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Combustíveis: “A agressividade comercial só pode beneficiar o consumidor”
Paulo Carmona, presidente da ENMC, diz que há "uma maior concorrência" nos combustíveis, "o que é bom". O problema está mais acima na cadeia de valor.
As margens das petrolíferas encolheram com a entrada em vigor da legislação que obrigou à comercialização dos combustíveis simples, corrigindo em alta no Verão. Mas, de um modo geral, há mais concorrência, diz o presidente da ENMC.
"O que estamos a assistir é que desde que se começou a olhar um bocadinho mais para os combustíveis há uma maior concorrência, o que é bom. Há, de facto, no retalho, um aumento da concorrência e um maior esmagamento das margens", refere Paulo Carmona.
"Há uma evolução tranquila de maior agressividade por parte dos operadores. É uma agressividade comercial que só pode beneficiar o consumidor", nota. "O problema está na logística, na distribuição grossista, que hoje em dia continua a ser bastante concentrada. As grandes margens são retidas mais acima na cadeia de valor, não na distribuição".