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Wall Street animada pelo resultado da primeira volta das presidenciais em França

As bolsas norte-americanas abriram em alta, sustentadas pela perspectiva de que o centrista Emmanuel Macron venha a ser o próximo presidente francês.

Reuters
24 de Abril de 2017 às 14:47
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O Dow Jones segue a somar 0,98% para 20.749,28 pontos, e o Standard & Poor’s 500 avança 1% para 2.372,21 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite está a ganhar 1,09% para 5.974,70 pontos.

 

Os investidores estiveram cautelosos na sessão de sexta-feira, perante a primeira volta das presidenciais em França, este domingo 23 de Abril, mas hoje estão a reagir animadamente à perspectiva de que Macron – que vai à segunda volta, a 7 de Maio, com a candidata de extrema-direita Marine Le Pen – seja o próximo presidente do país.

 

Le Pen, recorde-se, quer que França saia da União Europeia (Frexit) e visa combater a imigração, ao passo que Macron, um empenhado globalista, pretende ajudar a estabilizar a UE.

Nas praças europeias os ganhos são mais acentuados, com a Bolsa de Paris a disparar quase 5% e o índice da praça de Frankfurt em máximos históricos.

 

Entretanto, os investidores continuam à espera que novidades sobre a reforma fiscal da Administração Trump.

 

Na passada sexta-feira, o sector financeiro esteve a ter um bom desempenho, animado pela perspectiva de estar para breve o tão prometido plano de reforma fiscal de Trump.

 

Donald Trump disse à Associated Press que na próxima quarta-feira, 26 de Abril, iria anunciar um "vasto" pacote de reformas tributárias, mas a Casa Branca depois veio flexibilizar o calendário numa nota enviada à CNBC.

 

Mas, logo no dia a seguir, sábado, Trump voltou a avançar a mesma data na sua conta de Twitter. Com efeito, o presidente tweetou que planeia anunciar uma "vasta" reforma fiscal no dia 26.

 

Na quinta-feira passada, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, avançou também que o plano de reforma tributária progrediu. Os comentários de Mnuchin aliviaram os receios de que a agenda fiscal de Trump estivesse a vacilar, especialmente depois de Mnuchin, no início da semana, ter admitido atrasos na reforma fiscal dos EUA, após o fracasso na substituição do Obamacare.

 

Entretanto, existe a possibilidade de os serviços governamentais paralisarem a partir do próximo sábado, 29 de Abril, se o Congresso não aprovar o decreto de financiamento do governo até ao dia 28.

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