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Navigator, Sonae e EDP Renováveis são as acções em que os fundos mais investem

As gestoras de activos portugueses reduziram a exposição à bolsa nacional e aumentaram o investimento em acções internacionais. Reforçaram ainda as aplicações em dívida do Estado.

13 de Fevereiro de 2017 às 13:39
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A Navigator, a Sonae e a EDP Renováveis são as acções portuguesas em que os fundos nacionais mais investem, apesar da exposição a esses três títulos ter diminuído em Janeiro, segundo dados divulgados pela CMVM esta segunda-feira, 13 de Fevereiro, referentes a Janeiro. Aliás, a ordem nos fundos de investimento foi a de reduzir na bolsa portuguesa e aumentar a exposição a acções internacionais.

No mês passado, o valor aplicado na bolsa nacional diminuiu 11,7% face a Dezembro. O montante investido totalizava, no final de Janeiro, 146,9 milhões de euros. Já a exposição a acções internacionais aumentou 1,5% para 959,5 milhões de euros.

Na bolsa portuguesa, a Navigator é a acção em que os fundos nacionais mais investem. Tinham aplicado, no final de Janeiro, 13,7 milhões de euros na empresa, uma redução de 6,9% face a Janeiro. A Sonae e a EDP Renováveis fecham o pódio, apesar de terem sido alvo também de uma travagem do montante aplicado. No caso da dona do Continente, as aplicações totalizam 12,7 milhões de euros, menos 17,4% que em Dezembro. Na eólica, a exposição é também de 12,7 milhões de euros, menos 5,9% que no final de 2016.

Apesar da tendência ter sido de redução na bolsa nacional, houve algumas cotadas em que a exposição aumentou. Foi o caso da Altri, em que o valor investido aumentou 8,9% para 8,8 milhões de euros, e da Jerónimo Martins, em que o montante aplicado subiu 3,3% para 9,9 milhões de euros.


Siemens, Apple e Visa são as preferidas fora de portas

Nas bolsas internacionais, as acções em que os fundos de investimento nacionais mais estão expostos são a Siemens, a Apple e a Visa. No caso da Siemens, as aplicações totalizavam, no final de Janeiro, 17,1 milhões de euros, menos 1,3% que em Dezembro. Já na Apple estavam investidos 16,9 milhões de euros, um valor semelhante ao de final de 2016.

No entanto, um dos grandes reforços feitos em Janeiro foi nas acções da Visa. O montante aplicado aumentou 21% para 16,1 milhões de euros. Outra das grandes apostas de Janeiro foi da fabricante de bebidas alcoólicas britânica Diageo. O montante investido disparou 1100% para 11,6 milhões de euros.


Dívida do Estado alvo de reforço

Apesar da redução da exposição à bolsa portuguesa, os fundos nacionais aumentaram as aplicações feitas em dívida pública nacional. O valor dos investimentos teve uma subida mensal de 3,5% para 280,4 milhões de euros. Já na dívida pública estrangeira, o investimento ficou estabilizado em 914,2 milhões de euros.

Outra das grandes apostas feitas em Janeiro foi em obrigações de empresas nacionais. O valor aplicado teve uma subida mensal de 12,5% para 102,8 milhões de euros. 

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