Notícia
Fundo soberano da Noruega ganha 75 mil milhões de euros no melhor trimestre de sempre
O fundo soberano norueguês valorizou cerca de 75 mil milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o melhor registo de sempre.
O fundo de pensões do Estado norueguês "engordou" 9,1% entre janeiro e março de 2019, o que equivale a cerca de mais 75 mil milhões de euros. A maior valorização registou-se nas ações, que representam 69,2% dos investimentos do fundo (o que corresponde a cerca de 1,4% das ações mundiais), segundo a informação divulgada esta sexta-feira, 3 de maio.
"Esta é a maior valorização de sempre do fundo num trimestre em coroa norueguesa [kroner, moeda norueguesa]", adiantou Yngve Slyngstad, o presidente executivo do Norges Bank Investment Management, o braço de investimento do Banco Central da Noruega. Em termos percentuais, em 2009, o fundo registou maiores valorizações.
Tal deveu-se à forte recuperação das bolsas no primeiro trimestre deste ano, depois de uma descida significativa no final de 2018. Essa queda fez do ano passado o primeiro do fundo com prejuízos em sete anos.
Em particular os investimentos em tecnologia foram proveitosos para o fundo soberano com um retorno de 17,6%, sendo que as maiores participações estão concentradas na Apple e na Microsoft, cotada que ultrapassou recentemente a barreira de um bilião de dólares em valor de mercado.
Ao todo, as ações deram um retorno de 12,2%, superior ao das obrigações (2,9%) e ao do mercado imobiliário (1,7%). Uma das cotadas que penalizou as contas do fundo soberano foi o Swedbank, o banco sueco que está envolvido num escândalo de lavagem de dinheiro.
Em comunicado, o CEO do fundo admite que, como o fundo é um grande investidor, tem de estar preparado "para grandes flutuações no valor de mercado do fundo em linha com os desenvolvimentos dos mercados de ações mundiais".
"Esta é a maior valorização de sempre do fundo num trimestre em coroa norueguesa [kroner, moeda norueguesa]", adiantou Yngve Slyngstad, o presidente executivo do Norges Bank Investment Management, o braço de investimento do Banco Central da Noruega. Em termos percentuais, em 2009, o fundo registou maiores valorizações.
Em particular os investimentos em tecnologia foram proveitosos para o fundo soberano com um retorno de 17,6%, sendo que as maiores participações estão concentradas na Apple e na Microsoft, cotada que ultrapassou recentemente a barreira de um bilião de dólares em valor de mercado.
Ao todo, as ações deram um retorno de 12,2%, superior ao das obrigações (2,9%) e ao do mercado imobiliário (1,7%). Uma das cotadas que penalizou as contas do fundo soberano foi o Swedbank, o banco sueco que está envolvido num escândalo de lavagem de dinheiro.
Em comunicado, o CEO do fundo admite que, como o fundo é um grande investidor, tem de estar preparado "para grandes flutuações no valor de mercado do fundo em linha com os desenvolvimentos dos mercados de ações mundiais".