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REITs podem captar 7 mil milhões para Portugal em cinco anos

Olhando à dinâmica do mercado das sociedades imobiliárias cotadas em Espanha, o panorama parece promissor para Portugal, analisam a Prime Yield e a Gloval. O mercado português pode captar até 7 mil milhões.

Miguel Baltazar
06 de Junho de 2019 às 13:35
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Passo a passo, os Real Estate Investment Trusts (REITs) estão a chegar a Portugal. E com eles, num horizonte de cinco anos, podem chegar 25 cotadas com um valor de mercado acima dos 7 mil milhões de euros, preveem a Prime Yield e a DLA Piper.

"Se em Portugal, o mercado das SIGIs (as REITs portuguesas) conseguir estabelecer-se com um dimensão de cerca de um terço de Espanha, que é a proporção existente atualmente entre o volume de investimento imobiliário comercial nos dois mercados (de 11,8 mil milhões de euros para 3,5 mil milhões de euros) poderemos estar a falar de um universo, em cinco anos, de cerca de 25 cotadas para uma capitalização bolsista acima dos 7 mil milhões de euros", comenta Nelson Rêgo, CEO da Prime Yield e responsável pela área avaliação de fundos de investimento na Gloval, no comunicado enviado à imprensa.

Esta é uma das conclusões presentes no recém-lançado guia de investimento dirigido aos investidores que pretendem integrar este tipo de veículos na Península Ibérica.

"As SOCIMIs (designação das SIGI em Espanha) são um verdadeiro sucesso em Espanha e, em 6 anos, fizeram disparar o investimento internacional no mercado imobiliário do país. São hoje mais de 70 entidades cotadas em Bolsa com um valor de capitalização acima dos 23 mil milhões euros", compara Nelson Rêgo.

O CEO da Prime Yield sublinha as vantagens de ter um regime equiparável nos dois países. "Mesmo com as respetivas nuances e os ritmos próprios de cada país, ser permitido investir através de sociedades imobiliárias cotadas em ambos os países pode abrir o mercado a uma nova vaga de investimento com foco pan-ibérico", defende. Portugal, ganha escala. Espanha, ganha novos investidores, diz.

No mercado português, os níveis de crescimento do mercado imobiliário mantêm-se "bastante dinâmicos" e os indicadores "robustos", defendem as empresas autoras do estudo, antecipando "um ano novamente forte". Isto, apesar de preverem que os níveis de investimento se tornem mais ligeiros comparativamente a 2018, ano em que foram transacionados ativos de grande dimensão e atingidos diversos recordes quer no investimento quer na ocupação e também nos preços.

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