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Abertura dos mercados: Yellen impulsiona bolsas europeias e pressiona dólar

As bolsas europeias estão a registar ganhos em torno de 1%, impulsionadas pela garantia de Janet Yellen de que a subida dos juros nos EUA será gradual. O petróleo recupera das perdas de ontem e o dólar cai.

Bloomberg
30 de Março de 2016 às 08:39
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Os mercados em números

PSI-20 sobe 1,14% para 5.103,35 pontos

Stoxx 600 ganha 0,81% para 339,51 pontos

Nikkei desvalorizou 1,31% para 16.878,96 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 1,1 pontos base para 2,906%

Euro sobe 0,21% para 1,1314 dólares

Petróleo em Londres avança 1,07% para 39,56 dólares o barril

Bolsas europeias sobem quase 1%

As principais bolsas europeias estão a negociar em alta esta quarta-feira, 30 de Março, impulsionadas pela garantia da presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos de que a subida dos juros no país será gradual. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, sobe 0,81% para 339,51 pontos.

Na bolsa nacional, o PSI-20 avança 1,14% para 5.103,35 pontos, impulsionado sobretudo pelo BCP e pela Galp Energia. O banco liderado por Nuno Amado recupera da forte descida da sessão de ontem com uma valorização de 1,75% para 4,06 cêntimos, enquanto a Galp sobe 1,51% para 11,115 euros.

Juros da dívida portuguesa em queda ligeira

Os juros da dívida pública portuguesa estão em queda ligeira, acompanhando a tendência dos países da chamada periferia do euro. A ‘yield’ associada às obrigações a dez anos desce 1,1 pontos base para 2,906%, enquanto em Espanha, no mesmo prazo, a queda é de 1,6 pontos para 1,425%.

Já na Alemanha, os juros da dívida a dez anos sobem 0,5 pontos base para 0,142%.

 

Palavras de Yellen pressionam dólar

O índice que segue o dólar face às dez principais congéneres mundiais está a descer 0,34% para 1.188,56 pontos, depois de ter afundado 0,8% na sessão de ontem. Isto depois de a presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Janet Yellen, ter colocado um travão nas expectativas de uma nova subida dos juros em Abril, apontando para os riscos que ameaçam a estabilidade da economia.  

Depois do discurso de Yellen, o dólar afundou, as bolsas norte-americanas avançaram e o ouro valorizou.

Petróleo sobe com a queda do dólar antes dos dados das reservas

O petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais, numa altura em que o dólar norte-americano está em queda (sendo cotado em dólares, o preço do petróleo é influenciado pela oscilação da moeda).

Depois de ter desvalorizado quase 3% na sessão de ontem, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 1,41% para 38,82 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, ganha 1,07% para 39,56 dólares.

Esta quarta-feira serão divulgados os dados da Administração de Informação de Energia sobre as reservas de crude dos Estados Unidos que, segundo analistas consultados pela Bloomberg, terão aumentado em 3,1 milhões de barris na semana passada.  

Ouro corrige de forte subida

O metal precioso segue em terreno negativo, corrigindo da forte subida registada na sessão de ontem – a maior das últimas três semanas. Depois do discurso de Yellen, apontando para uma perspectiva mais lenta da subida dos juros nos Estados Unidos, o ouro disparou um máximo de 1,75% para 1.243,14 dólares. Nesta altura, a onça desde 0,07% para 1.241,25 dólares. Já a prata sobe 0,39% para 15,4226 dólares. 


Destaques do dia
 

BCP avalia forma de entrar na corrida ao Novo Banco. O BCP está a avaliar alternativas que lhe permitam entrar na corrida à compra do Novo Banco. A equipa de Nuno Amado está consciente de que é muito difícil obter luz verde de Bruxelas. Mas admite pedir autorização, o que ainda não aconteceu.

A fusão de acções será boa ou má para o BCP? O banco liderado por Nuno Amado quer sair do grupo das chamadas "acções de cêntimos" e dar maior estabilidade aos títulos. Para os analistas, a operação traz vantagens mas também desvantagens. No longo prazo, contudo, o balanço será favorável para o BCP.

Dúvidas de Yellen sobre juros agitam investidores. Janet Yellen colocou um travão nas sucessivas referências de que os juros estariam prestes a subir nos EUA. É que os riscos à economia ainda são elevados. Declarações que animaram os investidores, mas pesaram no dólar.


Esquerda força taxas de juro negativas no crédito da casa. PS, Bloco de Esquerda e PCP vão avançar com uma iniciativa conjunta que força os bancos a aplicar taxas de juro finais negativas, quando a Euribor negativa absorver o valor do "spread". O Banco de Portugal pede clarificação na lei.

Financiamento continua a cair, mas só na habitação. O saldo de crédito ao consumo estagnou, mas o para outros fins disparou. A poupança em depósitos atingiu um novo recorde.

Prestações renovam mínimos com sinal de menos nas Euribor. Num mês em que os indexantes atingiram novos mínimos históricos, o impacto voltará a ser de redução do valor a pagar ao banco.

O que vai acontecer hoje

Alemanha. Índice de preços no consumidor, relativo a Março.

Zona Euro. Índice de confiança económica, relativo a Março; Índice de confiança dos consumidores, relativo a Março.

INE. Inquéritos de conjuntura às empresas e aos consumidores, relativos a Março; Índice de volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas no comércio a retalho, relativo a Fevereiro; Índices de produção industrial, relativos a Fevereiro.

EUA. Relatório do emprego ADP, relativo a Março. 

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