Notícia
Fundo soberano da Noruega ganha 25,7 mil milhões no segundo trimestre
O fundo soberano da Noruega soma e segue: após o melhor trimestre de sempre, o fundo de pensões conseguiu continuar a registar ganhos no segundo trimestre.
O fundo de pensões do Estado norueguês "engordou" 3% durante o segundo trimestre, após o primeiro trimestre de 2019 ter sido o melhor de sempre. Ao todo, o fundo soberano arrecadou 25,7 mil milhões de euros entre abril e junho deste ano.
O fundo da Noruega, avaliado em cerca de um bilião de dólares, conseguiu ultrapassar a volatilidade dos mercados no segundo trimestre com um resultado positivo. Contudo, o segundo trimestre não inclui a queda acentuada das bolsas que julho e agosto têm presenciado numa altura em que os investidores se afastam de ativos de risco para se focarem em ativos de refúgio.
De acordo com o comunicado do fundo soberano, as participações que tem em obrigações valorizaram 3,1%, as ações 3% e o imobiliário 0,8% no segundo trimestre. Ao todo, o fundo tem 69,3% do capital em ações - o que corresponde a 1,4% do total dos títulos que existem no mundo -, 28% em obrigações e 2,7% em imobiliário.
"A incerteza sobre o comércio mundial e o crescimento económico condicionaram os retornos inicialmente, mas os mercados subiram no final do período em parte devido à perspetiva de que houvesse uma política monetária mais expansionista nos mercados desenvolvidos", explicou o vice-presidente da equipa de gestão do Norges Bank (Banco Central da Noruega), o qual gere o fundo, em comunicado.
O fundo, que foi constituído com o dinheiro do petróleo da Noruega, conseguiu recuperar as perdas de 2018 - o primeiro ano de prejuízos em sete anos - no primeiro semestre deste ano, mas o segundo semestre deverá ser mais complicado dada a turbulência dos mercados nos últimos dois meses à medida que entrou na agenda mediática o risco de recessão. Este medo está a levar os investidores para as obrigações soberanas.
Não é por isso de estranhar que, de acordo com as contas disponibilizadas, o fundo tenha mais de 60,3 mil milhões de euros em obrigações com juros negativos, o que equivale a cerca de um quarto dos investimentos em rendimentos fixos. Esta nova realidade no mercado de obrigações tenderá a colocar pressão no fundo soberano da Noruega cujo objetivo é ter um retorno anual real de 3%.
No final do segundo trimestre, as maiores participações do fundo estavam concentradas nas tecnológicas norte-americanas: a Microsoft, a Apple e a Amazon. A maior parte das obrigações são dos EUA, seguidas do Japão e da Alemanha (estes dois últimos já têm juros negativos no mercado secundário).
Entre abril e junho, o Governo norueguês adicionou mais 600 milhões de euros ao fundo, menos do que os 800 milhões de euros depositados no primeiro trimestre.
Entre janeiro e março, o fundo ganhou 75 mil milhões de euros, o maior avanço num só trimestre. Tal deveu-se à forte recuperação das bolsas no primeiro trimestre deste ano, depois de uma descida significativa no final de 2018. Foram as cotadas tecnológicas a dar o maior retorno (17,6%) no arranque de 2019.
O fundo da Noruega, avaliado em cerca de um bilião de dólares, conseguiu ultrapassar a volatilidade dos mercados no segundo trimestre com um resultado positivo. Contudo, o segundo trimestre não inclui a queda acentuada das bolsas que julho e agosto têm presenciado numa altura em que os investidores se afastam de ativos de risco para se focarem em ativos de refúgio.
"A incerteza sobre o comércio mundial e o crescimento económico condicionaram os retornos inicialmente, mas os mercados subiram no final do período em parte devido à perspetiva de que houvesse uma política monetária mais expansionista nos mercados desenvolvidos", explicou o vice-presidente da equipa de gestão do Norges Bank (Banco Central da Noruega), o qual gere o fundo, em comunicado.
O fundo, que foi constituído com o dinheiro do petróleo da Noruega, conseguiu recuperar as perdas de 2018 - o primeiro ano de prejuízos em sete anos - no primeiro semestre deste ano, mas o segundo semestre deverá ser mais complicado dada a turbulência dos mercados nos últimos dois meses à medida que entrou na agenda mediática o risco de recessão. Este medo está a levar os investidores para as obrigações soberanas.
Não é por isso de estranhar que, de acordo com as contas disponibilizadas, o fundo tenha mais de 60,3 mil milhões de euros em obrigações com juros negativos, o que equivale a cerca de um quarto dos investimentos em rendimentos fixos. Esta nova realidade no mercado de obrigações tenderá a colocar pressão no fundo soberano da Noruega cujo objetivo é ter um retorno anual real de 3%.
No final do segundo trimestre, as maiores participações do fundo estavam concentradas nas tecnológicas norte-americanas: a Microsoft, a Apple e a Amazon. A maior parte das obrigações são dos EUA, seguidas do Japão e da Alemanha (estes dois últimos já têm juros negativos no mercado secundário).
Entre abril e junho, o Governo norueguês adicionou mais 600 milhões de euros ao fundo, menos do que os 800 milhões de euros depositados no primeiro trimestre.
Entre janeiro e março, o fundo ganhou 75 mil milhões de euros, o maior avanço num só trimestre. Tal deveu-se à forte recuperação das bolsas no primeiro trimestre deste ano, depois de uma descida significativa no final de 2018. Foram as cotadas tecnológicas a dar o maior retorno (17,6%) no arranque de 2019.