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Rodrigues da Silva considera que entrega de declaração de rendimentos é uma "remoção de direitos"

Paulo Rodrigues da Silva, é um dos ex-gestores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que falhou a entrega de declaração de património no Tribunal Constitucional.

Pedro Elias
31 de Março de 2017 às 13:30
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Paulo Rodrigues da Silva, o novo presidente da bolsa, foi um dos administradores da CGD que não entregou a declaração de património ao Tribunal Constitucional. Uma decisão que justifica com o facto de ter aceite as suas responsabilidades no "entendimento de não ser um gestor público" e quando as condições se alteraram decidiu sair, por não estar disposto àquilo que considera ser uma "remoção de direitos".


"Aceitei a responsabilidade de ser administrador da CGD no entendimento de não ser gestor público. Essas condições alteraram-se", adiantou Paulo Rodrigues da Silva. O agora presidente da bolsa de Lisboa argumenta que considera a entrega da declaração de rendimentos ao Tribunal Constitucional uma "remoção de direitos de liberdade pessoal" e não está disposto a isso.


O presidente da Euronext, Paulo Rodrigues da Silva, é um dos ex-gestores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que falhou a entrega de declaração de património no Tribunal Constitucional. Além Paulo Rodrigues da Silva, também Emídio Pinheiro, Henrique Menezes, Herbert Walter e Angel Corcóstegui não entregaram a declaração de património.


Rodrigues da Silva adiantou ainda que entregou a declaração internamente, para análise de várias entidades, apenas não aceite que esta fique disponível para a consulta de qualquer cidadão, daí ter falhado esta entrega. "Não estou disposto a isso. Não quero", rematou.

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