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Petróleo desvaloriza mais de 2% nos mercados internacionais

O petróleo negociado em Nova Iorque está a cair pela quinta sessão consecutiva, pressionado pela valorização do dólar e pelo relatório do Goldman Sachs que prevê o regresso da matéria-prima a 45 dólares por barril.

Bloomberg
19 de Maio de 2015 às 15:33
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O petróleo está a desvalorizar esta terça-feira pressionado pela subida do dólar e pelo alerta do Goldman Sachs para a continuação de oferta excedentária no mercado. O West Texas Intermediate (WTI) negociado em Nova Iorque está a recuar 2,24% para 58,10 dólares. O WTI encaminha-se assim para a maior série de quedas desde Março. Em Londres, o Brent, que serve de referência para a Europa, está a cair 2,20% para 64,83 dólares por barril, pela segunda sessão consecutiva.

 

A pressionar a matéria-prima está a valorização do dólar, moeda em que é negociado o petróleo. A divisa norte-americana sobe 1,47% para 0,8968 euros. "É definitivamente um movimento relacionado com a moeda", disse Phil Flynn, analista sénior de mercados na Price Futures Group à Bloomberg. "O dólar está a pressionar o mercado", tornando o investimento na matéria-prima menos atractivo, disse à agência noticiosa.

 

A contribuir para a queda dos preços está também um relatório do Goldman Sachs, que prevê o regresso do WTI aos 45 dólares, em Outubro, porque continua a existir excesso de oferta no mercado.

 

Petrolíferas cortam 100 mil milhões dólares de investimento

O colapso dos preços do petróleo, que levou o barril a cair para metade do preço, no seguimento da estratégia da Arábia Saudita manter a produção inalterada, levou ao corte de mais de 100 mil milhões de dólares de investimento no sector energético, revela o Financial Times.

 

Além dos cortes nos investimentos, as empresas do sector estão também a reduzir postos de trabalho. Segundo dados do Wall Street Journal, já foram anunciados planos para lay-off (suspensão temporária) que afectam mais de cem mil trabalhadores no mundo. Nos EUA, este ano, já foram cortados 47.610 mil postos de trabalho directamente atribuídos pelas empresas à queda dos preços, contabiliza a CNN Money.

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