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Abertura dos mercados: Notícia de tréguas comerciais em Osaka dá ganhos às bolsas. Juros sobem

Os investidores mostram confiança num resultado positivo da reunião entre Trump e Xi na reunião que vai acontecer à margem do G-20. As bolsas beneficiam, enquanto a dívida soberana e o ouro recuam.

Reuters
27 de Junho de 2019 às 09:25
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Os mercados em números

PSI-20 avança 0,11% para 5.084,83 pontos

Stoxx 600 valoriza 0,17% para 382,84 pontos

Nikkei valorizou 1,19% para 21.338,17 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 2,6 pontos base para 0,494%

Euro recua 0,01% para 1,1368 dólares

Petróleo em Londres desce 0,57% para 66,11 dólares o barril 

 

Bolsas europeias beneficiam com otimismo sobre reunião no G-20 

As bolsas europeias negoceiam em terreno positivo, beneficiando com o otimismo sobre a reunião que vai acontecer no sábado entre Donald Trump e Xi Jinping, à margem da cimeira do G-20 que arranca amanhã em Osaka. De acordo com a Reuters, o jornal South China Morning Post avança esta quinta-feira que Washington e Pequim estão muito perto de alcançar um entendimento que permita por fim à guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. As últimas tréguas comerciais entre os EUA e a China também foam alcançadas à margem de uma cimeira do G-20.

 

O ambiente em torno da guerra comercial continua a ser de muita incerteza, daí que as variações não sejam muito expressivas. Ainda ontem, numa entrevista à Fox News, o presidente dos EUA voltou a acenar com tarifas à China, caso um acordo não seja alcançado.

 

Nas bolsas asiáticas o otimismo fez-se sentir e nas praças europeias também se verifica uma tendência positiva. O Stoxx600 valoriza 0,17% para 382,84 pontos e beneficia também com notícias positivas sobre várias cotadas.

 

A Bayer dispara mais de 5% depois do fundo Elliot, que detém uma participação qualificada na EDP, assumiu possuir uma participação de 1,1 mil milhões de euros na companhia alemã. A H&M dispara mais de 10% depois da companhia sueca de vestuário ter anunciado uma aceleração das vendas, reforçando assim os sinais de recuperação do negócio.

 

A praça portuguesa acompanha a tendência positiva, com o PSI-20 a ganhar 0,11% para 5.084,83 pontos, impulsionado sobretudo pelo BCP e cotadas do setor do papel.

 

Dólar estável 

Com os investidores com as atenções centradas na cimeira do G-20, as oscilações no mercado cambial são de fraca amplitude. O índice do dólar segue estável e o euro está a recuar 0,01% para 1,1368 dólares.

 

Juros da dívida sobem de mínimos

Com os investidores hoje mais propensos a ativos de risco, as obrigações soberanas europeias estão em queda, levando os juros a afastarem-se dos mínimos que atingiram nas últimas sessões. A "yield" das obrigações do Tesouro a 10 anos está a subir 2,6 pontos base para 0,494%, permanecendo ainda assim muito perto do valor mais baixo de sempre. Na dívida alemã a taxa dos títulos a 10 anos aumenta 1,6% para -0,289%.

 

Petróleo anula parte dos ganhos da véspera

O petróleo está a negociar com sinal negativo, anulando parte do terreno conquistado na véspera, quando reagiu em alta ao anúncio de forte queda nas reservas dos Estados Unidos. O WTI em Nova Iorque desce 0,52% para 59,07 dólares e o Brent em Londres cede 0,57% para 66,11 dólares. O Departamento de Energia dos EUA revelou ontem que as reservas de crude dos EUA caíram em 12,8 milhões de barris na semana passada, o que corresponde à maior queda desde setembro de 2016.

 

Ouro afasta-se de máximos de seis anos

Após uma série de seis sessões sempre em alta, que levaram o ouro para máximos de seis anos, o metal precioso está a recuar hoje pela segunda sessão, penalizado pela maior disposição dos investidores pelos ativos de risco. O ouro está a desvalorizar 0,3% para 1.404,99 dólares a onça.

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