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INE: Afinal, economia cresceu mais em 2022, 2023 e este ano

Revisão da base do encadeamento dos dados do INE e incorporação de mais informação levaram o INE a rever em alta as estimativas de crescimento de 2022 para 7% e de 2023 para 2,5%. No segundo trimestre, a economia também cresceu mais (0,2%).

Nuno Alfarrobinha
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Afinal, a economia portuguesa cresceu mais do que o estimado inicialmente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em 2022, com impactos no ano seguinte e também este ano. No segundo trimestre de 2024, a economia cresceu em cadeia 0,2% em vez dos 0,1% . 

Com os dados divulgados nesta segunda-feira, 23 de setembro, o INE mudou a base das contas nacionais para 2021 - que até aqui eram de 2016. Assim, os dados em volume têm agora 2021 como ano de referência do encadeamento.

Se, em termos trimestrais, não se verificaram alterações com expressão nas taxas de variação em volume do PIB anteriormente publicadas, há revisões mais expressivas para 2022, "sobretudo devido ao impacto das revisões dos resultados anuais, que tinham anteriormente uma natureza provisória e têm agora uma natureza final, integrando informação então não disponível", explica o INE. 

Esse impacto, afirma o gabinete de estatística, "implicou uma reavaliação das taxas de crescimento anuais" de 2022 e 2023, mas também das taxas do segundo trimestre deste ano.

Assim, a economia cresceu 7% em 2022 (acima dos 6,8% anteriormente estimados) e 2,5% em 2023 (acima dos 2,3% indicados pelo INE). 

A revisão teve impactos também no segundo trimestre deste ano, a economia a crescer 1,6% em termos homólogos e 0,2% em cadeia (ou seja, face aos três meses anteriores). São revisões em alta de 0,1 pontos percentuais em cada um dos casos. 

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