Notícia
OPEP+ mantém plano de aumento de produção em março em "reunião-relâmpago"
Os 23 membros da OPEP+ demoraram poucos minutos para acordar que em março iriam manter o aumento de 400 mil barris diários planeado.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus aliados, designado no conjunto por OPEP+, acordaram esta quarta-feira seguir o plano e aumentar a produção de petróleo em 400 mil barris diários em março, avança a Bloomberg citando delegados presentes na reunião.
No entanto, a OPEP+ tem sentido dificuldades em aumentar a produção devido a diversos problemas, desde sub-investimento a problemas com milícias locais na Líbia, que reduziram a produção deste país em 140 mil barris diários em janeiro, pelo que, segundo a Bloomberg, o aumento de produção em janeiro foi marginal - apenas de 50 mil barris por dia - não chegando aos 400 mil barris diários previstos.
A retoma da procura e a dificuldade da OPEP+ em cumprir o aumento de oferta planeado levou os preços do petróleo a atingir máximos de sete anos em janeiro, tendo o Brent superados os 90 dólares por barril. A escalada no preço do crude, por outro lado, tem ajudado a alimentar a inflação que é uma das principais preocupações quer nos EUA quer na União Europeia.
As dificuldades em aumentar a produção sentidas por vários países deixa o "fardo" do aumento nos países do Golfo: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Iraque e Koweit.
"Se os preços continuarem a rápida subida, vemos um cenário em que a Arábia Saudita voltará a assumir o papel regulador e aumentar a produção", disse à Bloomberg Helima Croft, estrategista-chefe de "commodities" da RBC Capital Markets. "A questão é saber se isso implica um telefonema da Casa Branca", acrescenta.
No entanto, a OPEP+ tem sentido dificuldades em aumentar a produção devido a diversos problemas, desde sub-investimento a problemas com milícias locais na Líbia, que reduziram a produção deste país em 140 mil barris diários em janeiro, pelo que, segundo a Bloomberg, o aumento de produção em janeiro foi marginal - apenas de 50 mil barris por dia - não chegando aos 400 mil barris diários previstos.
As dificuldades em aumentar a produção sentidas por vários países deixa o "fardo" do aumento nos países do Golfo: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Iraque e Koweit.
"Se os preços continuarem a rápida subida, vemos um cenário em que a Arábia Saudita voltará a assumir o papel regulador e aumentar a produção", disse à Bloomberg Helima Croft, estrategista-chefe de "commodities" da RBC Capital Markets. "A questão é saber se isso implica um telefonema da Casa Branca", acrescenta.