Em Nova Iorque, o petróleo está a negociar a 51,85 dólares por barril, registando uma queda de 2,24%. Já em Londres, o Brent regista também uma queda de 1,81% e está a negociar a 57,45 dólares por barril.

A acentuada queda verificada nestas matérias-primas é justificada pelo acordo sobre o programa nuclear iraniano, sendo que a expectativa é que tenha como consequência uma maior injecção de petróleo no mercado. 

Todavia, o aumento das exportações de petróleo no âmbito do acordo entre o Irão e seis potências mundiais alcançado esta terça-feira, 14 de Julho, não irá ocorrer até ao próximo ano, escreve a Bloomberg, citando entidades bancárias, entre elas o Goldman Sachs Group e o Citigroup.

A Bloomberg refere ainda que um dos motivos pelos quais se pode justificar este comportamento no mercado é o facto de as refinarias norte-americanas terem processado níveis recorde de matéria-prima na semana que terminou a 10 de Julho, com base em informações divulgadas pela Energy Information Administration. 

As refinarias produziram 16,8 milhões de barris de matéria-prima por dia na semana em questão, mais 229.000 do que na semana anterior, e o maior número desde 1989, escreve a Bloomberg.