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Abertura dos mercados: Euro cai para mínimos de quase um mês e petróleo sobe para máximos de novembro

As bolsas europeias estão a negociar em alta ligeira, numa altura em que o euro está em mínimos do início de março, face ao dólar, e o petróleo a subir para o valor mais alto desde novembro do ano passado.

EPA
02 de Abril de 2019 às 09:17
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,17% para 5.267,45 pontos

Stoxx 600 ganha 0,05% para 383,86 pontos

Nikkei desvalorizou 0,02% para 21.505,31 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos caem 0,5 pontos para 1,262%

Euro recua 0,18% para 1,1193 dólares

Petróleo em Londres sobe 0,20% para 69,15 dólares o barril

 

Bolsas europeias sobem pela terceira sessão

As bolsas europeias estão a negociar em alta esta terça-feira, 2 de abril, pela terceira sessão consecutiva, animadas pelos sinais encorajadores sobre a recuperação da atividade industrial nas duas maiores economias do mundo, os Estados Unidos e a China, que foram conhecidos ontem.

 

Estes dados ajudaram a diminuir os receios em torno do abrandamento da economia global, mas há ainda uma série de incertezas a pesar no sentimento dos investidores e a condicionar as ações: é o caso do Brexit, depois de o parlamento britânico ter chumbado ontem uma série de alternativas ao acordo de May; e o desfecho das negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos, que vão ser retomadas esta semana.

 

Nesta altura, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 0,05% para 383,86 pontos.

 

Na bolsa nacional, o PSI-20 sobe 0,17% para 5.267,45 pontos, naquela que é já a sexta sessão consecutiva de subidas – a mais longa série de valorizações desde janeiro. A contribuir para os ganhos do PSI-20 estão sobretudo a Nos e a Jerónimo Martins, com avanços de 0,61% para 5,815 euros e 0,45% para 13,25 euros, respetivamente.  

 

Juros descem na Zona Euro

Os juros das obrigações portuguesas a dez anos seguem em baixa ligeira, acompanhando a tendência que se verifica na generalidade dos países do euro. A yield associada à dívida portuguesa, no prazo de referência, desce 0,5 pontos para 1,262%, enquanto em Espanha, na mesma maturidade, a queda é de 0,8 pontos para 1,133%. Em Itália, por seu lado, os juros estão inalterados em 2,506%, e na Alemanha descem 1,2 pontos para -0,038%.

 

Euro em mínimos de quase um mês

Se nos Estados Unidos e na China, os dados do PMI apontam para uma recuperação da atividade industrial, na Zona Euro o cenário é mais sombrio, com esse indicador a registar, em março, a maior quebra dos últimos seis anos.

 

Estes dados, que foram conhecidos ontem, estão a confirmar as perspetivas mais negativas para a evolução da região da moeda única e a contribuir para a descida do euro, que segue em mínimos de quase um mês face à divisa dos Estados Unidos. Nesta altura, o euro recua 0,18% para 1,1193 dólares, o valor mais baixo desde 8 de março.

 

Já a libra cai 0,53% para 1,3034 dólares, depois de os deputados britânicos terem rejeitado ontem todas as alternativas ao Brexit.   

 

Petróleo em máximos de novembro

O petróleo segue em alta nos mercados internacionais, a negociar no valor mais elevado desde novembro do ano passado. A matéria-prima está a ser animada pelos novos sinais de redução de oferta no mercado, depois de ter sido conhecido ontem que a produção da OPEP caiu, em março, pelo quarto mês, e que também a oferta da Venezuela está a diminuir de forma acentuada.

 

O Brent, negociado em Londres, sobe 0,20% para 69,15 dólares, enquanto o WTI, transacionado em Nova Iorque, valoriza 0,19% para 61,71 dólares.

 

Ouro abaixo dos 1.300 dólares

Se o alívio dos receios em torno do crescimento global está a sustentar os ganhos nos mercados acionistas, está, por outro lado, a penalizar o ouro, que serve de ativo de refúgio. O metal amarelo cai 0,10% para 1.286,45 dólares, enquanto a prata desliza 0,5% para 15,0306 dólares.  

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