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Abertura de mercados: Bolsas em alta, petróleo e juros recuam

Os preços do petróleo estão a cair nos mercados internacionais, caminhando para o maior recuo semanal no último mês. Já as bolsas estão em alta, com Lisboa a renovar máximos de 2015.

Reuters
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Os mercados em números

PSI-20 soma 0,14% para 5.321 pontos

Stoxx 600 avança 0,61% para 394,06 pontos

Nikkei dispara 1,6% para 20.177,28 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos inalterados em 2,996%

Euro valoriza-se 0,06% para 1,1220

Petróleo em Londres recua 2,13% para 49,55 dólares

BCP e máximos na Corticeira ajudam Lisboa a acompanhar Europa

O final de semana está a ser positivo para o arranque da negociação na generalidade das praças europeias, com Frankfurt e Madrid – onde o Banco Popular recupera de mínimos históricos - entre os maiores ganhos, enquanto o índice de Londres já registou novos máximos.

Lisboa soma a quarta sessão positiva, a renovar o nível mais elevado desde Dezembro de 2015, impulsionada pelos ganhos do BCP e da Corticeira Amorim, que somam mais de 2%. No caso da corticeira, esta sessão está a ser marcado por novos recordes para o valor dos títulos, tal como acontece com a Semapa.

Jerónimo Martins e REN dão suporte adicional, enquanto a entrada da Navigator em ex-dividendo põe os títulos da papeleira a cair 2,5%. A Galp, o universo EDP, os CTT e a Pharol travam maiores avanços da bolsa de Lisboa.

Na Europa – depois de máximos nas acções mundiais esta madrugada na sessão asiática – são os sectores financeiro e automóvel a liderar os ganhos, enquanto o energético cai, penalizado pelos recuos do petróleo e depois da decisão de saída dos EUA do acordo climático de Paris.

Juro português abaixo de 3%

As taxas de juro pedidas pelos investidores para trocar dívida nacional continuam a cair um pouco por toda a Europa. Alemanha, França, Itália e Espanha sentem deslizes nas "yields" solicitadas no mercado secundário.

 

No caso português, o recuo ocorre em praticamente todos os prazos. Na maturidade de referência, a taxa a dez anos, a "yield" segue inalterada, mas mantém-se em 2,996%, abaixo dos 3% pela primeira vez desde Setembro do ano passado, de acordo com as taxas genéricas da agência Bloomberg.

 

Euro ganha ligeiramente
O euro está a seguir em alta muito ligeira face ao dólar americano. A moeda única europeia ganha 0,06% para 1,1220 dólares, depois do recuo da sessão anterior.

 

A divisa da Zona Euro tem estado a oscilar em torno de 1,10 dólares, uma zona onde o euro não estagnava desde Outubro de 2016, ou seja, antes das eleições americanas que colocaram Donald Trump, adepto de uma política proteccionista, à frente da maior economia do mundo.

 

Petróleo com a maior queda semanal num mês
Os preços do petróleo descem mais de 2% nesta última sessão da semana, elevando para quase 5% a queda acumulada na semana. O barril do Brent recua 2,13% para 49,55 dólares, no mercado londrino, que é a referência para Portugal, e acumula uma descida de 4,85% esta semana.

A justificar este comportamento está o aumento de produção de crude nos EUA para o nível mais elevado desde Agosto de 2015, o que aumenta os receios em torno do excesso de fornecimento no mercado, numa altura em que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidiram prolongar os cortes de produção para conter o fornecimento. 

 

Níquel em mínimos de um ano

O preço do níquel está a descer pelo terceiro dia consecutivo, negociando no nível mais baixo num ano, pressionado pelo aumento do fornecimento desta matéria no mercado. O ouro também desce e prepara-se para acumular a primeira queda em quatro semanas, depois dos dados sobre o emprego privado terem aumentado a confiança em torno da economia americana. O preço do ouro desce 0,3% para 1.261,67 dólares por onça.

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