Notícia
Saída da Exxon do Dow Jones 30 deixa índice quase órfão de petrolíferas
A próxima mudança no Dow Jones 30 vai ditar a saída da petrolífera norte-americana, numa altura em que está a ser fortemente penalizada pela pandemia. Agora, sobra apenas a Chevron neste lote.
Em 2013, a Exxon Mobil era a empresa mais valiosa dos Estados Unidos com um capitalização de 415 mil milhões de dólares. A partir do próximo dia 31 de agosto, nem no lote das 30 empresas com mais influência no Dow Jones, ponderado pelo preço das ações, vai ter lugar. Assim, o índice ficará apenas com uma petrolífera: a Chevron.
A Exxon Mobil era a empresa mais antiga deste lote restrito, tendo ingressado em 1928, na altura ainda com o nome Standard Oil of New Jersey. A queda da empresa tem sido notória, se tivermos em conta que, em sete anos, o seu valor de mercado encolheu cerca de 235 mil milhões de dólares para menos de 180 mil milhões.
Estas mudanças no índice norte-americano espelham a perda de influência que este setor tem tido em Wall Street. Mesmo no S&P 500, o índice de referência para o país, o peso das petrolíferas não chega aos 2,5%, deixando este setor como o menos influente entre os onze tipos de indústria representados.
Tal representa uma queda considerável, uma vez que no final de 2011, as petrolíferas norte-americanas representavam 12% do S&P 500, de acordo com o analista Howard Silverblatt, citado pelo The Wall Street Journal.
Este setor é o que está a ter o pior desempenho no S&P 500 este ano, com uma desvalorização de cerca de 40%, enquanto que o índice total acumula um ganho superior a 6%, em 2020. Mas a sua má prestação não se deve apenas à pandemia, porque também em 2018 e 2019 o setor petrolífero foi o pior "performer".
Uma das razões centra-se no preço do crude WTI (West Texas Intermediate), que este ano desvalorizou cerca de 30% e vale agora pouco mais de 40 dólares por barril. Este ano, devido ao eclipse da procura, esta matéria-prima chegou a negociar em patamares negativos, pela primeira vez na sua história.
Este ano, as ações da Exxon desvalorizaram cerca de 40%, enquanto a última resistente, a Chevron, viu os seus títulos perderem 29% do valor. A Exxon registou prejuízos nos dois primeiros trimestres de 2020, algo que não acontecia há mais de 20 anos.
Estas mudanças no Dow Jones 30 acontecem porque a Apple vai descer 17 lugares no ranking das mais influentes, após o seu "stock split".
Assim sendo, a Salesforce.com vai substituir a Exxon Mobil, a Amgen vai ocupar o lugar da Pfizer e a Honeywell International vai entrar para o lote das 30 mais influentes, no lugar da Raytheon Technologies. As alterações irão ter lugar na abertura de Wall Street, no dia 31 de agosto.
A Exxon Mobil era a empresa mais antiga deste lote restrito, tendo ingressado em 1928, na altura ainda com o nome Standard Oil of New Jersey. A queda da empresa tem sido notória, se tivermos em conta que, em sete anos, o seu valor de mercado encolheu cerca de 235 mil milhões de dólares para menos de 180 mil milhões.
Tal representa uma queda considerável, uma vez que no final de 2011, as petrolíferas norte-americanas representavam 12% do S&P 500, de acordo com o analista Howard Silverblatt, citado pelo The Wall Street Journal.
Este setor é o que está a ter o pior desempenho no S&P 500 este ano, com uma desvalorização de cerca de 40%, enquanto que o índice total acumula um ganho superior a 6%, em 2020. Mas a sua má prestação não se deve apenas à pandemia, porque também em 2018 e 2019 o setor petrolífero foi o pior "performer".
Uma das razões centra-se no preço do crude WTI (West Texas Intermediate), que este ano desvalorizou cerca de 30% e vale agora pouco mais de 40 dólares por barril. Este ano, devido ao eclipse da procura, esta matéria-prima chegou a negociar em patamares negativos, pela primeira vez na sua história.
Este ano, as ações da Exxon desvalorizaram cerca de 40%, enquanto a última resistente, a Chevron, viu os seus títulos perderem 29% do valor. A Exxon registou prejuízos nos dois primeiros trimestres de 2020, algo que não acontecia há mais de 20 anos.
Estas mudanças no Dow Jones 30 acontecem porque a Apple vai descer 17 lugares no ranking das mais influentes, após o seu "stock split".
Assim sendo, a Salesforce.com vai substituir a Exxon Mobil, a Amgen vai ocupar o lugar da Pfizer e a Honeywell International vai entrar para o lote das 30 mais influentes, no lugar da Raytheon Technologies. As alterações irão ter lugar na abertura de Wall Street, no dia 31 de agosto.
A média do índice Dow Jones é ponderada pelo preço das ações, o que significa que os títulos com o maior valor têm maior ponderação. Já o S&P 500, por outro lado, é baseado na capitalização de mercado, pelo que não irá sofrer qualquer alteração.