Notícia
Abertura dos Mercados: Lisboa contraria queda da Europa. Juros aliviam e petróleo prepara-se para fechar semana em alta
Portugal contraria as quedas das praças europeias, cujo desempenho está a ser condicionado pela apresentação de resultados e pelos dados económicos da Ásia. O petróleo desvaloriza, mas deverá fechar a semana em alta.
Os mercados em números
PSI-20 sobe 0,92% para 5.401,13 pontos
Stoxx 600 perde 0,13% para 389,67 pontos
Nikkei caiu 0,22% para os 22.258,73 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos aliviam 0,6 pontos base para 1,181%
Euro valoriza 0,08% para 1,1141 dólares
Petróleo em Londres desvaloriza 0,16% para os 74,23 dólares
Lisboa contraria quedas da Europa
A bolsa nacional está a negociar em alta nesta última sessão da semana, numa altura em que as praças europeias vão registando quebras ligeiras. Os índices europeus estão a ser condicionados pela época de apresentação de resultados trimestrais, bem como pelos dados económicos pouco animadores vindos da Ásia.
As autoridades japonesas reportaram, esta sexta-feira, 26 de abril, uma quebra inesperada da produção industrial, já depois de, na quinta-feira, a Coreia do Sul ter divulgado uma contração do PIB no primeiro trimestre. São sinais desanimadores para os investidores, a revelar um abrandamento para lá das duas maiores economias do mundo.
Também as notícias mais recentes do Deutsche Bank, que decidiu não avançar com a fusão com o Commerzbank, estão a pressionar as bolsas, ao penalizarem os títulos do setor financeiro. O índice que reúne os maiores bancos europeus está a cair.
Por cá, o PSI-20 segue a valorizar perto de 1%, uma subida que fica a dever-se ao desempenho da Jerónimo Martins. A retalhista já está a disparar mais de 7%, depois de ter reportado um lucro de 72 milhões de euros no primeiro trimestre, um resultado que veio animar os investidores, apesar de ter ficado ligeiramente abaixo das previsões dos analistas.
Juros europeus aliviam
As taxas de juro implícitas na dívida dos países europeus seguem a registar quedas ligeiras, depois de uma sessão em que se agravaram. Os juros da dívida portuguesa a dez anos estão a aliviar 0,6 pontos base para 1,181%. Já a taxa das obrigações alemãs desce 0,8 pontos base para -0,017%, enquanto em Espanha, com eleições à porta, os juros caem 0,7 pontos base para 1,084%,
Euro recupera, dólar sobe à espera do PIB
O euro segue a recuperar dos mínimos de quase dois anos em relação ao dólar que registou na última sessão. A moeda única está a valorizar 0,08% para 1,1141 dólares.
O dólar prepara-se, ainda assim, para fechar a segunda semana consecutiva em alta, numa altura em que os investidores aguardam pela divulgação da evolução do produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos, que será feita esta tarde.
"Se continuarmos a ver mais dados positivos dos Estados Unidos, não vejo razão para que este movimento positivo do dólar não se mantenha", comena Nick Twidale, da Rakuten Securities Australia, citado pela Bloomberg.
O índice da Bloomberg para o dólar está a valorizar mais de 0,7% no acumulado da semana.
Petróleo fecha semana em alta
O petróleo continua a reagir ao fim das isenções nas sanções dos Estados Unidos sobre o Irão. A medida, que tem como objetivo reduzir a zero as exportações da matéria-prima por parte do Irão, que poderá colocar um dos grandes produtores fora do mercado, está a fazer aumentar a especulação em torno da carência de oferta, provocando uma subida dos preços.
A contrabalançar este fator estão as expectativas dos investidores em torno da resposta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) aos Estados Unidos.
Os preços da matéria-prima seguem agora em queda, com o barril de Brent, negociado em Londres e referência para o mercado português, a desvalorizar 0,16% para os 74,23 dólares.
Apesar deste movimento, o petróleo deverá fechar a semana em alta. Por esta altura, o Brent acumula um ganho semanal de 3%, o mais expressivo desde fevereiro.
Ouro volta aos ganhos
O ouro prepara-se para registar o primeiro ganho semanal em cinco semanas, numa altura em que os investidores aguardam pelos dados do PIB norte-americano.
O metal precioso está a apreciar 0,38% para 1.282,03 dólares por onça.
PSI-20 sobe 0,92% para 5.401,13 pontos
Stoxx 600 perde 0,13% para 389,67 pontos
Nikkei caiu 0,22% para os 22.258,73 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos aliviam 0,6 pontos base para 1,181%
Euro valoriza 0,08% para 1,1141 dólares
Petróleo em Londres desvaloriza 0,16% para os 74,23 dólares
Lisboa contraria quedas da Europa
A bolsa nacional está a negociar em alta nesta última sessão da semana, numa altura em que as praças europeias vão registando quebras ligeiras. Os índices europeus estão a ser condicionados pela época de apresentação de resultados trimestrais, bem como pelos dados económicos pouco animadores vindos da Ásia.
Também as notícias mais recentes do Deutsche Bank, que decidiu não avançar com a fusão com o Commerzbank, estão a pressionar as bolsas, ao penalizarem os títulos do setor financeiro. O índice que reúne os maiores bancos europeus está a cair.
Por cá, o PSI-20 segue a valorizar perto de 1%, uma subida que fica a dever-se ao desempenho da Jerónimo Martins. A retalhista já está a disparar mais de 7%, depois de ter reportado um lucro de 72 milhões de euros no primeiro trimestre, um resultado que veio animar os investidores, apesar de ter ficado ligeiramente abaixo das previsões dos analistas.
Juros europeus aliviam
As taxas de juro implícitas na dívida dos países europeus seguem a registar quedas ligeiras, depois de uma sessão em que se agravaram. Os juros da dívida portuguesa a dez anos estão a aliviar 0,6 pontos base para 1,181%. Já a taxa das obrigações alemãs desce 0,8 pontos base para -0,017%, enquanto em Espanha, com eleições à porta, os juros caem 0,7 pontos base para 1,084%,
Euro recupera, dólar sobe à espera do PIB
O euro segue a recuperar dos mínimos de quase dois anos em relação ao dólar que registou na última sessão. A moeda única está a valorizar 0,08% para 1,1141 dólares.
O dólar prepara-se, ainda assim, para fechar a segunda semana consecutiva em alta, numa altura em que os investidores aguardam pela divulgação da evolução do produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos, que será feita esta tarde.
"Se continuarmos a ver mais dados positivos dos Estados Unidos, não vejo razão para que este movimento positivo do dólar não se mantenha", comena Nick Twidale, da Rakuten Securities Australia, citado pela Bloomberg.
O índice da Bloomberg para o dólar está a valorizar mais de 0,7% no acumulado da semana.
Petróleo fecha semana em alta
O petróleo continua a reagir ao fim das isenções nas sanções dos Estados Unidos sobre o Irão. A medida, que tem como objetivo reduzir a zero as exportações da matéria-prima por parte do Irão, que poderá colocar um dos grandes produtores fora do mercado, está a fazer aumentar a especulação em torno da carência de oferta, provocando uma subida dos preços.
A contrabalançar este fator estão as expectativas dos investidores em torno da resposta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) aos Estados Unidos.
Os preços da matéria-prima seguem agora em queda, com o barril de Brent, negociado em Londres e referência para o mercado português, a desvalorizar 0,16% para os 74,23 dólares.
Apesar deste movimento, o petróleo deverá fechar a semana em alta. Por esta altura, o Brent acumula um ganho semanal de 3%, o mais expressivo desde fevereiro.
Ouro volta aos ganhos
O ouro prepara-se para registar o primeiro ganho semanal em cinco semanas, numa altura em que os investidores aguardam pelos dados do PIB norte-americano.
O metal precioso está a apreciar 0,38% para 1.282,03 dólares por onça.