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Abertura dos mercados: Bolsas europeias em alta e petróleo em queda

As bolsas europeias estão a negociar neste início de semana em terreno positivo. Por outro lado, os preços do petróleo continua a afundar nos mercados internacionais depois do levantamento das sanções ao Irão.

Bloomberg
18 de Janeiro de 2016 às 08:33
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Os mercados em números

PSI-20 soma 0,21% para 4.842,84 pontos

Stoxx 600 avança 0,42% para 331,24 pontos

Nikkei desvalorizou 1,12% para 16.955,57 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos cedem 1 ponto base para 2,728%
Euro recua 0,30% para 1,0883 dólares
Petróleo em Londres desvaloriza 2,18% para 28,31 dólares o barril

Bolsas europeias em alta

As bolsas europeias estão a negociar em terreno positivo neste arranque de semana. O francês CAC 40 lidera as valorizações na Europa ao somar 0,76%. O PSI-20, depois de um início de sessão em queda, segue a subir 0,21%. O Stoxx 600, índice de referência, avança 0,42%. 

 

Esta evolução das praças do Velho Continente tem lugar depois as praças chinesas terem encerrado em terreno positivo. Porém, no Japão o sentimento foi de perdas, com as praças a alargarem o pior início de ano pela terceira semana consecutiva. O Nikkei encerrou a desvalorizar 1,12%.

 

Petróleo em forte queda depois de levantamento das sanções ao Irão

Os preços do petróleo estão a afundar nos mercados internacionais depois do levantamento das sanções económicas ao Irão, tendo atingido novos mínimos. O levantamento destas sanções ao Irão (quinto maior exportador da Organização dos Países Exportadores de Petróleo), estabelecidas devido ao ser programa nuclear, significa que o país pode aumentar as suas vendas ao exterior de petróleo, o que fará aumentar o excesso de oferta que já existe no mercado. O ministro do Comércio e dos Negócios Internacionais iraniano revelou este domingo, segundo a Bloomberg, que Teerão vai encetar esforços para aumentar a produção e as exportações em 500 mil barris diários agora que as sanções foram levantadas.

O West Texas Intermediate desce 2,14% para 28,79 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações europeias, recua 2,18% para 28,31 dólares por barril. Nesta sessão, o barril de Brent tocou em mínimos de Novembro de 2003 abaixo dos 28 dólares.

Iene desce com valorização do yuan

No mercado cambial a moeda europeia está a perder terreno face à divisa norte-americana, cedendo 0,3% para 1,0883 dólares. O iene está também a recuar de máximos de quatro meses (117,08 ienes por dólar), depois do banco central da China ter esta segunda-feira continuado a intervir no mercado para acalmar os investidores. A taxa de câmbio do yuan foi fixada no valor mais elevado do último mês.    


Juros estáveis

Os juros da dívida pública europeia estão esta segunda-feira estáveis face à última sessão. A "yield" das obrigações do Tesouro a 10 anos cede 1 ponto base par 2,73%, registando oscilações ligeiras nos restantes prazos. Os juros das "bunds" estão em alta muito ligeira, pelo que o "spread" da dívida portuguesa face à alemã está a estreitar-se 216 pontos base.  

Ouro continua a ser procurado como activo de refúgio

Com as quedas acentuadas, registadas recentemente nos mercados bolsistas, os investidos continuam a apostar nas classes de activos consideradas de refúgio, como é o caso do ouro. Por conseguinte, os preços sobem. O ouro, para entrega imediata, sobe hoje pela segunda sessão consecutiva. Avança 0,17% para 1.090,75 dólares por onça.


Destaques do dia

Qual o impacto do fim das sanções ao Irão? O Irão está confiante com o fim das sanções. O mundo ocidental também. Mas há cautela à mistura. E uma queda nas bolsas do Médio Oriente e a descida dos preços do petróleo para valores de 2003.

Mais barris do Irão afundam petróleo para novos mínimos. O petróleo renovou mínimos de 12 anos com a perspectiva da chegada de mais barris ao mercado. As sanções internacionais ao Irão podem ser levantadas já esta segunda-feira.

 

Depois da China, Europa entra em mercado "urso". As acções chinesas afundaram e estão, agora, oficialmente em tendência de queda. Mas as praças europeias seguiram-lhes as pisadas.

 

Procura por cartões de crédito dispara no final do ano. O número de novos contratos de cartões de crédito subiu mais de 30%, com o saldo máximo a superar os 100 milhões pela primeira vez.

 

Bancos desvalorizam dificuldade de acesso ao mercado. A DBRS teme que a decisão do Banco de Portugal de retirar apenas parte dívida sénior do Novo Banco pode prejudicar o total acesso dos bancos portugueses ao mercado. Mas os bancos desvalorizam.

 

O que vai acontecer segunda-feira

 

Grécia. Representantes do BCE, FMI e Comissão Europeia visitam o país para uma revisão ao programa de ajustamento

 

OPEP. Numa altura em que os preços do petróleo estão a negociar em mínimos de 12 anos, o cartel divulgação o relatório mensal, relativo a Dezembro, onde serão incluídos os dados sobre a oferta e a procura.

 

Wall Street. Os mercados accionistas norte-americanos estarão encerrados, devido ao feriado nacional em honra de Martin Luther King Jr.

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