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Subida fulgurante nas acções da América Latina

A América Latina sofreu como todas as regiões do mundo o impacto severo da crise financeira que emergiu em 2007. No entanto, o maior potencial de crescimento económico destes países, bem como o isolamento face aos problemas de crédito que os principais...

25 de Novembro de 2009 às 09:40
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A América Latina sofreu como todas as regiões do mundo o impacto severo da crise financeira que emergiu em 2007. No entanto, o maior potencial de crescimento económico destes países, bem como o isolamento face aos problemas de crédito que os principais mercados enfrentaram, provocaram uma recuperação fulgurante nas acções da América Latina. Desde Março, o índice MSCI Latin America mais do que duplicou a sua cotação. Um desempenho muito superior ao registado na Europa e nos Estados Unidos.

Março é o mês que representa a viragem na tendência dos principais mercados accionistas mundiais. Na América Latina, a recuperação foi significativamente mais forte. O "benchmark" desta região dispara 119% desde Março, enquanto o americano S&P500 avança 61% e o europeu Dow Jones Stoxx 600 sobe 55%.

A grande maioria dos índices desta região do continente americano apresenta um saldo positivo desde os mínimos de Março. O argentino Merval destaca-se mesmo como aquele que mais valorizou: 135% em oito meses. O índice do Peru somou 111%, enquanto o brasileiro Bovespa subiu mais de 80% no mesmo período. A reflectir a acentuada escalada das acções brasileiras, na semana passada, foram incluídas mais empresas deste país nos índices globais MSCI.
As melhores perspectivas para as economias destes países, classificados como emergentes, e a forte subida das matérias-primas nos mercados internacionais contribuíram para estes acentuados ganhos.

Ainda no final da semana passada, a Moody's veio afirmar que a América Latina pode lidar melhor com choques financeiros, com os bancos da região a sofrerem menos alterações no seu "rating" do que em outras regiões. Michel Madelain, responsável operacional da Moody's, afirmou que os bancos da região têm estado imunes face à extensão da turbulência global, pois não detinham activos tóxicos, apresentavam uma regulação mais estrita e uma base de capital robusta.

A agência de notação financeira considera que uma das maiores lições da crise financeira e económica global tem sido a melhoria na capacidade da América Latina de enfrentar choques externos. Gabriel Torres, analista da Moody's, citado pela agência Dow Jones, defende que a região está a sair da crise sem qualquer "impacto sério" nos seus números de dívida. Países como o Brasil e o Chile viram inclusivamente o seu "rating" soberano revisto em alta durante a crise, e dadas as perspectivas positivas, novas melhorias podem surgir num futuro próximo.






O fundo de acções da América Latina da Nordea, sociedade gestora da qual o Banco Best faz a distribuição em exclusivo em Portugal, está actualmente investido em 68,5% no Brasil, 17,9% no México, 6,9% no Chile e 4,8% no Peru.


Perfil do Investidor

Tal como os restantes fundos de acções, também este é destinado a aforradores com um perfil de investimento mais agressivo, isto é, com capacidade para assumir riscos nas suas apostas. Este produto está correlacionado com o comportamento dos mercados accionistas, estando, como tal, dependente do sobe e desce das acções nas quais apresenta posições. Pressupõe que os investidores não apresentem necessidade de elevada liquidez imediata, pelo que o horizonte temporal subjacente é alargado. Trata-se de um produto gerido por uma equipa de especialistas que acompanham regularmente o comportamento dos mercados e das economias, podendo alterar o peso de algumas acções em detrimento de outras, de acordo com a sua política de investimento.

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