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Wall Street animada por queda dos pedidos de subsídio de desemprego

As bolsas norte-americanas abriram a sessão a negociar em alta, animadas pelo relatório dos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos, que registaram uma queda na semana passada.

02 de Fevereiro de 2012 às 14:36
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Os principais índices norte-americanos abriram a sessão a negociar em terreno positivo, a reflectir o optimismo dos investidores em torno dos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos.

O número de pedidos de subsídio de desemprego caiu em 12 mil face à semana anterior, para 367 mil, pedidos durante a semana que terminou a 27 de Janeiro, segundo os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho, citados pela Bloomberg.

Um número que compara com os 371 mil pedidos para que apontavam as estimativas dos analistas inquiridos pela agência noticiosa.

Também os dados positivos revelados por algumas empresas dos Estados Unidos estiveram a animar os mercados norte-americanos na abertura. O lucro da Mastercard ultrapassou as previsões dos analistas no quarto trimestre de 2011, impulsionado pela utilização, cada vez maior, de cartões de débito e crédito.

O índice S&P 500 valoriza 0,17% para 1.326,34 pontos, e o índice tecnológico Nasdaq ganha 0,19% para 2.853,67 pontos. O índice industrial Dow Jones aprecia-se em 0,11% para 12.730,39 pontos.

Saiu também o dado da produtividade dos trabalhadores norte-americanos, a qual aumentou, no quarto trimestre, a um ritmo mais lento do que nos anteriores três meses.

A Qualcom, maior fabricante do mundo de chips para telemóveis, avança 4,6% após ter revisto em alta os seus objectivos de vendas e lucros. A Green Mountain Coffee Roasters sobe 22%, após o seu lucro ter ultrapassado as estimativas dos analistas.

Já a Dow Chemical, maior fabricante de químicos dos Estados Unidos, desliza 2,3%, a reflectir uma perda inesperada. Também a Viacom recua 4,9% dado que o seu lucro diminuiu 65%.

“A maneira como um cliente me descreveu a situação foi que os Estados Unidos eram a melhor casa numa rua de casas más”, disse Kully Samra, gestor do Charles Schawab Corp., à Bloomberg. “O emprego é algo que irá começar a melhorar. Está a acontecer lentamente, mas está a acontecer, e isso está a ser a questão chave”, concluiu o analista.

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