O índice de Standard & Poor’s 500 caiu 1,17% para 1.205,35 pontos e o Dow Jones recuou 0,84% para 11.766,26 pontos. O tecnológico Nasdaq depreciou 1,26% para 2.523,14 pontos. Isto num dia de fracos volumes de negociação. O volume de acções negociadas foi de 2,1 biliões, o que compara com um volume médio dos últimos seis meses de 4,3 biliões.

Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), disse hoje que a economia continua a enfrentar riscos substanciais e referiu que a lei o proíbe de reforçar as compra de obrigações para combater o contágio da crise orçamental. Além disso, a agência noticiosa Dow Jones reportou que os ministros da União Europeia não terá conseguido consenso no sentido de aprovar o tecto máximo para o valor dos fundos de resgate temporários e permanentes.

“Muito gente apela ao BCE para intervir e a comprar mais obrigações soberanas, mas essa é a instituição errada para o fazer”, disse o gestor de fundos do Wells Fargo, Brian Jacobsen, à Bloomberg. “Eles querem permanecer independentes e se querem manter alguma credibilidade enquanto combatentes face à inflação, precisam de os países a juntar-se” ao FMI para financiarem os programas de resgate europeus.

O sector da banca foi o que mais pressionou nos Estados Unidos, com o Bank of America a negociar abaixo dos cinco dólares por acção pela primeira vez desde Março de 2009. O “Wall Street Journal” reportou hoje que a Reserva Federal estará a preparar-se para aceitar a reforma regulativa proposta pela Comissão de Basileia para a banca.

O Bank of America encerrou a sessão a descer 4,13% para 4,985 dólares por acção e o Citigroup perdeu 4,65% para 24,82 dólares, enquanto o JP Morgan recuou 3,73% para 30,70 dólares.

A tendência negativa estendeu-se a outros sectores, com a cotada de cuidados pessoas Johnson & Johnson a recuar 1,20% para 63,53 dólares, a General Motors a recuar 5,46% para 19,05 dólares e a Mc Donalds a depreciar 0,26% para 97,24 dólares.