservas dos EUA.

Bloomberg
14 de Julho de 2016 às 08:33
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,56% para 4.580,59 pontos

Stoxx 600 subiu 0,99% para 339,12 pontos

Nikkei valorizou 0,95% para 16.385,89 pontos 

"Yield" da dívida de Portugal a 10 anos recua 0,06 pontos base para 3,091%

Euro aprecia 0,12% para 1,1104 dólares

Brent sobe 1,17% para 46,80 dólares por barril

Bolsas europeias em alta

As bolsas europeias, que têm estado a recuperar das perdas provocadas pelo Brexit, iniciaram a sessão desta quinta-feira a subir, num dia que será marcado pela reunião do Banco de Inglaterra, na qual se prevê que seja decidido um corte da taxa de juro, o primeiro desde 2009. A estimativa dos economistas consultados pela Bloomberg aponta para que o banco central corte o preço do dinheiro para o mínimo histórico de 0,25%.


Mercado de dívida com oscilações pouco acentuadas
O mercado de dívida está a registar oscilações pouco definidas. A taxa das obrigações a dez anos de Portugal recua 0,06 pontos base para 3,091%, um dia depois de o Tesouro ter emitido 1.155 milhões de euros em dívida a seis e dez anos. Já a "yield" a dez anos da Alemanha sobe 2,3 pontos para -0,039%. 


Libra sobe antes da decisão do Banco de Inglaterra

Os economistas contactados pela Bloomberg acreditam, na sua maioria, que o Banco de Inglaterra vai avançar com um corte da taxa de juro do país já esta quinta-feira, numa decisão que deverá ter como intenção responder e antecipar o impacto na economia do Brexit. A libra, que sofreu duras quedas depois de conhecidos os resultados do referendo, está hoje a subir 0,3% para 84,07 pences por euro. E a tendência de subida é generalizada, segundo a valorizar contra 15 das 16 moedas compiladas pela Bloomberg.

 

Já o euro está a subir contra o dólar, num dia em que serão conhecidos os dados dos subsídios de desemprego nos EUA da semana passada. A moeda única europeia sobe 0,12% para 1,1104 dólares.

 

Petróleo recupera de queda

Depois da queda superior a 4% registada na última sessão, os preços do petróleo regressaram às subidas esta quinta-feira. O Brent, negociado em Londres e de referência para Portugal, avança 1,17% para 46,80 dólares por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque, aprecia 1,41% para 45,38 dólares.

 

A contribuir para a subida dos preços desta matéria-prima, além da recuperação de parte da queda de ontem, está também a divulgação das reservas de petróleo e derivados dos EUA, cujos dados revelaram que os inventários de crude caíram enquanto as reservas de combustíveis aumentaram inesperadamente.

 

Níquel sobe para máximos de quase um ano

O níquel está a subir e prepara-se para registar o valor de fecho mais elevado desde 19 de Agosto, de acordo com a Bloomberg. A contribuir para esta subida está a preocupação em torno da interrupção de fornecimento por parte das Filipinas, o maior fornecedor do mundo. O níquel está a subir 1,8% para 81,84 yuans (11,04 euros) por tonelada métrica.

 

Já o ouro está a descer 0,4% para 1.337,54 dólares por onça à espera que sejam divulgados novos estímulos económicos, nomeadamente no Japão.


Destaques do dia

IGCP corre à procura de cinco mil milhões. Apesar de ter feito mais um leilão de dívida, o tempo começa a escassear para o Tesouro. Portugal ainda precisa de angariar cinco mil milhões no mercado, com Agosto e Dezembro fora de questão. E, se o défice derrapar, o calendário ficará muito apertado para Portugal.

 

Substituição de Carlos Tavares ainda pode demorar. Ainda há dois passos a dar para que a presidência da CMVM mude. Tem de haver uma audição parlamentar e tem de ser dada a opinião da Cresap para que o Conselho de Ministros possa oficializar um nome.

 

CMVM averigua se bancos informaram sobre PT/Oi. Os obrigacionistas da PT poderiam ter evitado a integração na Oi, agora a fugir da insolvência. O regulador do mercado de capitais quer saber se os bancos alertaram para essa possibilidade.

 

Credores contra plano de recuperação da Oi. Está a crescer o número de detentores de dívida da Oi que se está a juntar ao grupo de credores que contesta o plano de recuperação judicial da operadora brasileira.

 

Fed diz que economia cresceu a um ritmo modesto. Entre meados de Maio e 1 de Julho, a economia dos Estados Unidos expandiu-se a um ritmo modesto, num contexto de "ligeiras" pressões dos preços e de algum abrandamento dos gastos dos consumidores, refere o Livro Bege da Reserva Federal.

 

Société Générale sobe preço-alvo e recomendação da EDP. O banco francês elevou o preço-alvo das acções da EDP para 2,80 euros e a recomendação para "manter", uma decisão justificada pela performance em bolsa da cotada, pela subida do preço da energia e pela valorização do real.

 

O que vai acontecer hoje

 

Banco de Inglaterra. O banco central reúne-se pela primeira vez desde a realização do referendo que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia, a 23 de Junho.

 

Resultados nos EUA. A Alcoa deu, na segunda-feira, o pontapé de saída à época de resultados do segundo trimestre nos Estados Unidos. Esta quinta-feira, será a vez do JPMorgan e da BlackRock.

 

Desemprego nos EUA. Como todas as quintas-feiras, será conhecido o número de pedidos de subsídio de desemprego, na semana passada.

 

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