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Fundos da Corum com rendibilidade acima de 6% na estreia em Portugal
Os dois fundos imobiliários da gestora francesa Corum, que entrou no mercado português no ano passado, encerraram 2019 com rendimentos superiores a 6%.
Os dois fundos imobiliários da gestora francesa Corum, que no ano passado passou a disponibilizar a possibilidade de subscrição aos investidores portugueses, encerraram 2019 com rendibilidades superiores a 6%, indicou esta quarta-feira a sociedade, em comunicado.
O Corum Origin gerou uma rendibilidade de 6,25% no ano passado, enquanto o fundo Corum XL rendeu um retorno de 6,26%. Em ambos os casos, nota a empresa, os resultados superaram os objetivos traçados para o desempenho anual.
O fundo Corum Origin, que investe apenas em imóveis comerciais distribuídos por 13 países da Zona Euro, registou o oitavo ano consecutivo com uma rendibilidade superior a 6%, destaca o comunicado.
No ano passado, a Corum abriu o seu primeiro escritório em Portugal. A sociedade já investiu 60 milhões de euros na compra de 11 imóveis no mercado português. O total de investimento realizado pela Corum em 2019 somou 744 milhões de euros, tendo investido pela primeira vez na Noruega e Lituânia.
Em 2019, a Corum captou 16 mil novos acionistas repartidos pelos dois fundos, sendo que ambos somam já mais de 45 mil acionistas.
José Gavino, diretor da Corum em Portugal, explica, citado no comunicado, os resultados obtidos com "a escolha criteriosa dos imóveis e dos respetivos arrendatários bem como uma gestão dos edifícios feita internamente". "Nos fundos Corum temos um portefólio de imóveis diversificado, quer geograficamente quer pelo sector de atividade, temos imóveis com lojas, escritórios ou hotéis, por exemplo. Evitamos mercados na fase alta do ciclo e privilegiamos mercados mais acessíveis que ofereçam potenciais rendimentos de arrendamento elevados", detalha.
Para este ano, a Corum aponta como meta para o fundo Corum Origin uma rentabilidade de 6%. Já o Corum XL "deverá prosseguir a sua política de investir em países fora da zona euro e vai explorar plenamente as oportunidades oferecidas pelo Brexit", tendo como objetivo de desempenho um retorno de 5%.