Notícia
OPEP e aliados resistem à pressão dos EUA para aumentar produção de petróleo
A OPEP e o grupo de aliados que inclui a Rússia terão demonstrado resistência aos pedidos dos EUA para um aumento da produção.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os aliados -- do grupo que é conhecido como OPEP+ e que inclui a Rússia -- estarão a demonstrar resistência ao pedido feito pelos Estados Unidos para um aumento da produção de petróleo. Citando uma fonte próxima do tema, a agência Reuters indica que a OPEP não terá visto necessidade de aumentar a produção, pretendendo ficar com o plano atual para a produção dos próximos meses.
Assim, o plano poderá manter-se, apesar da pressão que tem vindo a crescer por parte dos EUA. Na semana passada, Joe Biden, Presidente dos EUA, instou o grupo de produtores a aumentar a produção para fazer frente ao crescimento dos preços dos combustíveis. Numa altura em que a recuperação económica avança em diversas economias, Biden revelou receios sobre se os preços mais elevados poderão ser uma ameaça à recuperação económica.
No mês de julho, depois de um impasse, a OPEP+ aceitou aumentar a produção de petróleo mensalmente de forma gradual, em 400 mil barris por dia, até que todo o corte que tinha sido estabelecido anteriormente seja anulado. À Reuters, uma das fontes indicou que a organização terá concluído que não existe necessidade de lançar mais petróleo no mercado de uma forma rápida.
O conselheiro de Joe Biden Jake Sullivan criticou publicamente os países produtores de petróleo, como a Arábia Saudita, pelos níveis de produção de petróleo "insuficientes" para a recuperação global. "Num momento crítico da recuperação global, não é suficiente".
"Os custos crescentes dos combustíveis, se não forem controlados, podem prejudicar a recuperação mundial que está em curso. Embora a OPEP+ tenha chegado recentemente a acordo para aumentar a produção, esta ainda não eliminou os cortes feitos durante a pandemia", afirmou Jake Sullivan numa declaração obtida pela AFP.
A afirmação terá reavivado algumas memórias, nomeadamente sobre a anterior administração norte-americana e a relação com a OPEP+. Donald Trump, o ex-Presidente dos EUA, chegou a comentar que "não queria saber" da OPEP, no ano passado, por exemplo.
Em 2020, a organização reduziu a produção de petróleo em cerca de 10% da procura global, numa altura em que a procura abrandou significativamente devido às restrições e confinamentos impostos para conter a propagação da pandemia.
É esperado que a OPEP+ volte a reunir a 1 de setembro. De acordo com as fontes da Reuters, nessa altura já estarão disponíveis mais dados, que permitirão guiar as decisões da organização.
Assim, o plano poderá manter-se, apesar da pressão que tem vindo a crescer por parte dos EUA. Na semana passada, Joe Biden, Presidente dos EUA, instou o grupo de produtores a aumentar a produção para fazer frente ao crescimento dos preços dos combustíveis. Numa altura em que a recuperação económica avança em diversas economias, Biden revelou receios sobre se os preços mais elevados poderão ser uma ameaça à recuperação económica.
O conselheiro de Joe Biden Jake Sullivan criticou publicamente os países produtores de petróleo, como a Arábia Saudita, pelos níveis de produção de petróleo "insuficientes" para a recuperação global. "Num momento crítico da recuperação global, não é suficiente".
"Os custos crescentes dos combustíveis, se não forem controlados, podem prejudicar a recuperação mundial que está em curso. Embora a OPEP+ tenha chegado recentemente a acordo para aumentar a produção, esta ainda não eliminou os cortes feitos durante a pandemia", afirmou Jake Sullivan numa declaração obtida pela AFP.
A afirmação terá reavivado algumas memórias, nomeadamente sobre a anterior administração norte-americana e a relação com a OPEP+. Donald Trump, o ex-Presidente dos EUA, chegou a comentar que "não queria saber" da OPEP, no ano passado, por exemplo.
Em 2020, a organização reduziu a produção de petróleo em cerca de 10% da procura global, numa altura em que a procura abrandou significativamente devido às restrições e confinamentos impostos para conter a propagação da pandemia.
É esperado que a OPEP+ volte a reunir a 1 de setembro. De acordo com as fontes da Reuters, nessa altura já estarão disponíveis mais dados, que permitirão guiar as decisões da organização.