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EUA lideraram produção de produtos energéticos em 2014

Os EUA foram o país que produziu mais petróleo e gás natural em 2014, de acordo com o relatório da Administração de Informação de Energia dos EUA, publicado esta terça-feira. Contudo, o crescimento está a abrandar.

Bloomberg
08 de Abril de 2015 às 13:12
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A produção de produtos petrolíferos e de gás natural foi liderada em 2014 pelos EUA, revela o relatório da Administração de Informação de Energia dos EUA, publicado esta terça-feira. A conjugação destes produtos representa quase o dobro da produção da Arábia Saudita.

 

Nos EUA, tal como na Rússia, em segundo lugar no ranking mundial, a produção está uniformemente distribuída entre produtos petrolíferos e de gás natural. Na Arábia Saudita, pelo contrário, o petróleo representa a grande maioria da produção. Ainda assim, os EUA superam a produção de petróleo da Arábia Saudita, que manteve os níveis praticamente inalterados, de acordo com os dados da administração norte-americana.

 

Apesar do declínio dos preços, a produção no país aumentou em 1,6 milhões de barris por dia. Nos países que não pertencem à Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) o crescimento foi de 2,2 milhões de barris por dia em 2014, calcula a Administração. O ritmo de crescimento deverá contudo abrandar, para 0,7 milhões de barris por dia em 2015 e 0,4 milhões de barris por dia em 2016. Isto porque, nos EUA e Canadá o crescimento da oferta deverá desacelerar e na Europa e Eurásia deverá mesmo diminuir, estima a Administração. A administração alerta no relatório para a diminuição da capacidade de produção dos EUA.

 

"A produção mundial continua a exceder a procura, resultando no crescimento das reservas", escreve a agência no relatório. A procura deverá, contudo, continuar a aumentar. Os EUA e a China têm um papel de destaque neste aumento. 

 

Acordo nuclear pode baixar preços em 15 dólares

O barril de Brent, negociado em Londres, deverá cotar em média 59 dólares por barril em 2015 e 75 dólares em 2016, prevê a Administração dos EUA. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, deverá cotar em média 52 dólares e 70 dólares por barril em 2016. Esta estimativa não inclui, contudo, o impacto do acordo nuclear com o Irão, alerta a agência de informação. Se as sanções económicas foram efectivamente levantadas, o aumento da produção de até 700 mil milhões de barris por dia pode ter um impacto de 5 a 15 dólares por barril nestas estimativas, diz a Administração norte-americana.

 

O preço do petróleo cai esta quarta-feira nos mercados internacionais. O WTI está a recuar 2,35% para 52,71 dólares por barril e o Brent desvaloriza 1,61% para 58,16 dólares. 

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