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Senado dos EUA aprova projeto de lei que pode expulsar empresas chinesas de Wall Street
Depois de a Nasdaq ter apertado as restrições para os novos IPO, agora foi a vez de o Senado norte-americano aprovar um projeto de lei que obriga as empresas chinesas a seguirem as regras contabilísticas do país. Caso contrário, podem ser expulsas de bolsa.
O Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei que pode banir muitas empresas chinesas dos índices bolsistas norte-americanos, caso não sigam as regras de contabilidade impostas no país. Agora, falta ser também aprovado na Câmara dos Representantes até chegar a Donald Trump.
"Eu não quero entrar numa nova guerra fria. Aquilo que eu quero, e acho que queremos todos nós no Senado, é que a China cumpra as regras impostas no nosso país", disse o senador republicano do Louisiana, John Kennedy, após a aprovação do texto legal, citado pelo Market Watch.
A nova legislação exige que uma empresa seja impedida de ser cotada numa bolsa de valores dos Estados Unidos, se não cumprir as auditorias do conselho de contabilidade norte-americano durante, pelo menos, três anos consecutivos. As auditorias têm de ser feitas pelo Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB), o órgão sem fins lucrativos que supervisiona as empresas americanas que querem entrar na bolsa norte-americana.
O "Holding Foreign Companies Accountable Act", um projeto de lei submetido a votação pelo senador Kennedy, exige ainda que as empresas divulguem se pertencem ou se são controladas por um governo estrangeiro de forma direta ou indireta. O parecer foi votado favoravelmente de forma unânime por democratas e republicanos.
"Eu não quero entrar numa nova guerra fria. Aquilo que eu quero, e acho que queremos todos nós no Senado, é que a China cumpra as regras impostas no nosso país", disse o senador republicano do Louisiana, John Kennedy, após a aprovação do texto legal, citado pelo Market Watch.
O "Holding Foreign Companies Accountable Act", um projeto de lei submetido a votação pelo senador Kennedy, exige ainda que as empresas divulguem se pertencem ou se são controladas por um governo estrangeiro de forma direta ou indireta. O parecer foi votado favoravelmente de forma unânime por democratas e republicanos.