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Brent aproxima-se dos 50 dólares pela primeira vez em quase um mês

O petróleo está a ser animado pela expectativa de que os membros da OPEP finalizem o acordo para cortar a produção na próxima semana, depois de a Nigéria ter garantido que "estão todos a bordo".

Bloomberg
22 de Novembro de 2016 às 11:22
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O petróleo está a negociar em alta pela terceira sessão consecutiva esta terça-feira, 22 de Novembro, animado pela expectativa de que os membros da OPEP vão finalizar o acordo para reduzir a produção, no encontro de 30 de Novembro, em Viena.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 1,51% para 48,97 dólares por barril, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, valoriza 1,8% para 49,78 dólares. Em ambos os casos, é o valor mais alto desde 28 de Outubro.

Esta terça-feira, um delegado da Nigéria considerou que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estão no bom caminho para finalizar os detalhes. "Há a certeza de que todos estão a bordo", afirmou Ibrahim Waya, citado pela Bloomberg. "Todos sabem que a parada está alta".

É mais um sinal de confiança no acordo, depois de, na segunda-feira – o primeiro dia de conversações informais para preparar a reunião da próxima semana – o governador da Líbia na OPEP Mohamed Oun ter garantido que as negociações correram bem.

Um dos objectivos da reunião de 30 de Novembro, em Viena, é ultimar os detalhes do acordo alcançado no final de Setembro que prevê colocar um tecto na produção colectiva do cartel entre 32,5 e 33 milhões de barris por dia. As estimativas da OPEP mostram que a produção conjunta atingiu 33,6 milhões de barris no mês passado.

Contudo, a implementação deste acordo enfrenta dificuldades, já que vários membros apelam a regimes de excepção, como é o caso do Irão.

Países que não pertencem à OPEP, incluindo a Rússia, vão encontrar-se com os membros do grupo em Viena a 28 de Novembro para discutir a sua cooperação no acordo. O ministro russo da Energia, Alexander Novak, tem repetido, contudo, que Moscovo prefere "congelar" a produção nos níveis actuais do que fazer cortes.

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